Segundo informações recolhidas pelo PÚBLICO, os operadores terão insistido nos serviços mínimos decretados na semana passada pelo Governo e que incluem o transporte de mercadorias para exportação e para a Madeira e Açores. Estes transportes são contestados pelos trabalhadores, que afirmam que não se tratam de “serviços indispensáveis” e que, portanto, não deviam estar incluídos nos serviços mínimos.
Empresas e estivadores reuniram-se esta manhã na sede da Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) para serem negociados os serviços mínimos para o pré-aviso de greve lançado pelos sindicatos da Frente Comum que estende as greves nos portos até ao dia 5 de Dezembro.
Na última reunião na DGERT, na terça-feira, as duas partes não conseguiram chegar a um consenso, o que levou o Governo a entrar em acção e a decretar unilateralmente serviços mínimos para as paralisações parciais que duram até dia 28 de Novembro. A verificar-se novo impasse, o Governo pode ser chamado novamente a agir.
Os sindicatos da Frente Comum contam com quase três meses de paralisações nos portos de Lisboa, Aveiro, Figueira da Foz, Setúbal e Caniçal, na Madeira, em protesto contra a nova lei do trabalho portuário, que, afirmam, vai retirar cerca de 50% dos postos de trabalho aos estivadores.
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