Entre 2000 e 2006, a União Europeia financiou com 2,8 mil milhões de euros investimentos nos portos comunitários. A maioria, a avaliar pela amostra, terá tido pouca ou nenhuma eficácia, concluiu o Tribunal de Contas Europeu. Espanha recebeu a parte de leão.
Obras por acabar ou a necessitarem de avultados investimentos adicionais para ficarem operacionais, portos vazios, infraestruturas portuárias não utilizadas, falta de planeamento e de objectivos de médio e longo prazo. É extenso o rol de deficiências verificadas pelo Tribunal de Contas Europeu na análise que fez a uma amostra de 27 projectos de investimento em portos europeus, para avaliar a eficácia da utilização dos fundos estruturais e do Fundo de Coesão no cofinanciamento de infraestruturas de transportes nos portos marítimos.