A frente comum emitiu novo pré-aviso de greve que, na prática, vai esticar o atual estado de paralisação até ao dia 28 de novembro. Mesmo nos portos de Leixões e Sines, onde a contestação tem sido reduzida, serão sentidos os efeitos da contestação laboral.
De domingo a quarta-feira, quase todos os portos nacionais irão parar. Os Sindicato apresentaram um pré-aviso de greve que engloba vários dias de luta, com realce para as paragens de 24 horas decretas para entre os dias 10 e 13. No dia 14, os trabalhadores dos portos irão associar-se à greve geral convocada pela CGTP, sendo de prever que nesse dia até em Leixões e Sines serão sentidos os efeitos da contestação laboral.(Parte do texto acima foi retirado da noticia Aqui)
O clima de descontentamento é devido ao elevado nível de desemprego, de precariedade laboral e de insegurança no emprego.
A prática do Governo tem sido de anti diálogo com os sindicatos, privilegiando única e exclusivamente os patrões e tendo um comportamento fortemente negativo para com a actividade sindical.
A postura do governo de não honrar os compromissos a que qualquer governo democrático se obriga, designadamente ao não pretender reconhecer aos sindicatos organizados na Frente Comum Sindical Marítimo-Portuária, o estatuto de parceiros sociais, a não ser unicamente para dar conhecimento das suas decisões, recusando-se a reunir com estes, não obstante os respectivos sindicatos portuários representarem mais de 80% do universo dos trabalhadores portuários portugueses, que são afinal, os destinatários da Lei.
A total falsidade dos motivos que foram sendo invocados no referido DRAFT do Governo para “justificar” o prepotente aproveitamento da actual conjuntura económica e social, de cujas alterações normativas resultará o desemprego de centenas de trabalhadores portuários efectivos, com a agravante de tal projecto sustentar que, com estas alterações se visa proporcionar a outros trabalhadores o desempenho de variadas funções e tarefas que – apesar de continuarem a fazer parte integrante da operação portuária, tal como se encontra expressamente definida por lei – deixariam, com esse artificioso fundamento, de poder ser prestadas pelos trabalhadores portuários que sempre as foram assegurando com permanente disponibilidade e com eficiência e produtividade imbatíveis.Pode ver os pré-avisos aqui mostramos tambem
2 comentários:
Caros Amigos e Companheiros:
Vejo que o descontentamento é mesmo total!!!
Onde estão os pré avisos de greve dos portos de Viana e Sines(XXI)?!
Saudações Sindicais
FGOMES
09 de Outubro de 2012.
Senhor Fernando Gomes,
acho que só falta do porto de Viana.
Pelo que me pareceu.
Cumprimentos
O.Miguel08
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