30 de dezembro de 2013

Tribunal de Contas recomenda ao Governo travões nos subsídios ao Porto da Figueira da Foz

O Porto da Figueira da Foz tem sido o mais apoiado do Continente pelo Orçamento do Estado. Contas de 2012 revelam melhoria da situação financeira da empresa, que permanece, porém, sem capacidade para autofinanciar investimentos
O Tribunal de Contas recomenda ao Governo que atribua subsídios à Administração que gere o Porto da Figueira “apenas quando os indicadores económicos da empresa provem a imprescindibilidade desse financiamento público”.
A recomendação surge no âmbito dos resultados, divulgados nesta segunda-feira, de uma auditoria do Tribunal à APFF, sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos e integralmente subscritos pela APA, Administração do Porto de Aveiro, que gere o porto da Figueira da Foz.
Refere o Tribunal de Contas que a APFF “tem sido a administração portuária do Continente mais apoiada pelo Orçamento do Estado”, sendo que 32% dos subsídios à exploração e ao investimento atribuídos às administrações portuárias pelo Estado entre 2009 e 2011 foram-lhe dirigidos.
“Até 2011, a APFF, S.A., não era auto-sustentável e estava dependente do apoio do Orçamento do Estado para prosseguir a sua actividade. Contudo, a empresa alcançou, em 2012, resultados operacionais, deduzidos dos subsídios à exploração, de igual grandeza”. A manter-se o comportamento dos resultados alcançados em 2012, “a APFF, S.A., não precisará de financiamento do Estado à exploração, pelo menos nas percentagens concedidas até àquele ano, o que deverá ser tido em conta pelo Governo. Contudo, sem um significativo aumento do volume de negócios continuará a não ter capacidade financeira para autofinanciar investimentos”, antecipa o Tribunal de Contas.
A auditoria faz ainda um balanço positivo ao desempenho dos gestores do porto. “Revelaram-se empenhados numa gestão parcimoniosa e controlada, não tendo sido detectados desperdícios evidentes de dinheiros públicos”,  e ficou comprovada “a eficácia e o retorno económico dos investimentos feitos, tendo aqueles gestores privilegiado a optimização dos equipamentos e das infra-estruturas existentes”, conclui a entidade presidida por Guilherme de Oliveira Martins.
jornaldenegocios 

23 de dezembro de 2013

22 de dezembro de 2013

FLNG, "Prelude"- O gigante da Shell com 488 metros

 © Copyright imagem e fonte: Shell
Depois de 14 meses de construção, o projeto "Prelude", um  FLNG (Floating liquefied natural gas), da Shell continua a fazer história. Medindo quase meio quilômetro de comprimento e pesando mais de 200.000 toneladas, o enorme casco da unidade foi lançado à água nos estaleiros da Samsung Heavy Industries, em Geoje, Coreia do Sul , dia  3 do corrente mês
Dados:
Nome: Prelude
IMO: 9648714
Bandeira: Austrália
Porto de registo: Fremantle
Operador: Shell devolepment Austrália
T.A.B. : 300 000 tons
Ano: conclusão em 2016
Estado actual: Lançado à água
Estaleiro: Samsung Heavy Industries, Coreia do Sul
Comprimento: 488 metros
Boca: 74 metros 
            oportodagraciosa

18 de dezembro de 2013

Vítor Caldeirinha: “Porto de Setúbal não é um porto principal mas é importante”

ESPECIAL CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 'GESTÃO PORTUÁRIA EM DIFERENTES PAÍSES E SISTEMAS LOGÍSTICOS: O porto de Setúbal esteve presente na Conferência Internacional pela voz de Vítor Caldeirinha, presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS).
Admitindo que “o porto de Setúbal não é um porto principal do país”, o líder da APSS lembrou que este “é um porto importante e tem uma função muito importante na indústria exportadora e no abastecimento da região”. Destacou as ligações rodoviárias e ferroviárias “que vão diretamente ao porto e estão descongestionadas”, algo que nem todos os portos podem dizer, e ressalvou que o total da tonelagem movimentado em Setúbal tem uma expressão diferente se for analisado ao nível do seu valor: “A quota de mercado do porto de Setúbal era de 9% em 2012 no que ao total de mercadorias movimentadas nos portos diz respeito mas, de acordo com regime de Antuérpia, representa 16% do valor total do sistema portuário nacional”.
Para o futuro, muito otimismo: “Queremos tornar o porto de Setúbal num importante centro de atividades económicas e de emprego, fazer de Setúbal a solução portuária short sea e panamax, criar aqui um hub ro-ro intercontinental atlântico, com hinterland até Madrid, e ter aqui a porta atlântica de exportação industrial pesada da região de Lisboa”. Só que, para que tal possa ser feito, Vítor Caldeirinha lembrou a importância de “melhorar os acessos marítimos, com mais 1 ou 2 metros de calado para poder continuar no short sea com os navios de maior dimensão, e também os acessos ferroviários”.
cargo 
 

José Luís Cacho: “Em Aveiro queremos chegar ao milhão de toneladas movimentadas por ferrovia em 2014”

ESPECIAL CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 'GESTÃO PORTUÁRIA EM DIFERENTES PAÍSES E SISTEMAS LOGÍSTICOS: Na Conferência Internacional, José Luís Cacho, presidente da Administração do Porto de Aveiro (APA) e da Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF), trouxe a debate um modelo diferente: O Modelo de gestão colaborativo entre a APA e a APFF.
Recordando que “em 2007 a APA foi desafiada para assumir a gestão do porto da Figueira da Foz”, José Luís Cacho salientou que “teve que ser feita uma redução forte dos custos das estruturas de Figueira da Foz, o que implicava um modelo colaborativo com Aveiro”, salientando que se aproveitou ainda para “fazer uma própria reorganização da estrutura em Aveiro”.
Sobre as áreas de cooperação entre Aveiro e a Figueira da Foz destacou a partilha de recursos e obtenção de sinergias e a coordenação estratégica, destacando como principais vantagens deste modelo a “manutenção da autonomia administrativa e financeira da APA e da APFF, o que foi desde logo muito importante para Aveiro”, a “rapidez na resposta local às necessidades dos clientes” e a “proximidade às comunidades local e regional”.

Ampliação do Terminal XXI de Sines arranca em Janeiro

O Terminal XXI deverá fechar este ano muito perto do milhão de TEU, para uma capacidade instalada de 1,1 milhões. A ampliação para os 1,7 milhões só deverá estar concluída no final de 2014. A PSA Sines propõe-se investir até cerca dos 3-4 milhões de TEU mas pede a prorrogação da concessão. No horizonte está a aliança P3.
 
Este ano, o movimento de contentores em Sines deverá crescer cerca de 70%. Um resultado “imprevisível”, reconhece o presidente do porto, João Franco, e que coloca o Terminal XXI à beira da saturação. Para o ano, as previsões são de um crescimento de 10%. O que já será de “lançar foguetes”, diz o gestor, até porque o aumento de capacidade para os 1,7 milhões de TEU só estará disponível no final de 2014.
 
As obras de prolongamento do cais em 210 metros, para um total de 940 metros, da responsabilidade da PSA Sines, deverão iniciar-se em Janeiro próximo.

15 de dezembro de 2013

Jantar de Natal

Por impossibilidade de algumas pessoas não foi possível juntar todos os funcionários da GPA, assim como todos os sócios do Sindicato 2013 dos Trabalhadores dos Terminais Portuários de Aveiro. Fica o registo do primeiro jantar de natal da empresa GPA e do Sindicato 2013, e de alguns convidados. Deixamos também um vídeo do nosso rei do karaoke, o sôr BANCA.




   

11 de dezembro de 2013

Portos movimentaram mais 15,2% no mês de outubro

O Ministério da Economia avançou esta terça-feira com os números da movimentação nos sete principais portos do continente (Sines, Setúbal, Lisboa, Figueira da Foz, Aveiro, Leixões e Viana do Castelo), que mostram um crescimento de 15,2% em outubro, face ao mesmo mês do ano passado.
No comunicado do Ministério da Economia, que cita o relatório mensal do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), é referido que "a evolução da movimentação portuária no mês de outubro foi marcada por uma forte subida dos contentores em 27,1% e um elevado crescimento das cargas embarcadas em 33,2%, em termos homólogos".
No mês em questão, o porto de Setúbal registou uma subida da carga total de 34,1% e um crescimento do movimento dos contentores de 43,4%. Em Lisboa registou-se um aumento da carga total de 32,7% e um crescimento do movimento de contentores em 65,4%. No porto de Sines houve um acréscimo do movimento global de 19,4% e uma subida dos contentores de 43,0%. Na Figueira da Foz o movimento global cresceu 14,0%. Em Viana do Castelo assistiu-se a uma subida na ordem dos 1,2%.

ONVI "objecto não voador indentificado"

Carga de aglomerado no terminal norte do porto de Aveiro, com o inicio da carga na parte mais dificil do porão "o bico da proa". Serviço que implica a estiva de muitas medidas diferentes nas paletes. No entanto ajuda durante a operação, pois as tampas do porão podem ser ali colocadas até final da carga. Mais fotos no nosso facebook .

Destruição de um navio pela tempestade no porto de Rhodes

N/M "NOUR M",  destruído hoje pela tempestade no porto de Rhodes, no mar Egeu. O navio e a sua tripulação tinham sido interceptados e posteriormente detidos pelas autoridades gregas em Novembro, após serem encontradas abordo grandes quantidades de armas e munições!oportodagraciosa
                                                                                                                                 

10 de dezembro de 2013

Figueira da Foz com recorde de dois milhões de toneladas

Pela primeira vez na sua história, o porto da Figueira da Foz ultrapassa os dois milhões de toneladas movimentadas num ano. Um recorde a justificar a comemoração de amanhã.
Até ao final do ano, o movimento de cargas na Figueira da Foz deverá atingir os 2,1 milhões de toneladas. E se assim for, atingir-se-á um crescimento anual de 16,9%, o segundo melhor da década, só superado pelo excepcional salto de 37,3% verificado em 2010.
A puxar pelos números do porto figueirense esteve, mais uma vez, a carga geral fraccionada, assim confirmando um crescimento médio de 21,6% nos últimos cinco anos (acima dos 13,5% anuais do porto). Os granéis sólidos mantiveram sensivelmente os números do ano passado e a carga em contentores recuou ligeiramente.
Importante é ainda o facto de as exportações continuarem a superar as importações no movimento global de mercadorias do porto.
Termina, assim, da melhor maneira um ano de 2013 que começou, na Figueira da Foz, com um recorde mensal de 206 mil toneladas movimentadas em Janeiro. Pela primeira vez (e única até agora) foi batida a fasquia das 200 mil toneladas.
Para assinalar o novo recorde anual acima dos dois milhões de toneladas, a Administração do Porto da Figueira da Foz promove amanhã o descerramento de uma placa comemorativa junto à antiga portaria do Porto, num acto que contará com a presença dos principais dirigentes da comunidade portuária figueirense.

Porto de Setúbal com crescimento de 13% até novembro

Entre janeiro e o final de novembro, o porto de Setúbal movimentou 6,3 milhões de toneladas, valor que representa um crescimento de cerca de 13% face ao mesmo período do ano passado, quando foram movimentadas 5,6 milhões de toneladas. Destaque ainda para a recuperação que representam estes números, depois de um ano de 2012 marcado pelas constantes greves.
De acordo com o comunicado da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), "o movimento acumulado até novembro está em linha com os valores alcançados no mesmo período em 2011, o segundo melhor ano do porto de Setúbal".
cargo 

9 de dezembro de 2013

Porto de Setúbal já tem em funcionamento o Centro de Formação Portuária

Já está em funcionamento o Centro de Formação Portuária em Setúbal, criado a partir da parceria entre o porto de Setúbal, o FOR-MAR e o IEFP (através do Departamento de Formação Profissional), que a CARGO noticiou atempadamente.
O protocolo visa a valorização dos recursos humanos nos vários domínios da atividade portuária, da logística e dos transportes marítimos, com enfoque para os pertencentes às Comunidades de Setúbal e Sesimbra.
O Centro de Formação Portuária já entrou assim em atividade, com o qual a APSS disponibilizará ao FOR-MAR instalações para realização de aulas teóricas, oficinas para atividades práticas, sendo igualmente facilitado o acesso ao mar na sua área de jurisdição, permitindo deste modo a realização das diversas unidades modulares de formação, cursos e demais iniciativas. Por sua vez, ao FOR-MAR caberá desenvolver e executar um plano de formação nas áreas abrangidas do protocolo, correspondendo às necessidades identificadas de certificação.

7 de dezembro de 2013

Comunidade Portuária de Leixões (des)espera pelo novo terminal de contentores

Apesar do silêncio do ministro da Economia, a Comunidade Portuária de Leixões quer acreditar que o novo terminal de contentores a -14 metros será uma das apostas do Governo. “Nem me passa pela cabeça outra coisa”, disse ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS o presidente da CPDL, Vieira dos Santos.
A Comunidade Portuária de Leixões escreveu a Pires de Lima no final de Outubro, alertando-o para a urgência em decidir a construção do novo terminal de contentores, capaz de receber navios de até 300 metros de comprimento e até 5 000 TEU de capacidade. A justificá-lo, lembrava-se a anunciada aliança P3 e o efeito de “cascata” que ela implicará, ameaçando os portos mais pequenos.
A missiva não obteve qualquer resposta, mas Vieira dos Santos espera que, também neste caso, o silêncio seja de ouro e que algo esteja a mexer. Até porque, entretanto, esta semana já, a Aliança G6 decidiu seguir os passos da parceria Maersk Line-MSC-CMA CGM.
Fechado o dossier da privatização dos CTT – “que naturalmente absorveu o secretário de Estado” – e a poucos dias do final do ano, e do prazo para o Grupo de Trabalho para as Infra-Estruturas Estratégicas de Valor Acrescentado (GTIEVAS) apresentar as suas conclusões, o presidente da Comunidade Portuária de Leixões diz que agora será o tempo de decidir a construção do terminal de contentores a -14 metros.

Porto de Setúbal acelera crescimento em Novembro

2013 caminha para ser o segundo melhor ano de sempre no Porto de Setúbal. No final de Novembro, o movimento de mercadorias acumulava um ganho de 13%.
Os resultados divulgados pela APSS são ainda preliminares mas confirmam a recuperação que o porto liderado por Vítor Caldeirinha vem fazendo desde um início de ano frouxo. Se no final de Outubro o crescimento acumulado era de 10,1%, um mês volvido atingiu os 13%.
Entre Janeiro e Novembro, Setúbal movimentou mais de 6,3 milhões de toneladas, valor que compara com os 5,6 milhões verificados nos primeiros 11 meses do ano passado.
Só na vertente dos contentores, o porto setubalense ganhou recentemente as escalas nacionais da Línea Messina e, mais recentemente ainda, passou a receber os navios da MacAndrews, que trocaram o Tejo pelo Sado.
De acordo com a APSS, o resultado atingido até Novembro “está em linha com os valores alcançados no mesmo período de 2011, o segundo melhor ano” de sempre do porto. 

5 de dezembro de 2013

4 de dezembro de 2013

Descarga de chapas

Descarga de chapas no terminal norte do porto de Aveiro, pela empresa de estiva SOCARPOR. Mais fotos no nosso facebook.




3 de dezembro de 2013

E dos 4 despedimentos na ETP Aveiro...

Depois de serem despedidos quatro trabalhadores na ETP Aveiro ( Porto de Aveiro ), por meio de  uma nota de culpa, veio agora a própria ETP propor  um acordo a estes trabalhadores.Não se avançou para julgamento, ficando assim valores que rondam os 70 mil euros, a indemnização a pagar aos quatro. De lembrar que a ETP continua em processo de insolvência. 

Sindicato 2013 dos Trabalhadores dos Terminais Portuários de Aveiro - Filiados na Federação

Com a concordância expressa de todos os demais sindicatos já filiados na Federação o Sindicato 2013 dos Trabalhadores dos Terminais Portuários de Aveiro, teve a partir de Outubro a sua filiação na, Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários .












30 de novembro de 2013

Luz verde para o investimento de 3,5 milhões na ampliação do terminal ro-ro de Setúbal

Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, assegurou esta terça-feira que o Governo já aprovou a ampliação do terminal ro-ro do porto de Setúbal, num investimento que rondará os 3,5 milhões de euros.
"É um investimento feito exclusivamente com meios da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS), que tem estado a reter parte dos seus resultados para fazer este investimento", esclareceu.
Sérgio Monteiro recordou que este é um investimento que vai dar resposta às necessidades do setor automóvel, designadamente, da fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela.
"É um reforço de capacidade, aproveitando o espaço disponível e que servirá fundamentalmente para o reforço das exportações da Autoeuropa, uma unidade industrial da maior importância no contexto local e nacional", disse.
cargo 

27 de novembro de 2013

Setúbal investe 3,5 milhões na expansão do terminal ro-ro



A Administração do Porto de Setúbal vai investir 3,5 milhões de euros na ampliação do terminal ro-ro. O projecto já foi aprovado pelo Governo, segundo avançou o próprio secretário de Estado dos Transportes no final da conferência “Porto de Setúbal: a solução ibérica disponível”, promovida pela Comunidade Portuária local.
"É um investimento feito exclusivamente com meios da APSS, que tem estado a reter parte dos seus resultados para fazer este investimento", esclareceu Sérgio Monteiro da Silva.
"É um reforço de capacidade, aproveitando o espaço disponível e que servirá fundamentalmente para o reforço das exportações da Autoeuropa, uma unidade industrial da maior importância no contexto local e nacional", acrescentou o governante.
Sérgio Monteiro disse tratar-se de uma medida que se enquadra nas preocupações do Governo em reduzir os custos de contexto para as empresas exportadoras, de forma a que sejam cada vez mais competitivas.
O terminal ro-ro de Setúbal dispõe de uma frente de cais de 365 metros (com dois postos de acostagem) e de uma rampa ro-ro apoiada em duques d’alba. Tem fundos de -12 metros (que permitem a escala de alguns dos maiores navios ro-ro e car carriers da actualidade. A área de armazenamento ao ar livre estende-se por 150 mil metros quadrados, dos quais 60 mil estão concessionados à Autoeuropa. O terminal é ainda servido por linha férrea.
O projecto de expansão do terminal ro-ro é antigo. A obra deverá consistir na conclusão da frente de cais entre o actual terminal ro-ro e o Terminal Multiusos II (concessionado à Sadoport) e na pavimentação do terrapleno adjacente.
Setúbal tem a ambição de se tornar num hub para o tráfego ro-ro, nomeadamente para a circulação intercontinental de automóveis. Mas não só. A Grimaldi, um dos principais players do sector, é de há muito um dos clientes de referência do porto agora liderado por Vítor Caldeirinha.

Comissão Europeia investiga práticas pouco claras de companhias de transporte marítimo

A Comissão Europeia abriu uma investigação a várias companhias de transporte marítimo de contentores. Em causa estão possíveis violações das normas de competitividade europeias.
A Comissão tem em conta os anúncios, desde 2009, de várias companhias, relativos a subidas de preços e prazos para introdução das novas tabelas. Os anúncios, segundo Bruxelas, "realizam-se várias vezes por ano e mostram detalhadamente as subidas de preço e a data em que estas serão aplicadas, as quais geralmente são similares para todas as companhias".
Bruxelas entende que estas práticas permitem avisos entre as companhias das futuras intenções de cada uma, possibilitando que os competidores conheçam com antecipação as intenções dos demais.
A Comissão Europeia procura agora perceber se estas acções constituem práticas que violem as regras comunitárias, as quais proíbem acordos anti-competitivos e práticas concertadas. De Bruxelas, porém, não saiu indicação nenhuma relativamente às companhias sob investigação.
cargo 

Sérgio Monteiro: "Se tivermos de não fazer aquele investimento [Trafaria] não há nenhum problema"

Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, esteve esta terça-feira em Setúbal, onde encerrou os trabalhos da Conferência 'Porto de Setúbal - A solução ibérica disponível'. Na sua intervenção, garantiu que o Governo está a fazer uma reavaliação total da reorganização dos espaços portuários da região de Lisboa, entre os quais o terminal de contentores da Trafaria, em Almada.
"Estamos mais preocupados em assentar num diagnóstico comum, porque um investimento destes [terminal de contentores da Trafaria] não pode ser imposto por decreto. Não faz sentido nenhum. E se tivermos de não fazer aquele investimento não há nenhum problema", referiu perante a plateia.
Sérgio Monteiro defendeu ainda que na discussão da reorganização do porto de Lisboa, não se está a pegar no que realmente interessa: "Eu queria retirar a Trafaria do nosso léxico - é a mesma coisa que o TGV, porque contamina a discussão. Parece que, de repente, estamos focados no pomo da discórdia, em vez de nos focarmos no pomo de concórdia".
O secretário de Estado dos Transportes lembrou que será o grupo de trabalho das infraestruturas portuárias quem fará a avaliação da necessidade de um reforço de capacidade portuária e a respetiva localização, num relatório que deverá estar concluído até final do ano.
Recorde-se que em recente entrevista na SIC Notícias, Sérgio Monteiro deixou no ar a ideia do Governo abandonar a hipótese Trafaria, lançando as possibilidades Barreiro e Algés, para cima da mesa. 

24 de novembro de 2013

Portos nacionais destacam valências da JUP

Na antecâmara do encontro "ANNA Maritime Single Window", marcado para esta sexta-feira em Lisboa, responsáveis dos portos nacionais e do setor portuário promoveram esta quinta-feira um encontro com jornalistas na Gare Marítima da Rocha, onde analisaram o caso de sucesso que foi a implementação da Janela Única Portuária no nosso País.

Entre os jornalistas estavam membros da comunicação social portuguesa, já conhecedores desta realidade, mas também elementos de órgãos internacionais, que mostraram muito interesse no caso de sucesso português.

Marina Ferreira, presidente da Administração do Porto de Lisboa e anfitriã, foi a primeira a falar. A responsável recordou que a JUP funciona nos portos portugueses desde 2008, embora com soluções diferentes: uma em Lisboa, Sines e Leixões; outra nos restantes portos. Ainda assim, realçou que as soluções têm em comum o facto de "cumprirem todos os requisitos necessários" presentes na directiva 65/2010 que, recorde-se, prevê que toda a informação na escala de um navio num porto seja processada por meio electrónico.

Carga geral....trabalho ao sábado

Final de carga geral com destino a Inglaterra....mais uma carga que se realizou ao sábado. Mais fotos no facebook .




Um estivador foi esmagado e um outro homem foi gravemente ferido por três contentores que cairam no Terminal Internacional de Hong Kong em Kwai Chung.

Uma estivador foi esmagado e um outro homem foi gravemente ferido por três contentores que cairam no Terminal Internacional de Hong Kong em Kwai Chung no início desta semana, relata Apple Daily. 
O homem morto estava sentado na parte de trás de uma carrinha de mercadorias leves, quando três dos seis contentores empilhados cairam sobre o veículo depois de ser acidentalmente atingido por um pórtio de cais. 
Um homem foi pronunciado morto no local e o motorista sofreu ferimentos na cabeça e foi levado para o hospital, disse o relatório. 
O local do acidente é a área de Q31 entre n ° 4 e n ° 6 terminal de contentores, o número máximo de contentores  empilhados é de seis. 
O pórtico de cais que causou o acidente por engano moveu-se para o recipiente de seis, as circunstâncias estão agora sob investigação, disse o relatório.
           

17 de novembro de 2013

Clandestinos encontrados mortos num navio em Ponta Delgada

Dois homens de nacionalidade desconhecida foram encontrados mortos num navio que tinha acabado de atracar em Ponta Delgada. 
De acordo com notícia avançada pela SIC notícias, suspeita-se que tenham entrado clandestinamente no navio e que viajaram escondidos num porão carregado de produtos para ração.
Os homens terão morrido por falta de oxigénio e à contaminação do ar provocado pelos pesticidas usados nos produtos.
Os corpos foram encontrados esta sexta-feira de manhã quando os porões foram abertos para retirar a carga.
As autoridades estão a investigar e, ao que a SIC avança a delegada de saúde está neste momento a bordo da embarcação.
Os corpos estavam já em estado de decomposição, suspeitando-se que tenham entrado clandestinamento do navio há cerca de 1 mês, quando a embarcação partiu do Togo, a 13 de outubro.

16 de novembro de 2013

Peças para o Brasil ( Rio de Janeiro )

Navio muito demorado na carga, com muitas entidades a assistir. Carga essa que tinha de ser logo soldada mal era arreada.Uma operação que teve de ser feita muito devagar, e com muito rigor.Navio este que trazia carga em trânsito, como as fotos mostram, máquinas para a construção de linhas férreas, ferro etc. Mais fotos no nosso facebook




13 de novembro de 2013

VERSÃO INTEGRAL DO DEBATE DN MAR EM AVEIRO | 16 VÍDEOS «Portos: As portas abertas ao comércio económico»

A 5.ª edição do debate DN Mar decorreu a 30 de Outubro de 2013 na Sala de Actos Académicos da Universidade de Aveiro. Convidados de diferentes quadrantes da sociedade juntaram-se para uma conversa em que o tema “Portos” assumiu lugar de destaque.
No Canal do Porto de Aveiro no Youtube encontra a versão integral do debate, repartida por 15 vídeos, havendo mais um com registos fotográficos do evento.
portosdeportugal


Fernave: Alunos da formação para operadores portuários visitaram navio da Mutualista Açoreana

Seguem as visitas da formação da Fernave para operadores portuários. Desta vez, na passada quarta-feira, os alunos estiveram a bordo do navio "Furnas" da Empresa Mutualista Açoreana, onde lhes foi dado a conhecer os equipamentos de bordo, condições de estiva dos contentores no convés e porão do navio, e equipamentos de peacção.
Foi, igualmente dada uma explicação para a necessidade de controlo dos contentores recebidos, no tocante às condições de estabilidade e segurança do navio.
Na sala e comando e controlo do navio “Furnas”, foram explicados os procedimentos básicos de navegação e meios de comunicação e alerta disponíveis.
Os formandos ficaram desta forma a conhecer melhor as condições a que deve obedecer o carregamento de um porta-contentores, desde o parque do terminal até aos contentores que se apresentam directos ao navio.
cargo 

APSS assume presidência da Direção da Associação dos Portos de Portugal

Continuando a lógica de rotatividade instalada, a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) assumiu a direção da Associação dos Portos de Portugal (APP). A Administração do Porto de Lisboa (APL) e os Portos do Açores juntam-se à APSS na direção. A presidência da Assembleia Geral da APP contina a ser assegurada pelo IPTM/IMT, tendo a APDL assumido a liderança do Conselho Fiscal.
São objetivos principais continuar e intensificar o trabalho de defesa dos portos nacionais e da melhoria da sua integração nos sistemas de transportes e logísticos nacionais e internacionais.
Prosseguir o trabalho de colaboração, cooperação e coordenação entre portos e autoridades portuárias, em especial nas diversas áreas técnicas da gestão portuária, bem como assegurar a continuidade do apoio à APLOP.
cargo 

12 de novembro de 2013

Cabo Verde vai privatizar as operações portuárias

Cabo Verde vai privatizar as operações portuárias e reformar os serviços das Alfândegas. O anúncio foi feito pelo primeiro ministro do país, no final de uma visita às obras do porto da cidade da Praia.
“Todas as operações portuárias serão privatizadas e, aí, o sector privado terá oportunidade de encontrar oportunidades de negócio”, garantiu José Maria Neves, depois de lembrar os investimentos portuários feitos em praticamente todas as ilhas.
O primeiro ministro, que não mencionou datas nem prazos para as privatizações, adiantou, por outro lado, que o governo vai também promover uma reforma nas Alfândegas, sector criticado pelos operadores locais e estrangeiros, para “melhorar a eficiência e produtividade dos serviços.”
“Há pequenas operações, há circuitos e procedimentos administrativos que temos de eliminar. Vai ser criado um grupo de trabalho para analisar rapidamente os pontos críticos e eliminá-los, quer das Alfândegas quer da Enapor (a empresa pública que gere os portos no arquipélago) para que possamos ter operações muito mais rápidas”, disse, citado pela “Lusa”.
O primeiro ministro caboverdiano recordou os cerca de 10 mil milhões de escudos (mais de 90 milhões de euros) aplicados na expansão do porto da Praia que, não entrando em concorrência com o de Dacar (Senegal), bastante maior, será complementar daquele na actividade marítima no Atlântico médio.
As obras no porto da Para estão a ser executadas por um consórcio português.

Greve em Lisboa coloca operadores à beira de um ataque de nervos

O braço de ferro entre os trabalhadores e os operadores portuários em Lisboa está prestes a passar ao “nível seguinte” com a anunciada paralisação do terminal de contentores de Alcântara por um período de cinco dias.
Depois dos operadores portuários, da Agepor e da Apat, foi agora a vez da Comunidade Portuária de Lisboa exprimir em comunicado o seu repúdio pelo eternizar das greves, e alertar para os riscos que uma tal situação acarreta para o futuro do porto da capital e quantos nele trabalham e dele dependem.
Desde o passado dia 6, e até ao próximo dia 27, os trabalhadores portuários de Lisboa estão a cumprir quatro paragens diárias (nos dias úteis), entre as 9 e as 10, as 15 e as 16, as 18 e as 19 e as 22 e as 23 horas.
Para os dias 15 e 18 e 19 estão anunciadas greves totais (entre as 8 e as 8) mas apenas no terminal de contentores de Alcântara, o mais importante de Lisboa, concessionado à Liscont. Isso representará, na prática, já avisou a concessionária, o fecho do terminal durante cinco dias consecutivos, entre as 8 horas de dia 15 e as 8 horas do dia 20.
Numa nota emitida a propósito, a Inchcape Shipping Services alertou o sector para os previsíveis atrasos no porto de Lisboa nas próximas semanas, que deverão motivar muitos armadores a cancelarem as respectivas escalas até que as greves terminem.
A ISS lembra, se necessário, que as greves de agora se sucedem a meses de protestos no ano passado, ainda e sempre por causa da nova legislação do trabalho portuário.

FEEM quer que Portugal se transforme em hub marítimo

O Fórum Empresarial da Economia do Mar pretende que o seu II Congresso Âncora, que se realiza no próximo dia 14 de novembro, na Culturgest, em Lisboa, seja um marco no trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito da promoção da economia do mar em Portugal. Segundo Fernando Ribeiro e Castro, secretário-geral do FEEM, em declarações à Transportes em Revista, «esperamos que este congresso seja uma grande jornada de convívio entre atores bem diferentes, muitos deles desconhecidos do grande público», adiantando ainda que durante o primeiro painel irá ter lugar «uma discussão com armadores e portos sobre o que se fazer para se transformar Portugal num importante hub em transporte marítimo. Esperamos que saiam algumas recomendações importantes». Para o responsável, o tema principal deste congresso - “O Mar com os pés assentes na Terra” - que já vem desde o I Seminário organizado no ano passado pelo FEEM, «acabou por se transformar num lema nosso, uma vez que pode ser interpretado de várias formas, todas elas verdadeiras, e que têm muito a ver com a nossa visão e forma de atuar». De acordo com Ribeiro e Castro «a esmagadora maioria das atividades relacionadas com a economia do mar realizam-se, de facto, em terra. Até os navios são construídos em terra. Por outras palavras, economia do mar é algo de tão amplo que não é apenas para “marítimos”. Por esse motivo, é imperioso mobilizar-se os pouco mais de 10 milhões de portugueses para este objetivo». 

7 de novembro de 2013

Já com as lanças a serem montadas



Nova ligação ro-ro da Cobelfret liga Leixões e Roterdão a partir do dia 11

Entra em operação no próximo dia 11 um novo serviço ro-ro da CLdN/Cobelfret que ligará os portos de Leixões e Roterdão, que substitui o atual serviço lo-lo entre estes dois portos. A saída de Leixões vai ser às 20h das sextas-feiras, com chegada a Roterdão às 18h das segundas. No mesmo dia, à meia-noite, sai de Roterdão chegando a Leixões às 8h de sexta-feira.

A primeira saída de Leixõs vai acontecer no dia 15. Antes, no dia 11, haverá uma primeira saída do serviço, que partirá de Roterdão.
Recorde-se que em março, o ro-ro Adeline, da CLdN/Cobelfret, esteve em Leixões, numa escala experimental, que já apontava para o lançamento de um novo serviço. Na altura, a companhia referiu apenas que "o objectivo desta escala é verificar qual o comportamento deste tipo de navio em manobras de atracação/desatracação e rotação, bem como completando um ciclo completo de mar, verificando o comportamento da rampa”.
cargo 

Porto da Figueira da Foz espera movimentar dois milhões de toneladas este ano

O Porto da Figueira da Foz, a comemorar 47 anos de existência, espera bater mais um recorde ao nível da movimentação de carga, chegando aos dois milhões de toneladas no final do ano, disse fonte da administração.
"Temos vindo a bater sucessivos recordes nos últimos anos, acreditamos que vamos bater mais um recorde no final de 2013 e chegar aos dois milhões de toneladas movimentadas", disse à Agência Lusa José Luís Cacho (na foto), presidente da Administração do porto da Figueira da Foz (APFF).
O responsável destacou a importância do aumento do movimento de navios na infraestrutura portuária, referindo que aquele "tem sido sustentado pelas exportações". "Estamos a contribuir para o crescimento económico do país", frisou.

5 de novembro de 2013

Espectacular! Avião aterra e descola de um navio de carga (Vídeo)

No sempre atento blog oportodagraciosa encontrei este vídeo que mostra um pequeno avião a aterrar e a descolar no convés do navio que recentemente esteve no nosso porto. Ver aqui as fotos  as restantes no nosso facebook.