Novo período de greve dos estivadores, a cumprir-se o pré-aviso, vai
afectar os principais portos nacionais. Desta vez, de 28 de Novembro a 5
de Dezembro.
A Associação dos Portos de Portugal reforça o apelo ao diálogo entre os
estivadores e o Governo e está disposta a mediar um entendimento para
que os sindicatos não levem por diante a greve do final do mês. O
presidente da associação, José Luís Cacho, pede aos sindicatos em luta
que regressem à mesa das negociações em torno do regime do trabalho
portuário enviado pelo Governo à Assembleia da República. “Devia
de haver uma base para o entendimento, porque isto prejudica fortemente
as empresas e a economia”, defende José Luís Cacho. O também
presidente do porto de Aveiro, onde as greves de estivadores têm sempre
adesão total, não entende os receios dos sindicatos, porque “o que este
projecto de lei vem actualizar o que hoje é feito em alguns portos”. A
nova legislação “não altera significativamente o que é feito hoje em
dia no porto de Aveiro, no porto
de Leixões, no de Sines”, enfatiza.
Em
Aveiro, a greve, além de afectar o movimento de mercadorias, ameaça as
perspectivas de viabilizar a empresa de estivadores que foi declarada
insolvente.
O novo período de greve dos estivadores, a
cumprir-se o pré-aviso, vai afectar, mais uma vez, os principais portos
nacionais. Desta vez, de 28 de Novembro a 5 de Dezembro.
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