30 de janeiro de 2013

Figueira da Foz com recorde de 1,8 milhões de toneladas

O porto da Figueira da Foz movimentou no ano passado 1,8 milhões de toneladas, o melhor resultado da sua história recente. 
Em termos homólogos, a Figueira da Foz cresceu, em 2012, 8,4%, ou um pouco mais de 139 mil toneladas, puxado pelo bom desempenho da carga contentorizada e da carga geral e beneficiando da resiliência dos granéis sólidos.
A carga geral reforçou a sua posição de agregado mais importante na Figueira, com um crescimento homólogo de 15%, para lá das 969 mil toneladas. A carga contentorizada avançou mais de 27%, para cerca das 177 mil toneladas. E os granéis sólidos cederam cerca de 1% para um total de 643 mil toneladas. Os granéis líquidos, que em 2011 já representaram menos de 24 mil toneladas, caíram 71%.
Ao longo do ano passado, o porto da Figueira da Foz foi escalado por 471 navios. Uma quebra de 2% face ao verificado em 2011, mas que foi compensada pelo aumento de 5% na arqueação bruta.

29 de janeiro de 2013

Nem tudo vai mal no porto de Aveiro...

Aveiro, 29 jan (Lusa) - A Administração do Porto de Aveiro (APA) anunciou hoje que o tráfego de mercadorias gerado por via ferroviária "aumentou exponencialmente em 2012", com um crescimento de 402% face ao ano anterior.
No balanço da atividade portuária, a APA dá conta de que, mesmo com as greves registadas em 2012, o Porto de Aveiro teve um crescimento de 10% nas exportações, uma subida de 0,3% no movimento global de mercadorias e um aumento "exponencial" no tráfego gerado por via ferroviária. 
Apesar das sucessivas greves portuárias, cujas paralisações foram contabilizadas em 142 dias, o Porto de Aveiro registou um crescimento total das exportações de 10%, em que se destacaram a carga geral, com um acréscimo de 49%, e os granéis líquidos, com mais 9,6% de carga movimentada. 
No seu terceiro ano de exploração, a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro teve um crescimento exponencial de 402% face ao ano anterior, com uma movimentação de 435 mil toneladas, e representou cerca de 44% do total da carga de exportação. 

Um Giló disfarçado...



Porto de Lisboa perdeu 1,3 milhões de toneladas

O resultado de 11,1 milhões de toneladas processadas em 2012 é o pior registo da história recente do porto de capital. As sucessivas greves tiveram, afinal, um efeito mais devastador do que a crise económica global e nacional.
Comparativamente com 2011, o movimento de cargas em Lisboa recuou mais de 10%. Ou 1,3 milhões de toneladas.
A carga contentorizada, a mais importante e também a mais afectada pelos protestos dos estivadores, recuou 12%, de 5,6 milhões para 4,9 milhões de toneladas.
O movimento de contentores ficou-se pelos 485 761 TEU, o que atirou Lisboa claramente para o terceiro lugar do ranking nacional neste mercado, atrás de Leixões e Sines (ambos cresceram). O terminal de Santa Apolónia (concessionado à Sotagus) foi o mais castigado, tendo perdido um quinto do movimento de 2011 e registado 176 424 TEU. Em Alcântara (Liscont) a quebra homóloga foi de 7,8%, com um acumulado de 224 896 TEU. Ao invés, a actividade no TML (Operlis) cresceu para os 63 847 TEU, e nos outros terminais também subiu para os 20 594 TEU.
Os granéis sólidos, o segundo agregado mais importante, perderam 7,7%, tendo passado de 4,6 milhões para 4,3 milhões de toneladas. Cerca de oito por cento caiu a movimentação de granéis líquidos, de 1,9 milhões de toneladas, há dois anos, para 1,7 milhões de toneladas no ano findo. A carga fraccionada afundou 42%, com um total de 129 mil toneladas, que compara com as 22 mil toneladas de 2011.

“Novo” Canal do Panamá adiado para meados de 2015

As obras de alargamento do Canal do Panamá chegaram a meio, mas a abertura à navegação comercial só deverá acontecer em meados de 2015.
O novo prazo representa um atraso de cerca de um ano face à data anunciada anteriormente para a inauguração das obras que permitirão a passagem de navios de maiores dimensões entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
De acordo com o ponto da situação feito pelo administrador do Canal do Panamá, algumas empreitadas da gigantesca obra estão já concluídas. É o caso das dragagens dos canais de navegação de acesso nos dois extremos do canal.
Mas ainda falta fazer muitos. Por exemplo, só no final deste ano é que terão chegado ao Panamá os componentes do terceiro jogo de comportas que há-de regular o caudal do canal e franqueá-lo a navios post-Panamax.
As obras de alargamento do canal do Panamá ainda vão a meio e o anterior administrador da empresa já defendeu que uma nova fase de expansão será inevitável, uma vez que não pára de aumentar o número de navios que, pelas suas dimensões, nunca passarão pelo “novo” canal.
Curiosamente, nos últimos tempos têm-se sucedidos notícias sobre uma maior apetência dos operadores pela utilização da rota do Suez para fazerem a ligação entre a Ásia e a costa Atlântica da América do Norte.

Tripulantes de cargueiro retido em Leixões desde Agosto.

Um cargueiro está retido no Porto de Leixões desde Agosto. O Navio pertence à empresa Naveiro que já teve problemas de falta de pagamentos na Alemanha e em França. Lá dentro 7 tripulantes quase sem comida, sem dinheiro e sem saberem quando vão abandonar a embarcação.
Tripulantes de cargueiro retido em Leixões desde Agosto estão quase sem dinheiro e comida

Terminal Sograin

O Terminal Sograin tem 16 silos com capacidade para armazenar 60 mil toneladas de produto, 5 silos de descarga e tecnologia de ponta.
Em mais uma edição do programa radiofónico "Porto de Encontro" visitamos o terminal para granéis agro-alimentares no Porto de Aveiro, detido e explorado pela Socarpor S.A.. "É um dos terminais mais evoluídos do mundo", garante Nelson Santos, director da Sograin.

Condução do programa, emitido a 28 de Janeiro de 2013, a cargo de Vanda Fernandes.


25 de janeiro de 2013

O governo do PSD/CDS-PP foge ao diálogo com os estivadores

                             

"ESTIVADORES DO PORTO DE SANTOS EXIGEM A APOSENTADORIA ESPECIAL POR TRABALHO DE ALTO RISCO"

AMIGOS ESTIVADORES DE PORTUGAL; ASSISTAM AO VÍDEO QUE EU PRODUZI ESPECIALMENTE PARA DENUNCIAR MAZELAS PARA NÓS ESTIVADORES, SÃO COISAS ERRADAS QUE ACONTECEM NO NOSSO PORTO E QUE AS AUTORIDADES BRASILEIRAS VIRAM OS OLHOS PRINCIPALMENTE PARA OS PERIGOS DO PORTO DE SANTOS, POIS NOS ACIDENTES QUE GERALMENTE SÃO GRAVES, QUANDO NÃO MATA O TRABALHADOR, DEIXA O CORPO MUTILADO E COM GRAVES SEQUELAS PELO RESTO DA VIDA.
SE POSSÍVEL ""COMPARTILHEM"" COM OS ESTIVADORES AI DE PORTUGAL, POIS SOMOS TODOS IRMÃOS SEPARADOS APENAS PELO OCEANO!!! (
Elmir de Almeida )
                       

Início de carga de pacotão

Iníco da carga na proa do navio, amurada com muita inclinação o que dificulta a colocação dos pacotões. As fotos mostram o inicio da carga.




Pás eólicas em convés





23 de janeiro de 2013

Aveiro perdeu 437 mil toneladas no ano passado

Afectado pela crise económica e pela instabilidade laboral, o movimento de cargas no porto de Aveiro recuou pelo segundo ano consecutivo, depois do recorde de 2010. 
Em 2012, o porto da Ria processou perto de 3,8 milhões de toneladas, menos 11,6%, ou cerca de 437 mil toneladas, que o realizado no exercício anterior.
Os granéis sólidos, o tipo de carga mais movimentado em Aveiro, foi também o que mais perdeu no ano findo face a 2011: 32%, ou 528 mil toneladas, para um total final de 1,6 milhões de toneladas.
A evitar perdas maiores, a carga geral avançou 3,8%, cerca de 48 mil toneladas, para os 1,7 milhões, e os granéis líquidos cresceram 5% (47 mil toneladas) para perto das 937 mil toneladas.
Ao longo do ano findo, Aveiro foi escalado por 961 navios (menos 9%), sendo que a arqueação bruta apenas recuou 3%. Em 2012, o porto de Aveiro foi bastante afectado pelas greves dos trabalhadores portuários. A que acresceu a instabilidade resultante do “braço de ferro” entre operadores e estivadores a propósito da insolvência da ETP.

22 de janeiro de 2013

Legislação facilita acesso à actividade transitária

A partir de agora, praticamente qualquer um pode exercer legalmente a actividade transitária. As alterações ao “Estatuto” da actividade, hoje publicadas, acabam com os critérios da idoneidade e da capacidade técnica. A Apat fala num retrocesso. Foi hoje publicada em Diário da República a lei que altera o decreto-lei n.º 255/99, de 7 de Julho, conhecido com Estatuto Regulamentar da Actividade Transitária. O objectivo é simplificar o acesso à actividade transitária, em linha com as directivas comunitárias relativas ao reconhecimento das qualificações profissionais e aos serviços do mercado interno.
As principais novidades são a eliminação dos requisitos de idoneidade e de capacidade técnica ou profissional dos responsáveis das empresas. 
Até aqui, o “Estatuto” interditava o exercício da actividade transitária a pessoas condenadas judicialmente por crimes de corrupção e de falência fraudulenta ou intencional, entre outros. E impunha que cada empresa tivesse um director técnico com capacidade técnica e profissional reconhecida pelo IMT. Agora os únicos requisitos são os da capacidade financeira e do seguro obrigatório, com os capitais mínimos de 50 e 100 mil euros, respectivamente.
Para a APAT, a nova legislação representa um “retrocesso”, afirmou o seu presidente executivo ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS. Rogério Alves Vieira lembrou a propósito os contactos mantidos com a competente comissão parlamentar “mas a força do memorando da “troika” foi maior”, lamentou.
Curiosamente, a associação dos transitários portugueses tinha em curso a elaboração de uma proposta de revisão do “Estatuto” de 1999, para ser apresentada ao Governo. Apesar da legislação hoje publicada, a APAT mantém a intenção de actualizar o diploma que rege a actividade.

Administração Porto de Setúbal reduz taxas na movimentação de contentores

A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) anunciou, esta terça-feira, a eliminação da Taxa de Uso do Porto (TUP) na movimentação de contentores para fazer face à quebra de 38,2% na movimentação daquele tipo de carga.
Em comunicado, a APSS justifica esta redução de taxas com a necessidade de recuperar o terreno perdido em 2012, em que se registou uma quebra de 38,2% na movimentação de contentores em relação a 2011.
O Conselho de administração da APSS, que já aprovou esta medida, acredita que assim está também a contribuir para tornar as exportações nacionais mais competitivas e para a criação de emprego", no actual contexto nacional de crise económica.Quanto às causas da redução na movimentação de contentores, que se verificou o ano passado, a APSS atribui a responsabilidade à "instabilidade criada pelas greves contínuas dos estivadores".

Ministro da Economia anuncia novas concessões nos portos


Álvaro Santos Pereira garantiu que nos próximos dias irá anunciar novas concessões nos portos e novas áreas de concessão. Para já, fala apenas de novas regras e de não repetir erros do passado.
O ministro da Economia anunciou, esta tarde, que nos próximos dias “iremos falar de novas concessões nos portos e novas áreas de concessão”.
“É importante reforçar estas novas áreas de concessão porque Portugal tem de aproveitar os seus recursos geográficos e a sua localização, aproveitando o alargamento do canal do Panamá que será uma realidade em 2014”, afirmou Santos Pereira, no discurso de encerramento da conferência do DN sobre o mar. “Temos de aproveitar a localização, ligando auto-estradas marítimas com ligações ferroviárias em bitola europeia que terão de ser uma realidade no próximo quadro comunitário de apoio”.
Álvaro Santos Pereira recusou dar mais explicações sobre as novas concessões nos portos, remetendo informações adicionais “para os próximos dias”. Garantiu apenas que “é bom para a competitividade dos portos que estes novos contractos de concessão prevejam incentivos positivos e negativos que potenciam o desempenho pretendido”. Para não repetir erros do passado, é fundamental “que os novos contratos contemplem a assunção, pelos concessionários, do risco operacional”.
O ministro da Economia frisou que “faz todo o sentido apostar nos portos nacionais” porque “temos de pensar a competitividade da nossa economia”.
“O mar desempenha um papel fundamental, é um activo económico indispensável, ao nível do turismo, da energia, das pescas, e é uma ferramenta importante para a reindustrialização do País e para o aumento das exportações”, sublinhou Santos Pereira.
Pode ver o video Aqui

21 de janeiro de 2013

Entenda Melhor - Tipos e Tamanhos de navios

Muitos portos se apresentam como “capesize” ou “panamax”. Você sabe o que isso significa? Estes nomes identificam tamanhos de navios, e os portos dizem qual tamanho máximo de navio pode atracar em seus berços.
Nesta matéria você conhecerá as diferentes nomenclaturas de navios e as capacidades de cada um destes tipos. Falaremos aqui dos navios de carga seca (ou carga geral, ao contrário dos navios graneleiros ou petroleiros). Veja as fotos no final da matéria.
Handysize: os menores navios de carga, carregam até 40 mil toneladas. São pequenos e muito flexíveis, podendo entrar em praticamente qualquer porto. Normalmente têm um guindaste próprio, o que facilita seu uso em portos muito pequenos, mesmo aqueles sem guindastes. Os mais comuns são de 32 mil toneladas com calado de 10 metros (parte submersa).
Seawaymax: uma subcategoria dos handysize, indica o tamanho máximo do navio que pode entrar no Canal do rio São Lourenço (Canadá), que dá acesso aos Grandes Lagos norte-americanos. Os navios Seawaymax têm 225,6 m de comprimento, 23,8 m de largura e um calado de 7,92 m. Existem vários navios maiores que estas dimensões que fazem apenas travessias dos Grandes Lagos, sem terem acesso ao Oceano Atlântico.
Handymax (ou Supramax): também considerado uma subcategoria dos handysize, o handymax tem normalmente entre 150 e 200 m de comprimento, tem em média 4 guindastes próprios e carregam no máximo 50 mil toneladas.
Panamax: o nome deriva do Canal do Panamá, e indica o tamanho máximo do navio que consegue entrar nas eclusas e cruzar o lago do Panamá. O tamanho máximo é ditado pela capacidade das eclusas: 289 m de comprimento, 32,3 m de largura e 12 m de profundidade. Navios que excedam estas dimensões são chamados de Pós-Panamax.
Suezmax: mais um nome que deriva de um canal, desta vez o Canal de Suez (que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho). Como o Canal de Suez não tem eclusas, os limites são apenas pelo calado dos navios. Estes são limitados a 16,1 m.
Capesize: são os maiores navios de carga geral na atualidade. Estes navios não passam nem pelo Canal de Suez nem pelo Canal do Panamá, e precisam contornar os continentes pelo sul (o Cabo Horn (Cape Horn) para passar pelo sul da América do Sul ou o Cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope) para passar pelo sul da África, de onde deriva o nome Capesize). Conseguem carregar até 220 mil toneladas de carga, sendo que usualmente levam em torno de 150 mil toneladas.

10 reasons to visit Portugal

Depois do temporal que nos deixou às escuras e com muitos danos causados no nosso país, deixamos este vídeo que mostra  porque é que deve visistar o nosso Portugal.
           

Tripulantes de navio encalhado em Aveiro já foram salvos

Durante a manhã de hoje, 19 de janeiro, o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC-Lisboa) e a Capitania do Porto de Aveiro conduziram a operação de salvamento dos seis tripulantes do navio mercante “MERLE”, com 84 metros de comprimento, e bandeira das ilhas Cook, que encalhou na praia da Torreira, perto de Aveiro.
O alerta foi recebido no MRCC Lisboa pelas 08h27 e de imediato foram ativados dois meios aéreos da Força Aérea Portuguesa, um helicóptero Alouette III, de Ovar, e o helicóptero EH-101, do Montijo. O Alouette III foi empregue na localização do navio, O EH-101 Merlin não chegou a descolar. Não foi possível  empenhar meios marítimos devido às condições adversas de mar e vento que se faziam sentir no local.
O navio encalhou na praia pelas 09h00, tendo o resgate dos seis tripulantes do navio mercante sido efectuado em segurança e sem incidentes, a partir de terra, por elementos da Capitania, Polícia Marítima e estação salva-vidas de Aveiro. Após o resgate, todos os tripulantes foram transportados para o hospital de Aveiro, pelo INEM, em situação estável. Consulta o vídeo AQUI .

18 de janeiro de 2013

Sindicato dos estivadores quer evitar despedimentos

Insatisfeito com a nova lei que regula do trabalho portuário, o sindicato pretende pedir a fiscalização sucessiva da legislação. Para já, uma nova paralisação dos estivadores não está sobre a mesa.
Um plenário realizado esta semana pelo Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul (SECS) decidiu recorrer a ações judiciais para tentar evitar o despedimento de 17 trabalhadores do porto de Lisboa. 
Em causa estão estivadores em início de carreira, cujos contratos acabam no fim deste mês. Para Vítor Dias, presidente do SECS, esta decisão já será uma consequência da publicação, no passado dia 14, da nova lei que regula do trabalho portuário e que esteve na origem da greve realizada pelos estivadores em 2012. 
"Temos portos e navios mas não temos trabalhadores ", afirma Vítor Dias. 
Insatisfeito com a lei, o sindicato pretende pedir a fiscalização sucessiva da legislação e, para já, Vítor Dias afirma que uma nova paralisação dos estivadores não está sobre a mesa.

Expresso

Seguradoras alertam para subida de prémios no transporte marítimo

ERROS HUMANOS EM CRESCENDO.

Colisões, navios encalhados ou choques frontais entre navios, tanto de mercadorias como de passageiros, foram as principais causas dos 106 acidentes ocorridos em 2012 nas águas do mundo inteiro, mais 15 que em 2011.

17 de janeiro de 2013

Pás eólicas

Pás eólicas com 51 metros de comprimento, que foram carregadas em camião do parque no porto de Aveiro para o navio. Uma operação que esteve a cargo da empresa de estiva Aveiport . Podes consultar mais fotos no nosso Facebook .



                            

16 de janeiro de 2013

Nova lei laboral obriga portos a renegociar contratos colectivos

Com a entrada em vigor da nova lei laboral para o sector portuário, publicada dia 14 em Diário da República, fica concluída uma peça fundamental no reforço de competitividade dos portos nacionais e da economia. Falta agora elaborar e aprovar uma nova lei de concessões portuárias, definir novas tarifas por navio e fechar um processo de negociação entre operadores portuários e sindicatos, porto a porto, para adaptar a contratação colectiva à legislação que entrou em vigor. portosdeportugal
continue a ler aqui

Porto de Aveiro: Ampliação do molhe norte estará terminada até final do ano

Rui Paiva, vogal da Administração do Porto de Aveiro (APA), confirmou ao Jornal de Notícias que a primeira fase de ampliação do molhe norte está concluída e que a obra, depois de interrompida no inverno, “será retomada em março ou abril para estar pronta no final deste ano”.
"A ampliação do molhe vai criar melhores condições de segurança na entrada da barra e vai possibilitar que navios de maior dimensão e calado possam carregar e descarregar no porto de Aveiro", acrescentou Rui Paiva relativamente à extensão de 200 metros do molhe, que acarreta um investimento de 25 milhões de euros (70% comparticipados por fundos comunitários).
"Poderão entrar e sair do porto de Aveiro navios com 200 metros de comprimento e 10,5 metros de calado (...). O porto conseguirá dar resposta, em comprimento e calado, a 80 por cento da frota mundial”, salientou ainda o vogal da APA.
Por fim, sobre as expetativas de crescimento do porto, Rui Paiva mostrou-se convicto que "vai haver um aumento paulatino do movimento portuário, nomeadamente devido ao aparecimento de maiores navios com carga a granel - como cereais e cimentos, por exemplo”.

15 de janeiro de 2013

Folga na amurada...

Não é normal que a tripulação de um navio de carga peça que se deixe a folga na amurada. Mas neste caso, durante a operação de carga de pasta de papel, assim foi. Fica o registo deste pedido pouco usual.




Uma limpeza de argila com água... muito difícil






Porto de Viana do Castelo ultrapassou as 500 mil toneladas em 2012

O porto de Viana do Castelo ultrapassou, no ano 2012, as 500 mil toneladas movimentadas (502,9 mil toneladas), valor que representa um crescimento de 2,5% face a 2011.
No ano que agora terminou, as cargas de exportação no porto vianense avançaram 21,6%, para as 330,4 mil toneladas, representando ja 75% do total movimentado neste porto, enquanto que as cargas de importação decresceram 21% (172,6 mil toneladas).
Apesar de ultrapassar os valores de 2011, os resultados de 2012 ficaram aquém dos obtidos em 2010, quando foram processadas 524 mil toneladas.

Concessões portuárias renderam 49 milhões até Setembro


Nos primeiros nove meses do ano passado, as concessões portuárias renderam ao Estado 48,62 milhões de euros, revela o último relatório da DGTF sobre as PPP e concessões. Só a TCL pagou 12,43 milhões.
 O valor recebido pelo Estado, através das administrações portuárias concedentes, representou 80% das receitas estimadas para o total do exercício. Comparativamente com o período homólogo de 2011, verificou-se um ligeiro aumento das receitas (47,25 milhões no ano anterior) mas uma quebra na realização do total anual previsto (84% no final de Setembro de há dois anos).
 O terminal de contentores de Leixões (concessionado à TCL) continua a ser o que mais rende ao Estado. Nos primeiros nove meses de 2011, foram 12,43 milhões de euros. Seguiram-se-lhe o terminal de granéis líquidos de Sines (5,97 milhões), os contentores de Santa Apolónia (5,3 milhões), os produtos petrolíferos de Leixões (4,92 milhões), o terminal multipurpose de Sines (3,32 milhões), os granéis sólidos e carga geral de Leixões (2,84 milhões) e o Multiusos – Zona 2 de Setúbal (2,89 milhões de euros).
 Só no terceiro trimestre, as concessionárias portuárias pagaram ao Estado 16,1 milhões de euros (15,6 milhões entre Julho e Setembro de 2011). A TCL contribui com 3,8 milhões de euros (mais 18% em termos homólogos), seguida do terminal de granéis líquidos de Sines (1,99 milhões, mais 3%) e da Sotagus (1,82 milhões de euros, mais 1,88%). A PSA Sines, concessionária do Terminal XXI, foi a concessionária que mais aumentou os seus pagamentos, em termos homólogos, tendo chegados aos 340 mil euros (mais 31%).

ETP de Lisboa não renova com trabalhadores “a prazo”


A ETP de Lisboa não vai renovar os contratos de 17 trabalhadores que não estão no quadro e justifica com a quebra de actividade. O sindicato culpa a nova legislação, que entra em vigor no próximo dia 1.
 Numa altura em que operadores e trabalhadores portuários tentam negociar um novo Contrato Colectivo de Trabalho, a anunciada dispensa de 17 estivadores com contrato a termo certo ameaça o clima de diálogo defendido por ambas as partes. Confrontada com a quebra de actividade, e de receitas, provocada pelas greves que quase imobilizaram o porto de Lisboa durante meses, a ETP terá decidido denunciar o compromisso assinado em tempos com o sindicato, e que previa aumentos salariais e a integração no quadro dos 17 trabalhadores contratados a prazo. Com efeitos a partir do próximo dia 27.
A ETP de Lisboa conta 197 trabalhadores, 180 dos quais integram os quadros. Em Dezembro, a administração da empresa já havia alertado para o risco de insolvência, fruto da quebra de cerca de 40% no volume de trabalho. Reduzir custos, foi então dito, era inevitável. Mas não foram assumidos despedimentos. Agora, a situação só não será ainda pior porque 30% dos trabalhadores da ETP estarão de baixa. Do lado do sindicato, Vítor Dias, acusa os operadores de manterem os trabalhadores numa situação precária, com contratos de curta duração, e culpa a nova legislação do trabalho portuário que, diz, tenderá a agravar a situação.

14 de janeiro de 2013

Estivadores avançam para o Constitucional e para a OIT

Sindicato pede fiscalização sucessiva ao TC e avança com queixa à Organização Internacional do Trabalho sobre novas regras. Com as novas regras do trabalho portuário publicadas hoje em Diário da República, os sindicatos que representam os estivadores vão avançar com um pedido de fiscalização sucessiva para o Tribunal Constitucional e com uma queixa para a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A notícia foi avançada ao Económico pelo presidente do Sindicato dos Estivadores, Vítor Dias, explicando que uma vez que o Presidente da República não pediu a fiscalização preventiva das normas, serão agora os sindicatos a avançar para o Tribunal Constitucional por considerarem que a nova lei limita a liberdade de contratação colectiva. Simultaneamente seguirá uma queixa para a OIT, denunciando a violação da convenção 137. Para os sindicatos dos estivadores, a alteração do conceito de efectivo dos portos e a promoção do trabalho precário nesta área viola a disposição dessa convenção internacional, que obriga a que os trabalhadores portuários estejam disponíveis e com operação permanente regular.
A lei, publicada hoje em Diário da República, tem sido alvo de grande polémica. No final do ano passado sucederam-se as greves no sector, paralisando muitos dos portos nacionais durante vários dias, com os pré-avisos a serem entretanto cancelados antes de terminar o ano.
Vítor Dias diz que têm existido contactos para dialogar e tentar encontrar-se "plataformas de entendimento", com a renegociação dos contratos colectivos em cima da mesa. No entanto, queixa-se de algumas notícias recentes que dão conta de que o Porto de Lisboa decidiu "não renovar contrato com 18 trabalhadores a termo". A nova lei, hoje publicada, define a restrição das tarefas consideradas trabalho portuário, deixando de constar como tal o serviço nas portarias, nos armazéns e a condução de veículos pesados.

13 de janeiro de 2013

Porto de Leixões ligado directamente a Argélia e Líbia

Este Janeiro começa um novo serviço marítimo que ligará regularmente os portos portugueses com os da Argélia e Líbia. A nova ligação marítima será assegurada pela Brointermed Lines, que desde o inicio da década de 1980 mantém um serviço regular e que actualmente liga, com diferentes serviços, os portos europeus do Atlântico e do Mediterrâneo com os do Norte de África. 
O novo serviço ligará Leixões com os portos de Oran e Alger, na Argélia, e com os de Tripoli, Misurata, Ras Lanuf, Marsa El Brega e Benghazi, na Líbia. Inicialmente será assegurada uma saída em cada 20 dias, prevendo-se que ainda no decurso deste primeiro semestre de 2013 a regularidade do serviço passe a quinzenal. Para além de carga contentorizada o novo serviço aceita também carga geral fraccionada e carga de projeto. A Brointermed Lines é agenciada em Portugal pela Navex, o agente de navegação do Grupo ETE.

Barra e Porto de Aveiro Imagens aéreas

                               

12 de janeiro de 2013

Benfica e FC Porto


Benfica e FC Porto encontram-se este domingo no Estádio da Luz, a partir das 20h15, em jogo da 14.ª jornada da liga portuguesa.
As águias chegam ao confronto na liderança da liga portuguesa, mercê de onze vitórias e dois empates na presente edição do campeonato. Já os campeões nacionais são segundos na classificação, com menos três pontos do que o rival, mas também menos um jogo realizado.
Embora o duelo esteja longe de poder ser considerado decisivo, tal o equilíbrio entre as duas equipas até esta fase da competição, certo é que ninguém quererá desperdiçar a oportunidade de conquistar mais três pontos e animicamente superiorizar-se ao rival.
Conseguimos juntar dois estivadores um de cada clube e digo que não foi fácil tirar esta foto.O "Pileco" não parava quieto
Se todas as batalhas dos homens se dessem apenas nos campos de futebol, quão belas seriam as guerras.

Carga Geral

Mais um navio que carregou material da Fapricela e da Ferpinta no Terminal Norte do Porto de Aveiro. Operação a cargo da empresa de estiva Aveiport . Abaixo as fotos que mostram a carga do navio. Podes consultar mais fotos no nosso Facebook .






Fotos de Vitória ( Brasil )

Fotos enviadas por um estivador em Vitória, nas fotos podemos ver um parque automóvel para onde vão os carros descarregados do navio, da Kia e Hyundai. Obras no terminal de contentores,porto de celulose - Portocel. Descarga de sacos de açucar , bobinas, pasta de papel e uma limpeza de porão.


9 de janeiro de 2013

Vítor Caldeirinha deverá assumir presidência da APSS; Marina Ferreira escolhida para a APL

O Governo escolheu Vítor Caldeirinha (na foto) para presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e Marina Ferreira para a presidência da Administração do Porto de Lisboa (APL). A informação é adiantada pelo Jornal de Negócios.
Vítor Caldeirinha é um nome por demais conhecido no setor. Licenciado em Economia pelo ISEG, tirou a sua pós-graduação em Gestão Portuária e o mestrado em Gestão. Atualmente é Doutorando pela Universidade de Évora. Até aqui desempenhava o cargo de Diretor de Desenvolvimento Estratégico da APSS, tendo também no currículo uma passagem pela APL (janeiro de 2003 a dezembro de 2004) enquanto diretor comercial. Preside também a Adfersit e é professor do ISEG, sendo ainda um dos colaboradores especiais da CARGO.
Já Marina João da Fonseca Lopes Ferreira é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa e tirou uma pós-graduação em Assuntos Europeus pela Universidade Lusíada. Até ao momento exercia funções como Jurista na Carris tendo sido presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Lisboa, da EMEL e primeira presidente da Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa. Foi ainda chefe de Gabinete do Ministro do Mar entre 1991 e 1992, Diretora Geral na Direção Geral de Pescas entre 1994 e 1996 e presidente do Conselho Fiscal da APSS. 
O objetivo do Governo, apurou a CARGO, é de caminhar para uma integração progressiva entre as duas administrações dos dois portos vizinhos.

8 de janeiro de 2013

Assembleia - Geral ( emergência )


Moção “A”, aprovada na sessão ordinária da Assembleia Municipal de Setúbal

                                                                      Moção A
Considerando que:
Os Estivadores desenvolvem desde há meses uma luta pela salvaguarda da dignidade da sua profissão, contra o intuito de fazer regredir os vínculos de trabalho à realidade anterior a 1979 - quando a sua profissão e direitos foram reconhecidos e se acabou com as “praças de jorna” e a arbitrariedade dos empregadores;
Os Estivadores preconizam ainda a Segurança no Trabalho de quem desempenha uma função especializada e de desgaste rápido – um estatuto que Portugal é dos poucos países da Europa a não reconhecer;
Sendo uma luta para contrariar a tentativa de precarização completa da atividade laboral nos portos portugueses, nem por isso os estivadores deixam de denunciar a falta de trabalhadores nos portos, reclamando a admissão de trabalhadores com vínculos contratuais idênticos aos seus.
Tendo em consideração que a greve dos estivadores é uma greve às horas extraordinárias, sábados, domingos e feriados, o impacto da greve dá razão à denúncia de falta de trabalhadores nos portos;
A aprovação recente de uma lei pelo parlamento português, à revelia da negociação séria com as principais organizações sindicais do sector, veio consagrar a possibilidade da entrada indiscriminada de empresas de trabalho temporário que utilizarão o precariado como carne para canhão no desígnio de romper com todos os vínculos e responsabilidades que até agora têm protegido os trabalhadores dos portos;
A luta dos estivadores portugueses insere-se no combate dos trabalhadores portuários a nível europeu contra a liberalização e a precarização do trabalho nos portos, promovida e incentivada pela Comissão Europeia e que tem vindo a enfrentar a resistência dos trabalhadores portuários em diversos países.
Os deputados da Assembleia Municipal de Setúbal, reunidos em 14 de dezembro de 2012, decidem:
Solidarizar-se com a luta dos Estivadores em prol da defesa da sua profissão contra a precarização do trabalho na atividade portuária.
Saudar a combatividade dos Estivadores por ser um exemplo de abnegação e luta contra a moda de considerar qualquer Direito Laboral um “privilégio”, fazendo tábua rasa do compromisso consubstanciado no Estado Social.
Aprovada na Asssembleia Municipal de Setúbal de 14 de dezembro de 2012.
O Presidente da Assembleia Municipal,

Ricardo Jorge Fialho Oliveira

4 de janeiro de 2013

Equipamento

Alternativas não faltam para movimentação de mercadorias. É tudo uma questão de investimento.

                  

Descarga de chapa

Fotos que mostram o fim de uma descarga de chapa. Nas fotos podemos ver que a madeira utilizada tem a espessura ideal para que os cabos passem sem problema nas amuradas e por baixo da chapa.