1 de novembro de 2012

Greves podem inviabilizar ETP de Aveiro


As sucessivas greves dos estivadores do porto de Aveiro poderão inviabilizar a recuperação financeira da empresa Associação do Trabalho Portuário (ETP) de Aveiro, que se encontra em situação de insolvência. Em carta enviada à Administração da Insolvência da ETP de Aveiro, a Associação das Empresas de Estiva do Porto de Aveiro alertou que a declaração de diversas greves por parte, designadamente, do Sindicato dos Trabalhadores de Aveiro, é contrária aos acordos de janeiro de 2012, cujo objetivo é precisamente a viabilização da ETP de Aveiro.
Os referidos acordos tinham três pontos principais: garantir o pagamento dos salários aos trabalhadores, mesmo que eventualmente reduzidos, mas evitando a liquidação imediata da empresa; garantir que não haveria acréscimo das dívidas da massa insolvente da empresa; contribuir para um clima de paz social no porto de Aveiro, que permitisse o seu normal funcionamento até à eventual aprovação de um plano de insolvência.
A Associação das Empresas de Estiva do Porto de Aveiro considera que as greves sucessivas se irão “refletir ao nível da faturação da ETP e, consequentemente, na sua situação financeira, e, por outro lado, que, em tais circunstâncias, não será exigível às empresas de estiva que suportem as consequências, designadamente financeiras, de tais atitudes.” A Associação das Empresas de Estiva do Porto de Aveiro relembra que a declaração das greves teve como “razões determinantes” a contestação de uma proposta de lei do Governo, de alteração do regime do trabalho portuário, e não qualquer conflito com as empresas de estiva.
por: Carlos Moura

1 comentário:

Unknown disse...


Caros Amigos e Companheiros:

Já muito disse sobre esta temática,nada mais tenho para vos transmitir que não seja: é preciso reflectir e nessa reflexão,perante os factos conhecidos, tentar perceber se o caminho que legitimamente estão a seguir, é aquele que vos pode assegurar um futuro menos intranquilo. Não querendo abusar da familiaridade
que nos liga, eu direi que não.

Saudações Sindicais
FGOMES

03 de Outubro de 2012