30 de setembro de 2012

Skank - Estivador

                                            


 Podes consultar a letra da música :

Açúcar no cais do porto
É na estiva, é na estiva

Assim se fazem os cabos de aço.

                                              

Show of solidarity by Maltese port workers

Maltese Port Workers today joined other European Port Workers  in a solidarity strike and laid down their tools for an hour at The Grand Harbour and at Malta Freeport.
The solidary strike was ordered by the International Dockworkers Council (IDC) in support of the Portugese port workers in their fight against the new Ports Law. The stoppage also coincided with the European Ports Policy Review Conference which is meeting today in Brussels. The conference is being organised by the European Commission.
Malta Dockers Union President Joe Saliba and Secretary Clinton Sammut Union are participating in this conference, where they are opposing attempts by the Commission to legislate European port labour services.

Vida de estivador (obrigado Sérgio Monteiro pela força que nos deste)


Manifestação 29-09-2012

Esta foi mais uma razão para uma grande participação de trabalhadores portuários e marítimos na grande manifestação do dia 29.
Para os estivadores o que marca este dia é a continuação da luta dos trabalhadores da estiva, pilotos e administrações portuárias contra a falta de resposta do Governo e contra o regime jurídico do trabalho portuário, que mereceu o apoio da UGT, contra a opinião dos representantes da esmagadora maioria dos trabalhadores do sector portuário e marítimo.
Esta manifestação que juntou, trabalhadores portuários de todos os portos (a sic diz erradamente que eram estivadores de Aveiro) foi mais um cartão amarelo para este governo.
Só um governo moribundo e sem sentido de Estado mantém um conflito desta dimensão, sem nada fazer para negociar com os verdadeiros representantes dos trabalhadores.
Vejam também o vídeo da sic clicando em Ler mais em baixo.

29 de setembro de 2012

Manifestação 29 Setembro

Trabalhadores de todo o país  deslocaram-se hoje a Lisboa para participar na manifestação convocada pela CGTP, com o intuito de mostrar ao Governo o descontentamento dos portugueses perante as medidas de austeridade impostas e para defender novas políticas de desenvolvimento para o país.
Os estivadores estiveram nessa manifestação mostrando o seu descontentamento para com as imposições que o governo quer para o sector portuário.  Todo o sector portuário tem razões bem fortes para dar uma resposta de luta àquilo que o Governo está a fazer e o que pretende fazer no nosso sector, ou seja destruí-lo em benefício de grandes grupos económicos.
 Pode ver mais fotos no nosso Facebook

Greve nos portos: CIP pede ao Governo que use os meios legais

E nós vamos deixar?
A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) afirmou esta sexta-feira que o Governo «não deve excluir a hipótese de recurso aos instrumentos legais» para garantir o funcionamento normal dos portos, cujos trabalhadores estão em greve, escreve a Lusa.Desde 17 de setembro, a maioria dos portos portugueses está paralisada devido à greve dos pilotos de barra, à paralisação dos estivadores e dos trabalhadores das administrações portuárias, que se foram sucedendo umas às outras, sem interrupções.«No caso de não prevalecer o bom senso e o sentido de equilíbrio entre o valor das causas que se defendem, em comparação com as causas nacionais que assim ficam comprometidas, a CIP considera que o Governo não deverá excluir a hipótese de recurso aos instrumentos legais que tem à sua disposição, caso essa seja a única forma de assegurar o normal funcionamento dos portos nacionais», afirmam os patrões, em comunicado hoje emitido
.A instituição liderada por António Saraiva considera ainda que a greve dos trabalhadores dos portos «compromete todo o esforço e põe em causa o sucesso das políticas de incentivo ao crescimento das exportações», sobretudo «num momento em que as exportações constituem um fator decisivo para o desenvolvimento da economia, compensando a redução do mercado interno e permitindo a manutenção de emprego».
Para a CIP, as greves nos portos portugueses são «um ato de irresponsabilidade e representam um retrocesso significativo» nas escolhas dos sindicatos das formas de contestação às medidas do setor.
agencia financeira

28 de setembro de 2012

Assembleia geral

E, em assembleia geral de trabalhadores, realizada hoje dia 28-09-2012, na sede do Sindicato dos trabalhadores do porto de Aveiro,que teve início ás 13:30 e terminou por volta das 17:15,os respectivos trabalhadores depois de considerados os vários cenários que se apresentam como futuro próximo, determinaram que vão continuar na luta pelos seus direitos. Sendo assim, vamos continuar, e, ou agravar as formas de lutas, com fim a defender os interesses dos todos os trabalhadores portuários a nível nacional. Continuamos unidos, e podem continuar a contar com os colegas de Aveiro para futuras lutas que se avizinham. Sabemos que não caminharemos sozinhos.

Afinal talvez aqui haja uma situação gravosa.

Muito bom dia.
Companheiros de luta, sou um colega vosso de Lisboa, trabalhador eventual.
Sou um visitante assíduo do vosso blogue.
Nesta minha ultima visita, li o artigo do Sr. Fernando da C. Gomes com o titulo É PRECISO REFLECTIR, e na minha modesta opinião, merece resposta.
Se partilharem da minha opinião por favor publiquem a seguinte resposta.


Exmo. Senhor Fernando da C. Gomes
A sua sobeja preocupação com a nossa luta, imagino que nada tenha a ver com a delicada situação que os trabalhadores portuários vivem actualmente.
Refere e bem que a nossa luta teve plena legitimidade sindical e sentido social, palavras bonitas a roçar o solidário, mas mesmo assim sou obrigado a discordar, pois “teve” faz parte do passado, e nós “estamos” em greve , estamos em luta.
Caso não tenha acompanhado a nossa luta, ou não tenha entendido as nossas razões, e apenas tenha lido o diploma dos ditadores liberais, o que parece ser uma forte hipótese face às suas considerações no fim do primeiro paragrafo.  -“…Não serão assim tão gravosos quanto se te temia e se fez propalar….” 

O tempo não apaga as memórias…


Camaradas e companheiros de luta, acompanho com regularidade o “Nosso” blog e opiniões são e valem aquilo que nós quisermos. 
Analisei o último texto e voltei a analisar, mas o problema é que o papel aceita tudo o que para lá se despeja. “Expurgar fantasmas do passado”?????? estou incrédulo! 

“É PRECISO REFLECTIR” deliciei-me a ler o artigo, pois aquela forma de escrita é-me muito familiar, e as pessoas por se afastarem fisicamente, não implica a sua desvinculação psíquica áquilo que foi uma vida de trabalho e de luta. Luta pela defesa e direitos dos trabalhadores, sem discriminar classes esquecendo muitas vezes a família e os amigos, e eu sei daquilo que estou a escrever. 
Relativamente ao infeliz parágrafo onde se pode ler “está completamente por fora do panorama sindical nacional tanto a nível de lutas sindicais como de estratégias sindicais”, deixai-me dizer alguma coisa, pois senão, não vou conseguir dormir. 
Aquela pessoa inteligentíssima e íntegra conseguiu ver sempre muito mais à frente do que todos nós, um grande estratega, o Porto de Aveiro e os Trabalhadores Portuários Nacionais devem-lhe muito. Tive o privilégio de negociar a seu lado acordos, e nem sabem como me sinto orgulhoso não só dos acordos alcançados, mas, também o facto de sentir segurança na capacidade negocial que só um grande líder é capaz. Mais, o autor do texto “É PRECISO REFLECTIR” nunca esteve afastado dos Nossos problemas, viveu-os e continua a senti-los profundamente, mostrou-se sempre bastante preocupado com todos os desenvolvimentos últimos. Apesar de darmos importância ou não ao que os outros escrevem, estou a falar por mim. É arrogante a forma como se pretende atingir e denegrir a imagem de uma pessoa que nos deu tudo (quase a vida) o que tinha para dar! 

Se queremos união, teremos que estar unidos! 

Saudações sindicais, e um grande abraço para aquele que foi o meu “LIDER” e amigo durante quase 25 anos!

Rui Oliveira 


27 de setembro de 2012

Fórum "O Papel dos Portos de Aveiro e Figueira da Foz no Desenvolvimento Regional e no reforço da competitividade do Centro"

Não é novidade, mas convém ser lembrado: O Porto de Aveiro é parte integrante e absolutamente determinante de um conjunto de infraestruturas indispensáveis ao bom desempenho económico da Região Centro.
Por entre as latas vantagens competitivas que apresenta destacaria:
1º A sua localização num dos principais corredores logísticos de ligação de Portugal à Europa (Aveiro-Vilar Formoso-Salamanca-Valladollid-Irun);
2º A sua grande capacidade instalada em termos de cais especializados e de terraplenos (resulta do inicio de exploração dos novos terminais especializados de granéis sólidos, líquidos, de carga ro-ro e contentorizada e da ampliação do terminal polivalente); ver o artigo completo aqui.

Álvaro Santos Pereira: Governo está a acompanhar a situação dos portos

Ministro da Economia não quis comentar o conselho de ministros extraordinário que teve lugar esta quarta-feira. E, quanto à greve dos estivadores e à proposta da Associação Comercial de Lisboa, Santos Pereira assinalou que o Governo está a acompanhar a situação.
O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira (na foto), esteve presente na inauguração da nova sede, em Lisboa, da Teleperformance e não quis comentar o que foi debatido no conselho de ministros extraordinário - que teve lugar esta quarta-feira.Com alguns portos portugueses em greve e com a Associação Comercial de Lisboa a pedir a intervenção do Governo para travar os efeitos da paralisação, o ministro da Economia garantiu que o Executivo tem acompanhado a situação e vai continuar. “A situação dos portos é uma situação que temos vindo a acompanhar. Foi assinado um acordo com sindicatos (…) do sector portuário, há cerca de duas semanas sobre o novo regime de trabalho portuário. Continuaremos a acompanhar a situação”, assegurou. À margem da inauguração, Álvaro Santos Pereira, sublinhou, todavia, que o Governo está a “criar as condições para o crescimento económico voltar o mais rapidamente possível”. “Sabemos que o País está a passar por dificuldades mas empresas como esta” que, com a inauguração da nova sede vai criar 1.200 postos de trabalho e “outros exemplos que tivemos ao longo deste ano mostram claramente que os investidores acreditam em Portugal. Acreditam que estamos a criar as condições para que projectos como este se desenvolvam e prosperem”, afirmou.Quanto à privatização da TAP e sobre potenciais interessados, o ministro não quis comentar.

HA QUE EXPURGAR FANTASMAS DO PASSADO


Caros amigos, antes de começar a falar sobre o que quer que seja, quero constatar sem sombra de duvidas, que um artigo de opinião é isso mesmo, uma opinião e nada mais que isso.
Assim sendo, espero que este artigo não seja também nem mais nem menos do que  acima me referi.
Acabei de ler o artigo de opinião “ É PRECISO REFLECTIR “, e efectivamente depois de o ler acho mesmo que temos de rfletir.
Uma das reflexões que faço é sobre as opiniões que o autor faz sobre o facto do projecto lei ter sido aprovado em  Conselho de Ministros, apresentando a ideia de que a reversão é dificílima. Quero lembrar ao autor que quando estivemos juntos na grande manifestação de Estrasburgo, numa luta a escala Europeia, luta essa épica para todos os efeitos, a lei já tinha entrado no Parlamento Europeu e mesmo assim foi travada.
Outra das reflexões  que faço é sobre o facto do autor do texto,neste momento, e apesar de toda a informação escrita e ou oral que tenha recolhido, está completamente por fora do panorama sindical nacional tanto a nível de lutas sindicais como de estratégias sindicais, sendo que esses cenários actuais englobam vários sindicatos nacionais.

26 de setembro de 2012

PCP realiza Audição sobre o sector Marítimo-Portuário

Numa estratégia que compromete o futuro do sector Marítimo-Portuário Nacional, o Governo anunciou no passado dia 13 de Setembro uma revisão do Regime de Trabalho Portuário, medida que terá ainda de submeter à aprovação da Assembleia da República. Mais uma vez, e de forma cada vez mais indisfarçável, o Governo ao mesmo tempo que avança contra os trabalhadores, fazendo do incremento brutal da sua exploração a base das suas "reformas", projeta alterações no modelo de organização, gestão e propriedade dos Portos contrários ao interesse nacional.
Ao promover agora esta audição parlamentar, o PCP assume o objetivo de, para além de transportar para o debate na AR da proposta de lei do Regime de Trabalho Portuário as opiniões que o Governo se recusou a ter em conta, contribuir para aproximar da Assembleia da República o conjunto dos problemas e reivindicações do Sector Marítimo-Portuário e o de recentrar um debate que urge prosseguir, sobre o desenvolvimento soberano do Sector Marítimo-Portuário Nacional. Autor/fonte

Gratificação em Leixoes


Os prémios, qualquer que seja a sua natureza, assim como as gratificações e subsídios, são considerados remuneração para efeitos contributivos para a segurança social quando tiverem o carácter de regularidade – Artº 2º, al. d), do Decreto Regulamentar nº 12/83, de 12 de Fevereiro.

 Tais prémios assumem o carácter de regulares quando são periódicos e contínuos, criando no trabalhador uma legítima expectativa do seu recebimento. A periodicidade ou regularidade do prémio ou gratificação não tem que ser mensal ou anual, bastando que haja um pagamento com carácter de continuidade. Ou seja, que a sua atribuição seja certa desde que cumpridos certos requisitos alcançáveis pela generalidade dos trabalhadores.

É PRECISO REFLECTIR



Tenho acompanhado, tanto quanto me é possível e com sobeja preocupação, a vossa “luta”. Ela teve plena legitimidade sindical e autêntico sentido social.
Entretanto no decurso da disputa, foi produzido, bem ou mal, mas indestrutível, um acordo, e na decorrência do mesmo, foi em reunião do Conselho de Ministros do pretérito dia 20, aprovada uma proposta de lei, que visa alterar o regime jurídico do trabalho portuário. Todos sabemos que a partir desse momento a reversão é dificílima, se não mesmo impossível. Restará o período de 30 dias de discussão pública, para durante ele se fazer chegar à Assembleia da República as propostas, as solicitações ou os reparos que as associações sindicais e demais interessados, possam entender como pertinentes.
Analisados os termos do articulado constante daquela proposta de lei, constitui minha humilde conclusão, que, os seus efeitos práticos sob a forma de lei, não serão assim tão gravosos quanto se te temia e se fez propalar.

Gouveia Lopes: "Portos conseguiram posicionar-se como um setor essencial para a economia"

                                        O porto de Setúbal recebeu, esta terça-feira, uma reunião da Conferência dos Presidentes das Comissões Parlamentares (CPCP), iniciativa que pela primeira vez se realizou fora do Palácio de São Bento, no âmbito das comemorações do Dia Internacional do Mar.
Em entrevista à CARGO Vídeos, Carlos Gouveia Lopes, presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e anfitrião desta iniciativa, congratulou-se por ter sido visto no porto de Setúbal o local ideal para a realização desta primeira reunião fora do Palácio de São Bento, explicando ainda a importânca do porto de Setúbal para o desenvolvimento, um dos temas em discussão na reunião.

Apoio europeu



Greve nos portos

Naturalmente a greve para nós não é um fim. O que nós queremos é convergir numa mesa de negociação para a solução dos problemas que nos afectam e estamos a aguardar que o efeito desta greve se traduza em negociação activa por parte do governo com os sindicatos


25 de setembro de 2012

Solidariedade

 Todo o setor portuário tem razões bem fortes para dar uma resposta de luta àquilo que o Governo está a fazer e o que pretende fazer no nosso sector, ou seja destruí-lo em benefício de grandes grupos económicos.
 O descontentamento é geral, mas Chega de todo o lado a Solidariedade para com a luta dos trabalhadores portuários.

Pode ver os documentos  Aqui

24 de setembro de 2012

Estivadores espanhóis param em protesto contra as alterações legislativas portuárias em Portugal

Os estivadores espanhóis marcaram para esta terça-feira uma paragem na atividade entre as 8h e as 9h de forma a mostrar a sua "mais enérgica recusa" à alteração legislativa da atividade portuária pensada pelo Governo português, a qual poderá trazer uma redução do âmbito laboral dos estivadores no país e uma "precarização das condições de trabalho", de acordo com os sindicatos espanhóis 'UGT', 'Comisiones Obreras' e 'Coordinadora'.

Nesta hora de paragem serão realizadas sessões em que será explicada a situação que se vive nos portos portugueses e a postura de coesão e coordenação dos estivadores europeus nesta matéria.

Esta paragem coincide com o dia da Conferência de Revisão da Política Portuária Europeia 2012, que se celebra em Bruxelas, na qual estarão reunidos representantes da IDC que denunciarão a situação dos estivadores portugueses e comunicarão que se a CE não toma em atenção os argumentos da organização, os portos europeus encetarão ações de protestos em finais de outubro que afetem os navios com origem ou destino em Portugal.

23 de setembro de 2012

Assim se fazem as "mãozinhas" dos cabos de aço

Por vezes trabalhamos com os cabos de aço, e não sabemos muito bem como são construídos. No caso das "mãozinhas" ou seja a alça do cabo, a malta pensa que simplesmente são dobradas e unidas. Neste tipo de cabo podemos observar que ele é aberto ao meio na sua extremidade e a própria alça já fica entrançada.
Comprovem nos vídeos.

                                                   

Atados de perfis de ferro, lembram-se?

Aqui fica uma pequena mostra de uma das muitas finalidades dos perfis de ferro que descarregamos, e como se pode adivinhar, quanto menos avarias tiverem melhor. Assistam ao vídeo

                                      

Mostrem a cara que se esconde atrás do teclado!


“Quando um Jogador de xadrez move uma determinada pedra para um certo quadrado do tabuleiro, fá-lo objectivamente, tendo em conta a sequência que tal jogada pode ter em função das respostas previstas e possíveis por parte do adversário. A jogada seguinte será esta ou aquela conforme a resposta que tiver sido dada, mas sempre com o objectivo previamente pensado de optimizar o posicionamento das pedras no domínio do tabuleiro e com o fim último de vencer. O êxito da jogada depende da competência de prever, mas implica um saber primário de como se move cada peça.”
Quer tudo isto dizer que não basta saber mover as pedras, é também preciso saber não só o efeito imediato como ainda possíveis situações futuras e ter preparada a estratégia para cada circunstância.
Quando se aponta uma arma a alguém é preciso saber, 1º se tem balas,2º se a arma está a funcionar e se tenho coragem para fazer aquilo a que me propus e por fim e penso que mais importante, assumir as consequências. Liberdade significa responsabilidade, é por isso que a maioria das pessoas a temem e se escondem.
A musica introduzida na vigília  na sexta-feira “Acordai, Homens que dormis…” nunca esteve tão actual e necessária na nossa profissão.
Uma mascara não dura toda a vida um dia ela cai e a verdade aparece.
Eu pelo menos assumo aquilo que faço não me escondo atras de blogues que ninguém sabe de quem são, de comunicados não assinados, de intrigas…por um futuro melhor em todos os portos “Acordai, Homens que dormis”

Estivador25

22 de setembro de 2012

O ACORDO DE ALGUNS

Podem consultar o acordo no link abaixo postado. Aqui está o que, eles dizem que não vão fazer. Desde qualquer um ter direito a trabalhar num porto, até ter de trabalhar com míseros contratos, deixar cair a carteira profissional etc...tudo aquilo que dizem que não vai acontecer neste acordo....já está escrito.
Consultar o documento AQUI .

COMUNICADO CONJUNTO

Los sindicatos Coordinadora, CC.OO. y UGT han acordado celebrar asambleas de los trabajadores de la Estiba, en todos los puertos españoles, el próximo martes 25 de septiembre entre 8 y 9 de la mañana. De conformidad con los derechos legales colectivos de los estibadores esto significa que se interrumpirá el trabajo de Estiba durante esa hora en todos los puertos españoles.
El motivo de estas asambleas es informar a los estibadores de lo que está sucediendo en los vecinos puertos portugueses.
En el mes de julio el gobierno portugués anunció, por boca del secretario de Estado de Obras Públicas, Transporte y Comunicaciones, su intención de cambiar la legislación portuaria e introdujo un proyecto de ley que autoriza el uso de trabajadores temporales en los puertos directamente por parte de los navieros para cada uno de sus barcos individualmente, a la vez que precariza los servicios de practicaje y otros relativos a la seguridad del tráfico marítimo. Se trata, pues, de una legislación que rompe la Convención 137 de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) ratificada por Portugal.
Los trabajadores de los puertos portugueses han formado un “Frente Comum Sindical Marítimo Portuària” y están luchando duramente contra esta gravísima agresión. Varias huelgas han paralizado totalmente los puertos portugueses y el martes 25 de septiembre habrá una más.
Esta agresión no es ajena a los portuarios españoles, ni a los del resto de Europa. Precisamente el 25 de septiembre se inaugura en Bruselas, por parte del Comisario Kallas, una Conferencia que, bajo el engañoso título de “Liberar el potencial de crecimiento”, pretende lanzar una nueva iniciativa para hacer lo mismo que en Portugal en los demás puertos europeos.
Los trabajadores de los puertos españoles ya conocen estas iniciativas, ya que fueron parte destacada en la derrota de los Paquetes Portuarios I y II y no van a consentir que se lleve adelante este nuevo ataque que empieza por Portugal. Por eso, en las asambleas del 25 de septiembre se informará de la situación, al tiempo que daremos un toque de atención a quienes, desde su torre de marfil bruselense, quieren acabar con los estibadores europeos. Y, también, mostraremos nuestra solidaridad con los compañeros portugueses, por si acaso alguien tiene la idea de desviar barcos de sus puertos a los nuestros.

21 de setembro de 2012

Manifesto dos Estivadores de Portugal (as razões de uma luta)

O governo português aprovou ontem em CM uma nova legislação de trabalho portuário que terá implicações terríveis no futuro profissional e pessoal dos actuais e futuros estivadores.

A reestruturação do sector portuário tem vindo a ser apresentada, desde há largos meses a esta parte, como a grande aposta para o relançamento da economia nacional. A propagandeada queda dos preços no sector, na ordem dos 30%, e a sua hipotética repercussão nos negócios das exportações, a acontecer, foi concebida à custa da precarização das relações laborais e do falacioso abaixamento nos custos do factor trabalho.
Apresentamos as 10 principais razões da nossa luta:

20 de setembro de 2012

Trabalhadores portuários preparam-se para requerer inconstitucionalidade do regime laboral

Vítor Dias, dirigente do Sindicato de Estivadores do Porto de Lisboa, Centro e Sul de Portugal, disse ao PÚBLICO que o Governo tem tido “uma postura claramente inqualificável, para quem propõe ser um Governo sério e dialogante”.
O sindicato, que está ligado à Frente Comum Sindical Marítimo-Portuária, irá aguardar que a nova proposta de lei dê entrada na Assembleia da República, nomeadamente na Comissão Parlamentar de Economia, onde vai voltar a contactar os grupos parlamentares. Vítor Dias defende que as novas regras vão “muito mais longe” do que o Código do Trabalho, nomeadamente na precariedade que permitem no domínio do trabalho portuário.
Ao mesmo tempo, continuam a decorrer nesta e na próxima semana várias greves de trabalhadores ligados ao sector, incluindo pilotos da barra e trabalhadores das administrações portuárias, que têm paralisado praticamente toda a actividade, sublinhou. 
A flexibilização do regime de trabalho nos portos, nomeadamente a possibilidade de trabalho à jorna e o alargamento das funções que são permitidas a trabalhadores não especializados são as principais preocupações dos sindicatos ligados à frente comum. Vítor Dias refere que as novas regras ameaçam levar ao despedimento de cerca de metade dos 1000 trabalhadores portuários, dos quais a maioria está em Lisboa e Sines.
Do lado do Governo, o Ministério da Economia assinou na semana passada um acordo com vários sindicatos e operadores portuários ligados ao sector, mas o responsável do Sindicato de Estivadores do Porto de Lisboa refere que aqueles representam apenas 20% dos trabalhadores dos portos. 
O novo regime, que foi apresentado pelo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, em Junho passado, insere-se num plano que tem como objectivo a redução dos custos portuários entre 20 a 30%, do qual fazem também parte a redução de taxas cobradas aos operadores e a abertura do mercado a novos operadores.

Governo aprova reforma da lei laboral nos portos


Diploma tem suscitado protestos entre os trabalhadores que têm várias greves marcadas para as próximas semanas. Executivo já assinou com alguns sindicatos e operadores. O Governo aprovou em Conselho de Ministros (CM) o diploma que reforma a lei laboral nos portos e que tem gerado críticas e greves dos trabalhadores por todo o País.
Segundo o comunicado do CM "é redefinido o âmbito do trabalho portuário, independentemente do regime jurídico de utilização das áreas portuárias, harmonizando-o para todos os portos, utilizando a experiência já adquirida em alguns portos nacionais". Ou seja, fica aberta a possibilidade de outros trabalhadores executarem tarefas que eram exclusivas de quem tinha estatuto de trabalhador portuário (menos de 500 em todo o País).
Por outro lado, "é também disciplinado o regime do trabalho portuário a termo e intermitente. O propósito é habilitar o regime do trabalho portuário com modalidades contratuais já previstas no Código do Trabalho, ainda que acolhendo regras especiais que permitam adequar essas figuras à especificidade da operação portuária". Isto permite uma grande flexibilização laboral nos portos, um dos grandes objectivos do Governo.
Além disso, o documento diz que "é de realçar o Acordo para o Mercado de Trabalho Portuário entre o Governo, a União Geral dos Trabalhadores, a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores Portuários e diversos operadores portuários, representados, designadamente, pela Associação dos Operadores Portuários dos Portos do Douro e de Leixões e pela Associação dos Operadores dos Porto de Lisboa". Este acordo não inclui muitos dos sindicatos do sector que têm paralisado os portos com greves recentemente. As paralisações devem continuar.

Dias por preencher...


E na radio “ESCUVELHICE” este é já um tema de conversa em todos os portos, não obstante das medidas tomadas. Pessoalmente, vou ficando atento às conversas e ao mesmo tempo vou sendo esmagado por diferentes opiniões. Vou trocando opiniões com pessoas que cuja sua maturidade me surpreende. E como falar com outras pessoas dá-nos acesso a ideias que nunca consideramos, vou tentar escolher as melhores palavras para descrever o que por aqui se vai passando e não ser mal interpretado. Durante todo este processo, vamos alimentando a esperança de que daqui para a frente as coisas vão melhorar. Vamos ouvindo a malta que tem “olho” para diagnósticos, mas ao mesmo tempo pede respostas. E como só o tempo traz repostas, só nos resta esperar e pensar que todo este esforço vai valer a pena. Neste momento qualquer atitude mais radical funciona como um rastilho, e como acontecimentos passados ainda estão na mente de algumas pessoas, vamos ter calma. Vamos ter em mente, que por norma a intolerância tem tendência a ser enfrentada, venha ela do sujeito “a” ou do sujeito ”b”, ou seja ela enfrentada ou provocada pelos mesmos sujeitos. Sem diálogo vai ser difícil. É que os problemas vividos á distância não são tão complicados depois de vividos por perto. Os dias que vão passando no porto, são como uma página de um livro, á espera de ser virada na esperança que na próxima página a história melhore. E para que a história melhore, é necessário que todas as partes se façam ouvir, e se cheguem a conclusões. Uma coisa é certa, portuário é portuário, e não tiram o porto ao portuário. E como portuário que sou, espero que haja bom senso de ambas as partes e que se troquem impressões para que tudo volte ao normal o mais rápido possível. O “nosso” porto não pode andar em constantes constrangimentos ideológicos, sejam eles de quem forem. A bem de todos, haja diálogo. Todos estes desentendimentos aconteceram de maneira tão rápida que na minha cabeça, começa a ter o efeito contrário…e tudo esta a passar com extrema lentidão. Começo a ter saudades dos rostos cansados e das barbas por fazer. No meio de tanta confusão, tenho certeza das minhas dúvidas. Fica o meu pequeno desabafo, que não pretende dar protagonismo a ninguém, nem o contrário, é simplesmente um desabafo, de quem por cá trabalha.

Cumprimentos a todos
08

En solidaridad con la lucha en los puertos portugueses


Para poder apoiar os nossos companheiros portugueses na sua luta contra a nova lei dos portos,fazemos um pedido a todos os membros da zona europeia do IDC a realizar uma paragem em 25 de Setembro de 2012 coincidindo com o dia da conferencia de revisão da politica portuária europeia 2012.
Pode ver o documento;

Aqui

Solidariedade com a nossa luta


União Internacional de Sindicatos de Trabalhadores de Transportes
Caros amigos
Continuamos a acompanhar todo o processo de ataque que o governo português está a fazer ao sector portuário e marítimo, assim como a forma determinada com que os trabalhadores estão a enfrentar essas medidas.
Ao iniciarem mais um período de greves no sector, num amplo movimento de unidade, que é também uma resposta aos acordos firmados entre o governo e quem não os representa, os trabalhadores assumem com firmeza a defesa das suas reivindicações e dos interesses do País.

A UIS-Transportes, estrutura sectorial da Federação Sindical Mundial, manifesta, mais uma vez, a sua solidariedade militante para com a luta dos trabalhadores portuários e marítimos de Portugal, na certeza que a mesma será um forte estímulo contra as políticas neo-liberais que provocam a enorme crise económica, financeira e social com que Portugal e outros Países se debatem.
Recebam as nossas cordiais saudações sindicais

São Paulo (Brasil), 19 Setembro 2012

Wagner Fajardo

19 de setembro de 2012

Estivadores em greve páram portos

"Está a correr dentro daquilo que é o expectável. Normalmente no que respeita à área portuária, a exemplo do que aconteceu com os nossos companheiros da pilotagem de barra, está a correr conforme o esperado, com tudo parado nos portos onde emitimos os pré-avisos de greve", afirmou Vítor Dias.De acordo com Vítor Dias, apenas os portos de Sines e Leixões devem continuar a funcionar sem problemas. Após a greve dos pilotos de barra, que decorreu entre segunda e terça-feira, realiza-se entre hoje e quinta-feira uma dos estivadores e na sexta e na próxima segunda-feira paralisam os trabalhadores das administrações portuárias.
"Desejaríamos obviamente que o Governo tivesse outra postura perante o assunto e que pudesse evitar (a greve), mas não o tendo feito, nós estamos a cumprir a nossa jornada de luta e ela está a correr de acordo com a expectativa, com uma adesão total, como é hábito neste sector de actividade", disse.

18 de setembro de 2012

Curta-metragem documental sobre o Porto da Figueira da Foz ( André Santos )

Este projeto é uma curta-metragem documental sobre o Porto da Figueira da Foz e toda a sua envolvência. Pretende sobretudo captar uma visão intimista da relação entre a cidade da Figueira da Foz com o porto, tendo como intervenientes as pessoas que lá trabalham, os grandes navios, o rio e o mar.
Enquanto figueirense que sou dei-me conta que talvez o Porto e todo o trabalho tão importante que lá se realiza passa completamente despercebido aos olhos do resto da cidade. Acho que um projeto deste genero poderá ser uma mais valia para toda a importãncia que o Porto da Figueira da Foz tem para a cidade, mas não só, porque em conjunto com os outros Portos nacionais, têm um extrema importância para o pais.
Este trabalho surgiu de iniciativa própria e apesar de ainda não ter data de estreia nem local definido, é meu intuito dá-lo a conhecer ao maior numero possivel de pessoas, inclusivé, atráves de festivais de cinema.
Como este projeto foi concebido com a conivência da APFF, SA, gostava que depois todo o pessoal envolvido no Porto da Figueira Foz possa assistir ao documentário. Fica o trailer.


DAS FINAS AREIAS - 2012 - TRAILER from André Santos on Vimeo.

Razões determinantes da Convocação da Greve

Constituem motivos graves, determinantes desta declaração da Greve:

a) Para alem dos fundamentos abaixo explicitados – que subsistem nesta data, por se continuar a verificar a total indiferença e o lamentável alheamento do Governo perante a validade, oportunidade e premência de tais fundamentos aduzidos pelas organizações sindicais portuárias que se viram na necessidade de convocar a greve realizada no dia 14 de Agosto de 2012 – acrescem agora as repetidas recusas da Secretaria de Estado dos Transportes em estabelecer o diálogo que se comprometeu a entabular com estas organizações sindicais portuárias no sentido da obtenção de consensos na concepção e reformulação das alterações pré-enunciadas sobre o actual regime jurídico do trabalho portuário;
b) A entrega, em 20 de Julho de 2012, por parte do Ministério da Economia e do Emprego, através da Secretaria de Estado dos Transportes, de um projecto de Proposta de Lei, cujo articulado - a pretexto de alegadas, mas não fundamentadas, imposições da TROIKA - denota, na esteira de conhecidas pressões feitas por Grupos Económicos que dominam o sector, um aproveitamento oportunístico do Governo, à “boleia” do quadro convencional de Assistência Económica e Financeira a Portugal, para levar por diante uma drástica, injustificada e inaceitável redução do âmbito operacional de intervenção dos trabalhadores portuários;

17 de setembro de 2012

Descarga de chapas

Descarga de chapas realizada no terminal norte do porto de Aveiro pelos estivadores de Aveiro tendo como empresa de estiva Socarpor e como agente de navegação a TMW . Abaixo as fotos da descarga.




Trabalhadores portuários iniciam 5 semanas de greve em dias alternados - Economia - Notícias - RTP

Greve dos trabalhadores portuários - Economia - Notícias - RTP

Vigília ao Conselho de Estado marcada para esta sexta-feira, em Belém

Os promotores das manifestações que reuniram, no sábado, um milhão de pessoas em diversas cidades do país e no estrangeiro propõem a realização de uma vigília junto à Presidência da República, na sexta-feira, às 18h, quando estiver reunido o Conselho de Estado (ver evento). “Exigimos o rasgar do memorando da Troika e a demissão deste governo troikista. Se o governo não escuta, que escute o Presidente da República”, afirmam.
O Chefe de Estado convocou para sexta-feira uma reunião do Conselho de Estado, na qual pediu também a presença do ministro das Finanças.
Os cidadãos e cidadãs que convocaram a manifestação "Que se Lixe a Troika" apelam a uma vigília ao Conselho de Estado, dia 21 de Setembro, com início às 18h, em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa. Nuno Ramos de Almeida, um dos autores do manifesto que originou as manifestações de sábado, disse à Lusa que a ideia da “vigília pacífica” junto ao Palácio de Belém ocorreu, entre outras, no final do desfile que decorreu em Lisboa, que juntou 500 mil pessoas. O objetivo, acrescentou, é “pressionar” para “inverter esta política” e conseguir a “alteração deste tipo de posições e de políticas da troika” e a “desautorização” do Governo e da sua política de austeridade.
A vigília tem já um evento no Facebook, no qual mais de 3 mil pessoas já confirmaram a sua presença (um número sempre a crescer).

Greve dos pilotos de barra e trabalhadores de tráfego paralisa portos

“A informação que temos é que os portos estão totalmente paralisados, quer os do continente, quer os das regiões autónomas dos Açores e da Madeira”, afirmou o sindicalista, em declarações à Lusa.
Contactado pela Lusa, o presidente do Instituto Portuário e do Transporte remeteu para o final da manhã uma posição sobre este primeiro dia de greve.
Estes dois dias de paralisação são, segundo Carlos Coutinho, “particularmente complicados”, numa altura em que existe uma grande afluência de navios de passageiros (cruzeiros) aos portos nacionais.
“Esses navios são totalmente afectados por esta greve. Aliás já foram afectados. Porque os operadores, muito antes das 00h00 de hoje, já fizeram alterações de escala e não vêm aos portos portugueses”, explicou. “Há muitos navios a procurar os portos nacionais. São muitas dezenas de escalas e têm uma importância muito grande para a economia nacional, para o comércio e para o movimento das próprias cidades. Porque estes navios trazem três, quatro, cinco mil pessoas”, sublinhou.

João Alves, do Sindicato dos Estivadores, acusou por seu lado o Governo de falta de diálogo. “A única coisa que falta, neste momento, é que o Governo se decida a dialogar. O Governo entregou-nos um documento no dia 11 e, no dia 12, procedeu, por uma questão política e publicitária, à assinatura com a UGT. Penso que isto é mais uma declaração de guerra do que propriamente uma democracia”, disse à Antena 1.

16 de setembro de 2012

Em Bruxelas falando sobre o dinheiro dos deputados

Este senhor que já nos deixou, pediu para que o exemplo viesse de cima. Mas  a rapaziada que nos governa gosta mais de dizer que temos de ser nós a fazer sacrifícios. Com exemplos destes que vem de cima...enfim. Onde é que já foi dito que os deputados vão começar a fazer sacrifício?? Ajudas de custo, carros, assistentes, guarda costas, e muito mais...????  Tenham vergonha na cara...
                                

Os portuários de Leixões venderam-se mesmo antes de alguém os querer comprar.

O acordo do Governo com os trabalhadores e operadores portuários para a revisão do regime jurídico do trabalho portuário é "um simulacro de acordo"

"Se o Governo subscreveu o acordo com os sindicatos que representam menos de 20 por cento do universo de trabalhadores portuários, apelidamos de simulacro de acordo", disse hoje à Lusa o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego do centro e sul de Portugal, Vítor Dias.
Em declarações à Lusa, Vítor Dias realçou que o Governo fechou um acordo "com quem não representa quase nada".
"O Governo, apesar se ter comprometido que quando tivesse um documento discutia com os parceiros sociais, não se dignou a convocar os sindicatos da Frente Comum para discutir o que quer que fosse", declarou.
O dirigente sindical explicou que teve acesso a um rascunho de propostas do Governo para o novo regime jurídico do trabalho portuário e chegaram a fazer propostas, sem obter qualquer resposta.
"Pediram-nos uma apreciação e enviámos 40 páginas e, de lá para cá, não tivemos mais nenhum contacto", acrescentou.
Neste contexto, avançou, o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego do centro e sul de Portugal vai "endurecer ainda mais a luta", tendo já hoje emitido um pré-aviso de greve nos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Sines entre 29 de setembro e 22 de outubro.
Mas a greve nos portos arranca já às 0:00 da próxima segunda-feira, prolongando-se até às 08:00 de sexta-feira.
Na quarta-feira, o Governo chegou a acordo com os trabalhadores( do porto de Leixões ) e com os operadores portuários para a revisão do regime jurídico do trabalho portuário, que, de acordo com o ministro da Economia, vai permitir descer a fatura portuária entre 25 a 30 por cento.( será? E o que eles vão receber em troca? )

14 de setembro de 2012

Vítor Dias do Sindicato dos Estivadores


Vítor Dias não poupou nas críticas aos signatários do acordo, em particular ao Governo e aos sindicatos e “pseudo-sindicatos”, a que não reconhece representatividade. E garantiu que, ao invés de desmobilizarem, os sindicatos que convocaram as greves para durarem entre os próximos dias 17 e 24, estarão disponíveis para promover novas paragens.

T&N – Como comenta o anunciado acordo assinado entre o Governo, os sindicatos e os operadores portuários?

Vítor Dias - Apenas faço um comentário. Trabalhadores portuários? A que trabalhadores portuários se refere? Aos que recebem alem do salário mais de 3000 € de gratificação mensal??!!!
Só considero dignos de comentar os actos praticados por gente digna e íntegra. Charlatães, vendilhões e gente sem escrúpulos, que não olha a meios para tentar atingir os fins, não merecem o meu comentário.

T&N - Que importância atribuem à sua assinatura?

12 de setembro de 2012

Governo (Não) chegou a acordo com parceiros sociais

Dividir para reinar, continua a ser um princípio usado por muita gente nos dias de hoje, pelos governantes já é usado há muito tempo tenho pena que ainda se deixem comprar prejudicando outras pessoas.O Acordo que hoje começou a ser noticiado não corresponde á verdade pois não foi aceite pela maior parte dos representantes dos trabalhadores portuários.Depois de ler o que vou transcrever de seguida, só me ocorre parar todos os portos o mais rápido possível e fazer a maior manifestação de trabalhadores do setor portuário e por tempo indeterminado até que alguém nos ouça, porque a diplomacia já se esgotou á muito.
                             ( A MENTIRA É A SEGUINTE )
O Governo, através do Ministério da Economia e do Emprego, assinou hoje um acordo com os sindicatos e os operadores portuários, para revisão do regime jurídico do trabalho. Com esta medida chega ao fim o protesto dos trabalhadores portuários, que em agosto levou a uma greve e que originou várias perturbações no movimento dos portos nacionais, levando, inclusive, alguns navios a serem desviados para portos espanhóis. Em comunicado, o Governo revela que “este compromisso, que resulta de um amplo diálogo estabelecido com os parceiros sociais, visa alterar o mercado de trabalho deste sector, tornando os portos portugueses mais eficientes e com níveis de competitividade equiparados aos dos seus mais diretos concorrentes europeus, para que melhor possam contribuir para o incremento das exportações nacionais”. 
O diploma irá procurar concertar as preocupações manifestadas pelos diversos parceiros sociais, dentro dos compromissos que o Estado português assumiu no âmbito do Memorando de Entendimento celebrado com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, no que diz respeito à revisão do regime jurídico do trabalho portuário. Segundo a Tutela “foi possível estabelecer, com os parceiros sociais um compromisso assente num conjunto de vetores considerados fundamentais para o aumento da produtividade e da competitividade dos portos e da economia nacional: racionalização do trabalho portuário; regime especial do trabalho portuário; investimento e proteção dos trabalhadores; especificidade da contratação coletiva; e reforço da efetividade da legislação”.

Descarga de Ureia

As fotos mostram o navio que finalizou a descarga de ureia. Ficam as fotos possíveis.




Descarga de Argila

Descarga de argila efectuada no terminal sul do Porto de Aveiro. Nas fotos podemos ver como a carga vem acondicionada no porão e como é carregada em camiões com a ajuda de uma máquina de pá.




Grande jornada de luta

Todo o setor portuário tem razões bem fortes para dar uma resposta de luta àquilo que o Governo está a fazer e o que pretende fazer no nosso sector, ou seja destrui-lo em benefício de grandes grupos económicos.

O descontentamento é geral, assim como os trabalhadores portuários o Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante – OFICIAISMAR também vão manifestar o seu descontentamento face á inercia do governo através da Secretaria de Estado do Mar, em não querer dialogar com os sindicatos evitando prejuízos para todos.
Pode ver o documento aqui

11 de setembro de 2012

Alexandre Relvas - contra austeridade

                                        

Aviso Prévio de Greve - Portuários - 25- 30 Setembro 2012

Aviso Prévio de Greve - Portuários - 25- 30 Setembro 2012 -  Para além dos fundamentos abaixo explicitados – que subsistem nesta data, por se continuar a verificar a total indiferença e o lamentável alheamento do Governo perante a validade, oportunidade e premência de tais fundamentos aduzidos pelas organizações sindicais portuárias que se viram na necessidade de convocar a greve realizada no dia 14 de Agosto de 2012 – acrescem agora as repetidas recusas da Secretaria de Estado dos Transportes em estabelecer o diálogo que se comprometeu a entabular com estas organizações sindicais portuárias no sentido da obtenção de consensos na concepção e reformulação das alterações pré-enunciadas sobre o actual regime jurídico do trabalho portuário. Consultar documento AQUI

Governo investe 226 milhões de euros em portos

Porto Novo, Cabo Verde. Os investimentos já realizados e em curso em Cabo Verde no setor portuário ultrapassam os 25 milhões de contos (226 milhões de euros), disse hoje o presidente do Conselho da Administração da Empresa Nacional de Portos (ENAPOR).
Citado pela Inforpress, à margem da inauguração da primeira fase das obras de expansão e modernização do porto de Porto Novo, em Santo Antão, Franklin Spencer explicou que os investimentos realizados beneficiaram já sete portos nacionais, estando previstas ainda intervenções nos portos do Tarrafal (São Nicolau) e do Maio.
As obras do novo porto do Porto Novo - o velho foi construído em 1960 - ascenderam a quase três milhões de contos (cerca de 27 milhões de euros), permitindo valorizar Santo Antão como ilha turística e como centro de produção agrícola.

Fonte

10 de setembro de 2012

Fórum no museu de Ilhavo

Este post vai no seguimento dos elogios feitos no fórum do museu de Ilhavo por alguns intervenientes relativamente aos Estivadores do Porto de Aveiro, fico perplexo com o vanguardismo da nossa classe empresarial e principalmente politica, ao partilharem das mesmas ideias de um dos maiores iluminados da historia contemporânea  Adolfo Hitler, fonte de inspiração das politicas neo liberais tendo a srª Merkel como verdadeira fanática da doutrina, impondo-a aos europeus através do terrorismo económico, um método moderno de guerrilha. 
        
"...Nós temos que reduzir o salário dos trabalhadores e retirar-lhes o direito à greve."
Adolf Hitler 1933

Soa-lhe Familiar?

9 de setembro de 2012

Bater palmas á mentira

Na Rui Costa Sousa & Irmão, empresa de produtos ultracongelados com sede em Tondela, em causa está, alegadamente, a prática de fraude fiscal e branqueamento de capitais, que terão lesado o Estado em pelo menos cinco milhões de euros, adiantam os jornais.(se isto não é roubar...)
Fonte da empresa confirmou ao DN a presença da brigada criminal nas instalações, adiantando que a empresa "como outras (...) foi alvo de uma diligência processual dirigida por um senhor procurador".Noticia
Quando o sr Rui Costa chama ladroes aos estivadores deveria olhar primeiro para dentro da sua empresa.
E posso dizer-lhe que o motivo de descarregar os navios em Vigo nada tem a ver com os Estivadores, não queira tapar o sol com uma peneira.
Fica aqui o vídeo com as declarações deste sr que nunca viu o que disse em relação aos estivadores,caso contrario teria feito qualquer coisa na hora atribuindo responsabilidades.

A origem da mentira está na imagem idealizada que temos de nós próprios

                              

                                   Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão


«O PAPEL DOS PORTOS DE AVEIRO E FIGUEIRA DA FOZ NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL E NO REFORÇO DA COMPETITIVIDADE DO CENTRO»

Já se encontram disponíveis, no Canal do Porto de Aveiro no Youtube, os primeiros vídeos do Fórum “O Papel dos Portos de Aveiro e Figueira da Foz no Desenvolvimento Regional e no reforço da competitividade do Centro”, que decorreu recentemente no Museu Marítimo de Ílhavo.
O evento teve como objectivo relevar a competitividade da Região Centro e das suas empresas, valorizar o seu potencial logístico, capacitar a fixação de investimentos e facilitar as exportações.
O fórum foi organizado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIMBM), pelo Conselho Empresarial do Centro – Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC-CCIC), pela Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA), pela Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), pela Comunidade Portuária de Aveiro (CPA) e pela Comunidade Portuária da Figueira da Foz (CPFF).
As entidades envolvidas no Fórum debateram caminhos de desenvolvimento e sensibilizam os decisores e agentes económicos para a valorização da oferta logística regional e para as vantagens da manutenção da sua gestão regionalizada, de forma a promover a autonomia de gestão dos portos, a sua competitividade e eficiência, em prol da promoção das empresas e da Região Centro.
Os primeiros vídeos disponíveis reportam às intervenções de José Couto, Presidente do Conselho Empresarial do Centro – Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC-CCIC); José Ribau Esteves, Presidente Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), e Jorge Bento, Presidente da Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIMBM). 
Veja os vídeos

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SEGUNDA SÉRIE DE VÍDEOS DISPONÍVEL AQUI