Desta feita,
operadores portuários e estivadores não chegaram a acordo. O Governo
fixou os serviços mínimos para as operações nos portos de Lisboa e
Setúbal, no período de greve até 28 de Novembro.
Em comunicado
emitido ao princípio da noite de ontem, o Ministério da Economia e
Emprego informou que a decisão "visa mitigar os efeitos prejudiciais
para a economia da greve naqueles portos e surge na ausência de um
acordo entre os operadores e as estruturas sindicais que entregaram
os pré-avisos da paralisação".
Segundo o
ministério, "os serviços mínimos hoje [ontem] definidos estão em
linha com o que foi acordado entre os operadores e os sindicatos a
26 de Outubro, antecedendo um outro período de greve".
"Assim, estarão
assegurados durante este período operações que tenham por objecto
medicamentos ou artigos de consumo hospitalar, bem como
movimentações periódicas de cargas para as Regiões Autónomas dos
Açores e da Madeira com géneros alimentícios, produtos deterioráveis
ou componentes sobressalentes para equipamentos de primeira
necessidade", acrescenta o comunicado.
De acordo com a
informação, "também estarão asseguradas a carga e descarga, nos
termos da lei, de animais vivos, mercadorias deterioráveis e bens
considerados essenciais à economia nacional".
Por outro lado,
"ficam asseguradas através de serviços mínimos a movimentação de
cargas
destinadas à exportação (União Europeia ou países
terceiros)".
A greve parcial
dos estivadores prolongar-se-á até ao próximo dia 27. Contudo, de
acordo com o pré-aviso divulgado, a paralisação será total no caso
de movimentação de cargas com origem/destino nos portos de Leixões e
Sines.
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