5 de maio de 2011

RESISTIR AO STRESS, NÃO IGNORAR E PODER CELEBRAR

Para justificar o título desta crónica, passo a descrever em quatro pontos diferentes mas complementares, uma visão e entendimentos pessoais de tais considerandos, que tenho o gosto e a honra de partilhar convosco.
A.      PROCURAR SER MAIS DISCIPLINADO: Raramente pomos em prática o nosso manancial de conhecimentos e experiência para organizarmos as nossas tarefas ou obrigações de uma forma plena, tranquila e confortável. Ao perdermo-nos com tarefas inúteis ou supérfluas, é comum deixarmos menos tempo do que seria necessário para aquilo que é porventura essencial, ou para o que queremos fazer bem feito. Ora não perdermos tempo a criticar a inoperância dos outros, será uma forma de concentrarmos mais energia e disciplina nos nossos actos e nas nossas obras. A humildade e a tranquilidade juntas são uma boa argamassa para o que queremos construir.
B.      NÃO DEIXAR PARA O OUTRO DIA AQUILO QUE POSSO FAZER NO IMEDIATO: Resistir ao nosso imobilismo é crucial no momento de avaliarmos se a nossa tranquilidade não poderá ser afectada no futuro pelo facto de, no presente, deixarmos de executar aquela tarefa adiada. Muitas vezes damos como perdidas boas oportunidades de fazer o que tem de ser feito. Se em consciência, puder manter a tranquilidade, estarei a poupar o meu tempo e a minha energia; caso contrário, estarei a protelar aquilo que amanhã não poderá ser realizável, nem tampouco bem celebrado.
C.      FOMENTAR O SENTIDO DE HUMOR: O sentido de humor ajuda as pessoas a enfrentar melhor os factos stressantes do quotidiano, mas também o confronto com situações desagradáveis, como a notícia de uma doença. Foram realizados estudos que concluíram que os pacientes que possuíam um elevado sentido de humor resistiram melhor às enfermidades que enfrentavam, fazendo-o numa perspectiva mais suave e menos trágica. Também é bom rirmo-nos de nós próprios para ultrapassarmos jovialmente uma situação de embaraço, receio ou pânico.
D.      PROMOVER LAÇOS DE UNIÃO PARA UMA MELHOR SOBREVIVÊNCIA E COOPERAÇÃO SOCIAL: Para melhor verbalizar os nossos medos, receios ou angústias, devemos procurar comunicar com os outros para partilhar aquilo que pode produzir emoções negativas e, consequentemente, causar distúrbios à nossa saúde física e/ou psicológica. Nessa partilha, podemos e devemos tornar os nossos pensamentos mais flexíveis e coerentes, prevenindo estados de ansiedade crónica ou de depressão continuada. Como seres inteligentes, saibamos construir uma literacia emocional, familiar e fraterna nos nossos percursos, onde se decide o humano, para melhor celebrarmos a alegria do nosso contentamento.

A    abraço cordial do 44+Cem

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