27 de fevereiro de 2014

Rolls Royce, projecta navios não tripulados

Na era dos drones, a  divisão de desenvolvimento, "Blue Ocean", da Rolls- Royce, está projectando navios de carga não tripulados. Navios-drone serão mais seguros, mais económicos e menos poluentes, além disso os marinheiros humanos pesam no navio, ocupam espaço, custam dinheiro e são os principais responsáveis pelos acidentes.
A Rolls Royce acredita que em dez anos deverá conseguir alterar a legislação atual, que proíbe as viagens de navios sem humanos. A outra guerra que deverá travar será com os sindicatos de marinheiros e com as tripulações para que os consiga dispensar de vez.
A equipe de desenvolvimento, "Blue Ocean", da Rolls Royce, pensa que estão reunidos  os requesitos tecnológicos, que permitem o desenvolvimento deste projecto. No seu escritório em Alesund, Noruega, a Blue Ocean, criou um prótotipo de uma ponte de comando de um navio que simula a visão de 360º graus. Este tipo de simulador poderá num futuro servir para comandar os navios a partir de terra.

 

25 de fevereiro de 2014

Ana Paula Vitorino vê ligação entre porto de Aveiro e Espanha como essencial

Ana Paula Vitorino, ex-secretária de Estado dos Transportes, esteve na Convenção "Um Novo Rumo para Portugal", uma iniciativa do Partido Socialista de Aveiro, evento no qual considerou "essencial ligar o porto de Aveiro a Espanha".
A antiga governante socialista criticou as opções do atual governo, em particular com as linhas orientadoras do estudo "Infraestruturas Estratégicas de Valor Acrescentado (IEVA)".
"Todas as propostas que este Governo apresenta aos portugueses, para ultrapassar a crise, são de pouca seriedade, porque assentam em pressupostos que as próprias instituições que nos ajudam, já as rejeitam" disse Ana Paula Vitorino, referindo o estudo IEVA "que apresenta soluções técnicas sem estudos económicos".
A ex-secretária de Estado deu como exemplo dois projetos nacionais que concorrem entre eles e que passam pelo distrito de Aveiro: "um é a modernização da Linha da Beira Alta, que não sabemos o que é, que custará 900 milhões de euros, e o outro é o 'eixo' Aveiro - Salamanca que custará 2,1 mil milhões e, como é mais caro, o governo coloca-o no campo das possibilidades, no futuro. Isto não é ser sério."

Nomes





2013 foi o melhor ano de sempre nos portos nacionais

Os sete principais portos do continente registaram, em 2013, “o maior valor anual de sempre” de mercadorias movimentadas, anunciou o IMT – Instituto da Mobilidade e Transportes. No total, atingiu-se cerca de 79,3 milhões de toneladas movimentadas, a que corresponde um aumento de 16,7 por cento em relação a 2012. O crescimento mais significativo registou-se no porto de Sines, (+27,8%), seguindo-se o porto de Aveiro, Figueira da Foz e Setúbal, com taxas de crescimento de 19,2 por cento, 18 por cento e 15,7 por cento, respetivamente.
Nos portos de Lisboa e de Leixões estes indicadores são de 8,2 por cento e 3,4 por cento, respetivamente. No posicionamento relativo destaca-se o porto de Sines cujo movimento global representa 46,1 por cento do total dos portos em análise, tendo reforçado essa posição, aumentando 4,1 pontos percentuais relativamente a 2012.
Já o movimento de contentores registou “uma evolução ainda mais expressiva”, refere o IMT, com um aumento em TEU de 25,8 por cento, relativamente a 2012, “sublinhando-se, para este indicador, a contribuição do porto de Sines, com 68,3 por cento e do porto de Setúbal com 43 por cento”.
Ao nível do número de navios que escalaram os principais portos do Continente, verificou-se um crescimento de 8,1 por cento, associado a um aumento de 18,3 por cento em GT (Gross Tonnage).
O aumento global da carga movimentada reflete aumentos em todas as classes, sendo mais significativo o registado na carga geral, com um aumento de 28,4 por cento relativamente a 2012 (com a carga contentorizada a crescer +30,8%), sendo que os granéis líquidos cresceram 15 por cento e os sólidos 1,5 por cento.

22 de fevereiro de 2014

Caixas e caixotes

Caixas e caixotes para embarcar, mais fotos no nosso facebook.

PSA Sines inicia obras de expansão do Terminal de Contentores (TXXI)

A PSA Sines iniciou em Janeiro as obras de expansão do Terminal de Contentores de Sines (TXXI) que irá aumentar a capacidade do terminal de 1.100.000 TEU (twenty equivalent unit) para 1.700.000 TEU por ano. Com um investimento total de 89 milhões de euros (Fase 2), o cais irá aumentar de 730 para 940 metros de extensão, crescendo 210 metros.
Serão instalados mais 3 pórticos de cais super post-panamax, com capacidade para movimentar 24 fiadas de contentores a bordo dos navios de última geração de 18.000 e 19.000 TEU. O cais ficará preparado para operar em simultâneo dois destes navios de maior porte, uma vez que ficará com comprimento suficiente para dois navios de 400 metros cada e 9 pórticos no total.
O parque será também ampliado para uma área total de 36,4 hectares e ficará equipado com mais 28 conjuntos de tractor/trailer e mais 11 gruas de parque (E-RTG). Ficará, assim, com um total de 64 conjuntos de tractor/trailer e de 26 gruas de parque (RTG + E-RTG).
A fase de construção deverá estar terminada no final do corrente ano, sendo disponibilizadas por fases para operação ainda durante a construção. Nesta lógica, o primeiro dos três novos pórticos de cais deverá já ser entregue durante o próximo verão.
Com a conclusão desta fase de expansão, que cumpre o contratualmente previsto, o TXXI deverá empregar directamente cerca de 800 pessoas. 

Governo apresentou plano de reforma dos portos à troika

Relatório da Comissão Europeia referente à décima avaliação da ajuda a Portugal refere que o plano vai ser colocado em consulta pública.
A Comissão Europeia diz que o Governo português apresentou um plano de reforma dos portos durante a décima avaliação da ajuda a Portugal mas que, para já, o documento mantém-se em segredo. Isto porque, segundo Bruxelas, será publicado "depois de colocado em consulta para avaliação pelas partes interessadas".
A Comissão Europeia diz que a divulgação deste relatório irá contribuir para "um elevado nível de transparência e mostra o empenhamento do Governo neste sector".
O relatório salienta a redução de taxas como a TUP Carga mas critica o ritmo das mudanças que "estão a avançar mais lentamente do que o previsto" e refere a importância de avançar com reformas no sector portuário.
portosdeportugal 

17 de fevereiro de 2014

Porto de Lisboa: Operadores portuários e sindicato de Estivadores chegaram a acordo

Boas notícias para o porto de Lisboa: os operadores portuários e o sindicato dos Estivadores chegaram a acordo na sexta-feira para terminar com a greve dos trabalhadores.
O Sindicato de Estivadores decidiu no último dia de janeiro prolongar as greves no Porto de Lisboa até ao dia 24 de fevereiro após um plenário com os trabalhadores, em protesto contra o recurso a trabalhadores precários na carga e descarga de navios depois de terem sido despedidos 47 profissionais em 2013.
"Na sexta-feira houve uma reunião com o Sindicato dos Estivadores, com os operadores portuários e também com a participação da IDC [Conselho Internacional de Estivadores, no qual está filiado o Sindicato dos Estivadores português]", acrescentou João Carvalho.
"O resultado foi bastante positivo porque iniciou-se uma concertação e chegou-se a acordo entre operadores e sindicato", disse o presidente do IPTM, adiantando que na segunda-feira haverá um plenário para o levantamento da paralisação.
Os operadores e o sindicato iniciaram "um processo de negociação" que irá decorrer "até setembro", altura em que deverá estar concluído "o novo acordo coletivo" de trabalho".
A reunião, que durou cerca de seis horas e decorreu no Instituto da Mobilidade e dos Transportes, contou a presença do IDC - International Dockworkers Council, que segundo João Carvalho, teve também um papel importante para a chegada de um acordo para a "paz social".
Neste encontro, todos realçaram a importância "da nova lei do trabalho portuário", em vigor há um ano, "ser respeitada", disse.
cargo 

15 de fevereiro de 2014

Portos-Cidades Globais: o Caso de Roterdão/Amesterdão

No seu novo estudo publicado na edição de Agosto de 2013, do programa das Cidades-Porto da OCDE, Olaf Merk e Theo Notteboom, avaliam os principais desafios no desenvolvimento das cidades-porto. Os respectivos estudos incidiram sobre diversos portos europeus, nomeadamente, Roterdão e Amesterdão, neste caso concreto. Esta avaliação analisa a dinâmica de cada um deles e sugere recomendações importantes e relevantes para superar esses desafios e aumentar os impactos positivos dos portos nos seus territórios.
?Começaram por analisar, que os portos de Roterdão e Amesterdão, tiveram um bom desempenho em muitos indicadores portuários, com um crescimento médio anual de 4,4% para Roterdão e de 4% para Amesterdão, durante o período de 2002-2011, onde ambos conseguiram aumentar as suas quotas de mercado, Roterdãomaioritariamente no movimento de contentores e Amesterdão na carga a granel.
Roterdão é o segundo maior hub do mundo em contentores e graneis sólidos, com um planeamento estratégico e uma optimização do porto excelentes, desenvolve a expansão de novos terminais (Maasvlakte 2), tem uma gestão ambiental adaptada às alterações climáticas e é uma excelente porta de entrada para a Europa. Amesterdão é, por sua vez, admirada pela reestruturação das áreas portuárias em atractivos urbanos, por optimizar fluxos de tráfego e ainda ter capacidade para se expandir para oeste. É um importante hub para petróleo, cacau e aço.
Merk e Notteboom afirmam que apesar de serem portos eficientes com um crescimento notável e fontes de receitas públicas, os impactos económicos directos não se traduzem em criação de mais emprego. São especializados em diversos sectores, o que leva a que haja uma taxa de emprego relativamente baixa. Os impactos económicos indirectos na economia nacional são baixos, no caso de Roterdão, mais do que para os restantes portos da Europa que fazem parte do seu cluster marítimo. Em Amesterdão foram também encontradas algumas ligações similares intersectoriais. As repercussões económicas positivas estendem-se a outros países, e com a possibilidade demelhoramento de vias terrestres alemãs e da infra-estrutura ferroviária, poderiam vir aaumentar o número de spillovers, de indústrias que estão intimamente ligadas ao seu funcionamento.

12 de fevereiro de 2014

Mais um dos grandes para levar pacotão




Limpeza de porão com carbonato

Limpeza do navio que trouxe carbonato, com a utilização de máquina de pá a bordo. Mais fotos no nosso facebook .




Porto de Viana do Castelo: Acessibilidades ao porto de mar devem ser prioridade

A Comunidade Portuária de Viana do Castelo, a Administração do Porto de Viana do Castelo e a Câmara Municipal vão enviar ao Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, ao Presidente da CCDR-Norte e ao Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado um memorando onde pedem que sejam priorizadas as acessibilidades marítimas ao porto de mar, os meios de elevação do porto comercial e os acessos rodoviários ao porto de Viana do Castelo.
As conclusões surgem depois de uma reunião onde foi analisado o Relatório Final do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado. Na reunião foi lamentado que os acessos rodoviários ao porto comercial deveriam ter uma maior importância.
As três prioridades para o porto de Viana do Castelo, segundo as entidades que estiveram reunidas, passam então por três pontos essenciais: as acessibilidades marítimas ao Porto de Viana do Castelo; os meios de elevação do Porto Comercial; e os acessos Rodoviários ao porto de Viana do Castelo.
“Os acessos rodoviários são fundamentais para o reforço da capacidade operacional e para garantir o crescente aumento de movimento do porto comercial de Viana do Castelo, em especial nas exportações, derivado da dinâmica comercial da EUROPAC (fábrica de papel), ENERCON (fábrica de aerogeradores eólicos), da atividade da nova fábrica de cabos marítimos EURONET e ainda da carga e descarga de diversos graneis sólidos”, explicam as entidades em questão.
cargo 

9 de fevereiro de 2014

Estiva desde sempre

O estivador é o técnico responsável pela colocação, retirada e/ou arrumação de cargas nos porões ou sobre o convés de embarcações principais e auxiliares, mesmo que estas não sejam autopropulsadas.
As fotos que se seguem mostram um pouco a história da estiva praticamente desde o seu início até aos tempos mais modernos.
                     

8 de fevereiro de 2014

Vídeo que mostra o momento em que navio parte ao meio

Um navio de fertilizantes partiu-se em dois no dia 5 de fevereiro, depois de bater numa parede mar ao largo da costa sudoeste da França com ventos fortes.marineinsight
   

6 de fevereiro de 2014

Portos de Aveiro e Figueira da Foz com o melhor registo de sempre em mercadorias

Os portos de Aveiro e da Figueira da Foz tiveram, em 2013, o melhor registo de sempre em mercadorias movimentadas, anunciou hoje a administração dos dois portos.
O Porto de Aveiro "suplantou o recorde verificado em 2010", registando quase quatro milhões de toneladas de mercadorias movimentadas, o que significa um "crescimento de 19,7% em relação a 2012".
O movimento ferroviário "foi um dos grandes impulsionadores do porto, com um movimento de 613 mil toneladas", apresentando uma taxa de crescimento anual "na ordem dos 45%".
O Porto da Figueira da Foz suplantou, pela primeira vez, os dois milhões de toneladas de mercadorias movimentadas, em 2013, crescendo 16,6% face a 2012 e 27% em relação a 2011.
Na ligação ferroviária ao porto um movimento de 106 mil toneladas.
A exploração da ligação ferroviária no Porto de Aveiro estreou-se em março de 2009, sendo que a modernização dos troços ferroviários entre Aveiro e Vilar Formoso é um dos 30 projetos prioritários para o investimento em obras públicas presentes na lista entregue ao Governo, a 27 de janeiro, pelo grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado.
Nesse mesmo relatório, estão também previstas intervenções no porto de Aveiro, com vista a melhoria das infraestruturas marítimas, criação de condições de acesso a navios de maior dimensão, expansão da plataforma logística de Cacia e ainda a melhoria das condições operacionais e reforço dos interfaces ferroviários.
O Porto da Figueira da Foz também surge na mesma lista de 30 projectos prioritários definida pelo grupo de trabalho, prevendo-se um investimento no alargamento da barra, do canal de acesso ao porto e da bacia de manobras, de forma a poder receber navios de maior dimensão.

Descarga de Carbonato

Descarga de Carbonato no terminal norte do porto de Aveiro pela empresa de estiva Aveiport .






Navio Luno em Anglet

                                                                                   

4 de fevereiro de 2014

Estivadores da empresa GPA recebem formação

Pela segunda vez os trabalhadores da empresa GPA recebem formação profissional. A primeira formação foi de condução de máquinas de movimentação horizontal de cargas. Esta segunda foi de segurança e higiene no local de trabalho. Os trabalhadores foram divididos em dois grupos, fica o registo em fotos do segundo grupo.