30 de novembro de 2010

Chuva de granizo com arco-irís no Porto de Aveiro (terminal sul)

Porto de Aveiro “campeão” do terceiro trimestre


Entre Julho e Setembro, os portos nacionais movimentaram 17,1 milhões de toneladas de cargas, mais 6,2% que no período homólogo de 2009, refere o INE.O porto de Aveiro destacou-se dos demais, com um crescimento de actividade na ordem dos 23%, para um total de 913 mil toneladas. Sendo que o maior incremento (28%) resultou do tráfego internacional.Sines, o principal porto português, com um peso de cerca de 40% no total nacional, registou a pior performance relativa, com uma quebra de 9,2%, para os 5,9 milhões de toneladas.Lisboa foi, entre os principais portos, o que obteve melhores resultados, a crescer 8,2% para os 2,8 milhões de toneladas. Leixões apenas avançou 0,6%, com perto de 3,5 milhões de toneladas movimentadas. No conjunto dos outros portos nacionais, que engloba as instalações de Viana do Castelo e Figueira da Foz, entre outras, foram movimentados 3,8 milhões de toneladas, 48% mais que no período homólogo de 2009, refere ainda o INE.

Farol de Aveiro na praia da Barra

Foi construído no século XIX, mais propriamente entre os anos de 1885 e 1893, tendo sofrido grandes reparações em 1929. Quem formulou o projecto foi o Eng. Paulo Benjamim Cabral, mas quem o concluiu foi o Eng. Maria de Melo e Mattos. Foi electrificado em 1936, e ligado à rede de distribuição de energia em 1950.
Portador do título de farol mais alto de Portugal, e 2º mais alto de Península Ibérica, ergue-se a 66 metros acima do nível do mar, com uma altura de 62 metros.A fundação da torre é constituída por um maciço de betão de 6 metros de espessura e foi assente sobre estacas à altura das mais baixas águas. Nas alvenarias foram usados o grés vermelho de Eirol e alguns granitos.O alcance luminoso actual, em condições normais de transparência atmosférica é de 23 milhas náuticas, cerca de 43 quilómetros.A escadaria é composta por 271 degraus em pedra e em forma de caracol.    
Este empreendimento custou ao Estado Português a quantia de 51 contos.
 

Navio LOKYS (serviço a cargo da AVEIPORT)








António Mendonça nega intenção de fundir portos

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações rejeitou que o Governo tenha planos para a fusão dos portos nacionais, considerando que «há um grande equívoco em relação a essa matéria». À margem da assinatura do protocolo de mecenato entre a ANA - Aeroportos de Portugal e o Teatro Nacional de São João, no Porto, António Mendonça garantiu que «não há nenhuma intenção de fusão dos portos», realçando que «há um grande equívoco relativamente a essa matéria».
A Associação Comercial do Porto (ACP) insurgiu-se na semana passada contra a «perversa ideia de fundir todos os portos numa única empresa», considerando que se pretende «cobrir défices de portos mal geridos» com o «oásis de rentabilidade» que é Leixões.Segundo António Mendonça, o ministério dos Transportes está «a partir daquilo do bom trabalho que [os portos] têm vindo a desenvolver, e procurar aproveitar o que tem sido feito para introduzir mais eficiência e mais racionalidade e não está em causa qualquer fusão administrativo dos portos».
Em declarações aos jornalistas, defendeu que «os portos têm tido um desempenho importante e têm contribuído para o desenvolvimento económico do país, não apenas o porto de Leixões, mas todos os portos nacionais». O que está em causa, acrescentou, «é pensar no seu conjunto o papel dos portos no contexto da afirmação internacional do país». No relatório do Orçamento do Estado para 2011, pode ler-se que «o Governo implementará um modelo de gestão para o setor [portuário] baseado na solução de macroestrutura prevista no Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e será reavaliada a orgânica do Instituto de Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM)». O objetivo é «aumentar a eficiência na gestão dos portos e do setor portuário, melhorar a articulação ao nível da política portuária e da coordenação de investimentos e reduzir o número de empresas», pode ler-se no documento.

Autor/fonte:

Porto de Sines adjudica obra do molhe leste Porto de Sines adjudica obra do molhe leste Porto de Sines adjudica obra do molhe leste

A empreitada da 2ª Fase de Ampliação do Molhe Leste do porto de Sines já foi adjudicada. A empresa vencedora foi a Conduril – Construtora Duriense, S.A. Esta obra consta da extensão em 400 metros do molhe - aumentando a atual proteção marítima do terminal de contentores de Sines (Terminal XXI) para um total de 1.500m - e da regularização dos fundos a – 17 m (ZH).
O investimento global a realizar, da ordem dos 40 milhões de euros, tem conclusão da obra prevista para o final do 1º semestre de 2012.
De acordo com Lídia Sequeira, presidente do porto de Sines, “Esta obra é fundamental de modo a acompanhar o Plano de Expansão do Terminal XXI garantindo as necessárias condições de abrigo e operacionalidade deste terminal, tendo em conta a atual construção faseada do cais e terraplenos, da responsabilidade da concessionária, que permitirá já em 2011 a operação, em simultâneo de dois navios megacarrier ou de um megacarrier e vários feeder.

Autor/fonte:

Maersk Line encara construir navios de 18.000 teu

De acordo com informações (ainda) não confirmadas da imprensa coreana, a Maersk Line está prestes a colocar uma grande encomenda à Daewoo Shipbuilding. A surpresa é a magnitude destes navios - segundo alguns observadores, a Maersk pretende encomendar porta-contentores de 18.000 teu.
A AP Moller-Maersk está prestes a investir cerca de 4 mil milhões de dólares na aquisição de 20 novos navios porta-contentores, de acordo com diversas fontes. Cada navio custará na ordem dos 200 milhões de dólares e será capaz de transportar até 18.000 teu, uma dimensão que até hoje não foi atingida. O maior navio porta-contentores da atualidade leva entre 14 000 a 15 000 teu.A confirmar-se esta encomenda, a Maersk volta a liderar a expansão de escala no transporte marítimo de contentores. Com os navios da classe Emma (foto), o armamento foi o primeiro a chegar à capacidade de 13.000 teu . Os navios com capacidade de 18.000 teu já estão sobre os estiradores dos engenheiros navais e um porta-voz da Germanischer Lloyd confirmou que esses navios serão em breve uma realidade. O novo gigante dos mares seria mais longo e mais largo que o Emma Maersk, de 397 metros de comprimento e 56,4 metros de largura. Isto significa que terá de ser projetada uma nova geração de pórticos de cais com uma amplitude de mais de 22 linhas de contentores. E, eventualmente, originar uma nova corrida ao aprofundamento dos calados admissíveis dos grandes portos mundiais

Autor/fonte:

28 de novembro de 2010

Aveiro já é porto-irmão de Itaqui

A Administração do Porto de Aveiro (APA, S.A.) e a Autoridade Portuária do Porto do Itaqui, em S. Luís do Maranhão, Brasil, assinaram esta sexta-feira, 26 de Novembro, um acordo internacional de Portos Marítimos Irmãos. José Luís Cacho, pela APA, e Hermes Luís Farias Ferreira, pela EMAP, foram os subscritores do acordo, na sede do Porto de Aveiro.
A permuta de informações referentes às movimentações operacionais de navios de carga e de passageiros em cada porto, projectos de desenvolvimento de infra-estruturas portuárias e pesquisas de marketing em geral integram o clausulado do acordo, que contempla também a constituição de grupos de trabalho para intercâmbio de conhecimentos e visitas de natureza técnica entre os dois portos.
As partes outorgantes assumiram ainda o compromisso de fomentar, através dos seus meios normais de promoção, o relacionamento e as vantagens negociais entre os portos irmãos.

27 de novembro de 2010

RECORDEMOS A PORTUGAL LINE (VNGCo’s) NO DESENVOLVIMENTO DO PORTO DE AVEIRO – ANO DE 1971

Incontestavelmente que o porto de Aveiro está a atravessar um vincado desenvolvimento que longe não virá o dia em que será um dos principais portos do País. Para tanto basta que as entidades lhe continuem a dar o carinho que ele lhe merece, para engrandecimento do mesmo País e da região Aveirense, principal centro de extraordinário surto de industrialização e comercialização. Ele será uma porta aberta ao mundo.
A 02/10/1971, mais um passo decisivo se deu na arrancada decisiva para que o porto de Aveiro tenha o lugar ao sol que lhe pertence por direito próprio. Este passo fica dever-se à Soc. Com. Garland, Laidley Sarl e Vouga Mar, Lda. A primeira com sede no Porto, e a segunda em Aveiro. Uma carreira regular foi inaugurada entre o porto de Aveiro, Dover e portos do Benelux e vice-versa, destinada a carga diversa. A significativa cerimónia decorreu a bordo do navio NIEUWLAND, de nacionalidade Holandesa, e uma das mais modernas unidades, com comprimento de 79 metros, com capacidade para 1.400 toneladas de carga, e comandado pelo Kaptein A. L.S. Wassmer.

O NIEUWLAND embandeirado em arco no porto de Aveiro em 02/10/1971 /O Comércio do Porto/.





25 de novembro de 2010

Ainda o armazém

Como se pode ver nas fotos, o armazém do terminal norte, encontra-se com este aspecto. Está limpo de cereais, que anos a fio por ali se carregaram. Chegou a ASAE e fechou o armazém ao armazenamento de cereal, o que foi feito até a data de hoje?? Pelo pouco que se sabe, absolutamente nada. Numa uma breve conversa com um colega funcionário da APA, foi me dito que na realidade por eles, também sabem tanto como nós. Até porque já pediram uma melhor casa de banho para o interior do edifício 11, e foi-lhes dito que não se fazia nada, pois provavelmente o porto será para privatizar. Bem, pelo menos sabemos que uma privatização implica poucas condições aos trabalhadores, isso deve-se aprender na universidade no curso de engenharia...ou administrativo. Com estes desenvolvimentos, somos levados a pensar que um dia o porto será entregue ao desbarato a alguém. E a quem calhará este jackpot? A ver vamos, mas não deve ser difícil de adivinhar. Ficamos a contar que se lembrem que à por ali pessoas que já trabalham neste porto à muito tempo. E como  não deve ser difícil de imaginar, não queremos ser também entregues ao desbarato. Abaixo ficam as fotos do armazém, que já nos deu muito trabalho.


Navegar devagar dá trabalho a 4% da frota de porta-contentores

A alta do preço do combustível e o excesso de capacidade estão a motivar os operadores a optarem pelo Extra Slow Steamind (ESS). Mas esta “almofada” é cada vez menos elástica.Actualmente, cerca de 4,4% da frota mundial de porta-contentores, ou o equivalente a 625 mil TEU, estarão a operar por causa do ESS. Navegando mais devagar, poupa-se no combustível (e o preço já anda nos 500 dólares a tonelada) e, se se quiser manter a frequência e a cobertura geográfica, utilizam-se mais navios.O problema é que o ESS não resolve os problemas de fundo (a carestia dos combustíveis e o desequilíbrio entre a oferta e a procura) e, pior, tem já pouca margem para progredir.A AXS Alphaliner estima que actualmente 93% das rotações Far East – Norte da Europa e 80% dos serviços Far East – Mediterrâneo já são cumpridos em ESS. Se a estratégia fosse adoptada para todas as ligações, e fossem também cumpridas todas as escalas previstas, tal representaria apenas mais 60 mil TEU utilizados.No trans-Pacífico, a margem de progressão potencial será ainda de uns 140 mil TEU. Mas, como a própria casa de research sublinha, como as ligações entre o Extremo Oriente e a costa ocidental dos EUA são mais curtas, o ESS torna-se menos apelativo.E mesmo se, no limite, todo o tráfego de contentores deepsea adoptasse o Extra Slow Steaming, tal garantiria a utilização de apenas mais 350 mil TEU.Estes dados vêm reforçar a ideia de que, a manter-se a tendência actual dos mercados, haverá necessidade de imobilizar mais navios. Ainda que muitos operadores se mostrem renitentes a fazê-lo.

Em 2011 o volume de contentores irá aumentar nos portos europeus

O volume de contentores tratado por seis dos principais portos da Europa cresceram a uma média de 12,6%, em termos homólogos em setembro, avança o Global Port Tracker: North Europe Trade Outlook, um relatório produzido pela Hackett Associates e pelo Bremen Institute of Shipping Economics and Logistics (ISL),.
Os volumes deverão crescer novamente no próximo ano, apesar dos cortes dos principais países europeus na tentativa de arrefecerem o consumo interno; no entanto, os analistas advertem que esse crescimento será menor que o deste ano. “Prevemos a continuação do crescimento. Talvez um pouco mais lento do que vimos em 2010, mas, no entanto, após a queda sazonal, projetamos que os volumes aumentem." Por seu turno Sönke Maatsch, da ISL, disse que "o ponto crítico foi alcançado no segundo semestre de 2009, e desde então o tráfego de contentores quase duplicou no mar Báltico. "Esta tendência é confirmada nos dados de outubro de 2010 a partir do porto de São Petersburgo, que mostra um aumento de 48% em teu em relação ao mesmo mês de 2009, e 8% a mais que em outubro de 2008, que era o recorde anterior." O relatório revela que as importações nos seis maiores portos europeus recuperaram até março de 2010 das quebras de 2009, para estabilizarem num volume mensal a rondar os 1,2 milhões de teu, com agosto a fazer um pouco mais (1,25 milhões).A previsão de 2010 para os referidos seis portos - Hamburgo, Zeebrugge, Roterdão (foto), Bremen, Le Havre e Antuérpia – aponta para um total de 15,2 milhões de teu a entrar (um ganho de 12,6% em relação a 2009) e 15,8 milhões de teu a sair (um ganho de 11,6% face ao ano passado).

Leixões e Aveiro foram excepções à greve geral


Como se previa, a maioria dos portos nacionais esteve paralisada pela greve dos trabalhadores portuários, convocada no âmbito da greve geral decidida pelas duas centrais sindicais.Como se previa também, o porto de Leixões – onde há anos não se realiza qualquer greve dos trabalhadores portuários – laborou normalmente, quer no terminal de contentores, quer no terminal de carga geral e granéis sólidos. A paralisação dos pilotos terá tido reduzido impacto na actividade, tanto quanto foi possível apurar pelo TRANSPORTES & NEGÓCIOS.A “surpresa” do dia de greve geral aconteceu em Aveiro, onde foram operados dois navios. Recorde-se que ainda há relativamente pouco tempo o porto aveirense esteve parado semanas por um movimento grevista, pelo que a actividade em dia de greve geral não estaria certamente nas previsões da Fesmarpor.Em Sines, no Terminal XXI, para onde não se previa a realização de greve, não se verificaram escalas de navios. Os demais terminais estiveram parados.Os outros portos nacionais, onde a federação dos trabalhadores portuários tem forte implantação, estiveram paralisados. 
(Podemos adiantar que em Aveiro trabalharam, 10% dos trabalhadores, sendo que um desses trabalhadores esteve ao serviço depois das 17
Fonte:www.estivadoresaveiro.blogspot.com/)

24 de novembro de 2010

Porto de Aveiro a ver passar os navios!!

Porto de Leixões baixa taxas para a exportação de mercadorias

Vai ser mais barato exportar a partir de Leixões em 2011.O porto de Leixões decidiu reduzir todas as taxas para embarque de mercadorias num valor médio de 4% e manter os actuais valores das taxas de desembarque.No dia seguinte à tomada de posição da Associação Comercial do Porto e da sua Comunidade Portuária contra a intenção governamental de criar uma entidade única para gerir os portos portugueses, a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) anuncia que, no próximo ano, as exportações nacionais feitas a partir daqui serão mais económicas.“Numa medida que pretende contrariar os efeitos da crise económica e reforçar a competitividade do Porto de Leixões e das empresas exportadoras a operar em Portugal, as taxas de carga e descarga de todas as categorias de mercadorias não vão sofrer o aumento da inflação, sofrendo antes uma descida significativa de preço em muitas delas”, enfatiza a APDL; em comunicado.
O embarque de granéis, veículos, contentores e carga geral no porto de Leixões vai ser 4% mais barato, em média, durante o ano de 2011. Mas no caso dos granéis agro-alimentares, a descida de valores das taxas de carga e descarga chega mesmo aos 50%.Pela leitura das novas tabelas de preços conclui-se que o transportador marítimo pagará mais taxas ao porto, enquanto os importadores de granéis agro-alimentares verão os seus custos reduzidos a metade.“Com esta alteração do seu regulamento de tarifas, o porto de Leixões pretende aumentar a sua competitividade no segmento de granéis agro-alimentares ao passar ao agente que toma a decisão sobre a cadeia logística a seleccionar – o cliente – o maior benefício desta alteração de custos”, remata a administração desta autoridade

Adesão à greve Nos Portos

Os Portos de Lisboa, de Setúbal, da Figueira da Foz, do Canistal ( Madeira), da Terceira (Açores) e de Viana do Castelo estão hoje completamente paralisados, com o presidente do sindicato dos Estivadores, Vitor Dias, que preside também à FESMARPOR – Confederação de Sindicatos Marítimos e Portuários, a garantir, nestas unidades, uma adesão à greve de 100 por cento. No porto de Aveiro houve alguma movimentação (para concluir uma operação num navio) tendo a adesão, no primeiro turno, rondado os noventa por cento.
Ainda não foi possível apurar taxas de adesão nos Portos de Leixões e de Sines – neste último, assinala-se hoje um feriado municipal.
Fonte
No que respeita ao porto de Aveiro, a adesão à greve deve estar próximo dos 20% devido a razões que os próprios trabalhadores conhecem.

Greve Geral no Porto de Aveiro

A adesão á greve por parte dos Estivadores do Porto de Aveiro no período 08:17 não causou problemas no funcionamento do porto.Está a trabalhar um navio no T.G.S carga de clinker e outro no T.sul carga de Argila.Estando previsto algum trabalho para as 17.00 ainda não se sabe o impacto da Greve nesse horário mas pelo pouco fumo que anda no ar, caso as empresas de estiva queiram trabalhar tudo decorrerá normalmente. Fica de Seguida uma reflexão de um Anónimo (para algumas pessoas) sobre a Greve.
"Aí a temos. Uma Greve Geral, que mais á frente se transformará em conflitos de rua,pois estas políticas de "democracia de capitalismo financeiro" não vão arredar pé, pois altos interesses estão patentes, os tubarões souberam bem a seu tempo minar o poder político. É certo que a greve terá mais incidência nos sectores públicos, pois os outros só por si, estão deveras fragilizados,vivem o dia a dia em precaridade. E por isso mesmo, será de extrema importância que dentro das possibilidades de cada um, esta GREVE, tenha algum impacto, porque no fundo é uma das únicas armas de demonstração de descontentamento. Durante o ano de 2011, estou convicto que os Portugueses que não aderirem á GREVE, vão sentir alguma frustação, pois sentirão na pele a realidade efectiva das medidas ultimamente aprovadas pelos nossos MÍSEROS POLÍTICOS. Os trabalhadores Portugueses saberão dar a merecida resposta a esta doentia Democracia. Viva Portugal."

Porto de Aveiro e «Água Triangular» assinam protocolo

COOPERAÇÃO HUMANITÁRIA

O Porto de Aveiro e a “Água Triangular – Ambiente, Desenvolvimento e Território” assinaram protocolo de colaboração com pendor humanitário. Tendo por base o acordo firmado, a administração portuária de Aveiro cede temporariamente um armazém no Porto de Pesca Costeira, local que a “Água Triangular” utilizará para o acondicionamento de material destinado a campanhas de solidariedade junto dos países africanos de expressão portuguesa, com especial incidência na Guiné-Bissau.

23 de novembro de 2010

Associação Comercial do Porto arrasa fusão dos portos

Associação Comercial do Porto arrasa fusão dos portos 

A fusão das administrações portuárias, que o Governo estará a estudar, visa “branquear os maus resultados do sector portuário na sua globalidade, desviando as receitas de Leixões para compensar a falta de dividendos de quase todos os restantes”, acusa a Associação Comercial do Porto.Em conferência de imprensa, Rui Moreira, presidente da associação, ex-presidente da Comunidade Portuária de Leixões e empresário com uma forte ligação ao sector marítimo-portuário, não poupou nas palavras para criticar a eventual decisão do Executivo de avançar com a fusão dos portos.“Não há um vislumbre da menor justificação técnica ou económica que a sustente. Pelo contrário é aquilo que parece: um plano para retirar toda a autonomia ao maior porto de exportação nacional, para desviar os seus recursos e cobrir deficits de portos mal geridos e mal tutelados que, ainda por cima, se dedicam maioritariamente à importação”, sintetizou o presidente da Associação Comercial do Porto.Antes, Rui Moreira sintetizou os sucessos do Porto de Leixões, ao nível da movimentação de cargas (maioritariamente de exportação), ao nível dos investimentos (lembrou a VILPL, a nova portaria, a nova ponte, o aprofundamento dos acessos marítimos, a plataforma logística), e ao nível dos resultados financeiros (com cerca de 50% dos lucros a serem pagos ao Estado sob a forma de dividendos).O presidente da Associação Comercial do Porto deixou ainda duras críticas à actuação do Estado relativamente aos demais portos e à sua performance operacional. Sines (“um verdadeiro escândalo nacional”) foi particularmente visado. Mas também Lisboa mereceu nota negativa, tal como Aveiro (“acumula nos últimos dez anos 14 milhões de euros de sistemáticos resultados operacionais negativos”), ou Viana do Castelo (“um desses “activos tóxicos” irremediavelmente perdidos”).“Por tudo isso – rematou Rui Moreira -, a ideia de transferir para Lisboa a sua gestão e recursos, diluindo o Porto de Leixões na mediocridade de que agora é excepção, é um acto centralista e irresponsável e, por isso, intolerável para a Associação Comercial do Porto”.Na conferência de imprensa, o presidente da ACP teve ao seu lado o presidente da Comunidade Portuária de Leixões, Vieira dos Santos, e João Pedro Araújo, que antecedeu Rui Moreira naquele cargo no Porto de Leixões.Fonte oficial do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações disse à “Lusa” que a intenção do Governo é “optimizar a governância do sector”, sendo “prematuro apontar desde já para qualquer modelo institucional”.




(Leia aqui a posição oficial da Associação Comercial do Porto) 
http://www.associacaocomercialdoporto.blogspot.com/

Transporte de grandes dimensões sai de Oliveira de Frades

Martifer, empresa de Oliveira de Frades esteve envolvida, nos últimos dias, numa enorme e complexa operação de logística. Tratou-se do fabrico de 14 estruturas de fundações para torres eólicas. Ao todo, são mil e trezentas toneladas de estacas, destinadas a uma plataforma do mar do Norte. Este transporte foi para o terminal norte do Porto de Aveiro. Depois as estacas são carregadas com uma grua desta mesma empresa.


22 de novembro de 2010

Estilha do terminal sul de Leixões será tapada no início do ano

A parede de tela que vai tapar a estilha e as sucatas depositadas a céu aberto no Porto de Leixões (Matosinhos), começará a ser construída até ao fim do ano, estando pronta no primeiro trimestre de 2011. A APDL também vai plantar árvores ao longo da vedação.A informação foi avançada pela Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) ao Jornal de Notícias.O diário sediado no Porto faz o historial da questão que suscitou repetidas queixas dos moradores da zona, referindo que a administração portuária tem vindo a despejar jactos de água sobre a estilha sempre que são efectuados movimentos de descarga e armazenamento daquele tipo de produtos ao ar livre no porto de Leixões, mantendo as aparas cercadas por uma parede de contentores e rede.A medida foi tomada depois do presidente da Câmara de Matosinhos lembrar a APDL que podia ser travada judicialmente, caso continuasse a movimentar a estilha em ambiente não controlado. Na referida comunicação enviada ao JN, a APDL revela ainda que, paralelamente à construção da parede em tela, foi adjudicado o reforço da cortina arbórea junto à vedação portuária.

Ser Estivador

O estivador é um profissional de extrema importância na economia do país. E todos devemos pensar nisso.
É a ele que cabe a tarefa de carregar e descarregar navios, arrumar mercadorias, regular e manter o equilíbrio das embarcações. Recebe no convés ou no porão a carga transportada do caís por camião, guindaste ou pórtico , arruma as mercadorias e facilita a sua distribuição. Além da força física necessária na peação , e na picareta do granél petrificado nas cavernas do porão, a profissão exige do trabalhador a organização racional das mercadorias no navio para aproveitar os espaços. Coordena as operações, e opera as máquinas desde um simples empilhador até uma grua moderna, com atenção, para não danificar os produtos durante o transporte. Distribui o peso para não afectar a estabilidade do navio. Uma categoria que tem ilustres personagens aqui no porto de Aveiro como o Cabecinhas, o Giló, Téquinha ,o Criatura, Dentinho, o famoso Zé cachaças e não esquecer do Zé Patolas entre outros. Cada um no seu momento, forma e capacidade levando para a frente o nome de Estivador. E eu quem sou, um filho, sobrinho , afilhado ou primo de Estivador? Como eles posso-me orgulhar, eu Sou ESTIVADOR , de dia , tarde, noite e madrugada . Ao Sol e à chuva. Parece-me que existe alguma  falta de respeito sobre os profissionais do Porto de Aveiro ,mas se fosse trinchar esse fardo demoraria e como não quero perder tempo com isso ,deixo para outro dia. Hoje lembro-me da primeira vez que entrei para este porto, dia 1-2-1994 . Eram 7:45 da manhã, sentia um acelerar de coração, olhos arregalados sorriso de orelha a orelha . Foi sem dúvida um dos dias mais importantes da minha vida. Pois é desta profissão que dependo assim como todos os colegas. Um a um lá fui conhecendo o pessoal, até que ainda nesse dia antes das 8 da manha, o Bafo me explicou qual o navio que eu ia fazer serviço. Ao entrar no porto, lá me dirigi para  o navio que estava a descarregar milho. Apareceu  o Armadilhas que me disse como funcionava a tremonha. (funil grande em forma de triangulo invertido onde se carregam os camiões) Foi um dia inesquecível não pela posição mas pelo orgulho de ser ESTIVADOR. Penso que todos sabemos que ser estivador é ser diferente. E temos que reflétir, sobre o que pudemos fazer, para melhorar sempre o nosso estatuto.

Cumprimentos a todos
08 

20 de novembro de 2010

Associação dos Portos de Portugal

APP renova portal Web e adere às redes sociais 

Mais conteúdos e maior interactividade marcam a nova vida da Associação dos Portos de Portugal no ciberespaço.O site da associação mantém a designação tradicional – www.portosdeportugal.pt – mas apresenta agora uma nova roupagem e mais e mais variados conteúdos, com particular enfoque na divulgação das actividades de todos e de cada um dos portos nacionais.Também os portos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), com quem a APP pretende estreitar relações, têm um lugar especial reservado no novo portal da APP. Ali se encontrarão notícias dos portos e dos respectivos países (nas áreas que importem à actividade marítimo-portuária).Para favorecer o contacto com a comunidade portuária e com todos os interessados nos temas dos portos e do transporte marítimo, a Associação dos Portos de Portugal também está doravante nas redes sociais, nomeadamente no facebook, no slideshare e no slide.com.Prometidas estão também newsletters regulares, que manterão os subscritores informados sobre as actividades da associação, dos portos e do sector em geral.

19 de novembro de 2010

Mota-Engil factura 114 milhões até Outubro

  Portos em alta e ferrovia em dificuldades

Nos primeiros três trimestres, as actividades de Logística do grupo Mota-Engil atingiram um volume de negócios de 114 milhões de euros, anunciou o grupo liderado por António Mota e Jorge Coelho.Relativamente ao período homólogo do ano passado, o volume de receitas avançou 12%, em linha com o esperado e com a recuperação da actividade portuária, apesar da crise.A Mota-Engil controla a quase totalidade dos terminais de contentores nacionais, a principal excepção sendo o Terminal XXI de Sines, concessionado à PSA de Singapura.No entretanto o grupo aumentou a participação na TCL em cerca de 5%, passando a deter 54,5% do capital social da empresa concessionária do terminal de contentores de Leixões.Uma vez mais, o relatório de gestão refere as “dificuldades registadas na actividade de transporte ferroviário, fruto duma forte agressividade comercial no sector”. Nesta área a Mota-Engil detém como principais activos a Takargo e a Ibercargo, uma parceria a 50% com a espanhola Comsa.As actividades logísticas representam uma parte significativa da área de negócios de Ambiente e Serviços da Mota-Engil. Uma área que entre Janeiro e Outubro aumentou o volume de negócios de 235 milhões para 296 milhões de euros, e o EBITDA de 46 milhões para 56 milhões de euros.

Estacas de 117 toneladas para plataforma off shore carregadas no Porto de Aveiro

Este sábado, 20 de Novembro, tem início, no Porto de Aveiro, uma operação de especial envergadura, com o embarque, no navio Randzel, de 14 estacas para plataforma eólica off shore.
Dez estacas medem 45m, pesando 80 toneladas cada; as restantes 4 medem 65m, pesando 117 toneladas. Construídas pela MARTIFER ENERGIA, estas estacas constituem fundações para estruturas eólicas offshore a implantar no Mar do Norte.O transporte terrestre entre Oliveira de Frades e o Porto de Aveiro foi feito por via terrestre pela LASO, com um veículo especial.O carregamento das estacas deverá estar concluído este fim-de-semana, prevendo-se que o transporte por via marítima rumo ao porto alemão de Sassnitz demore entre quatro a seis dias.O serviço está a cargo da empresa de estiva AVEIPORT.

Anuncio de venda da embarcação de pilotos “DUAS ÁGUAS"

Por deliberação do Conselho de Adminsitração da APA, SA, foi aberto o prodecimento de venda da embarcação de pilotos "Duas Aguas". Consulte o procedimento aqui.
                                                 

XVIII Congresso da Ordem dos Engenheiros passou pelo Porto de Aveiro

Participantes no XVIII Congresso da Ordem dos Engenheiros, que se realizou em Aveiro entre 4 e 6 de Novembro estiveram de visita ao Porto de Aveiro.
A visita, bastante demorada, serviu para os congressistas ficarem a par do pulsar da actividade da administração portuária, nomeadamente nos itens que deram o mote ao magno encontro: Qualificação, Inovação e Empreendedorismo. Sob o tema geral "A Engenharia no Século XXI - Qualificação, Inovação e Empreendedorismo", o congresso acolheu, simultaneamente, uma reflexão sobre o passado próximo e um debate sobre as linhas de acção futura, quer na actividade profissional dos engenheiros, quer na sua contribuição para o progresso económico e social de Portugal. A escolha da cidade de Aveiro e a visita ao Porto de Aveiro correspondeu a uma decisão com um significado próprio, salientando a importância da aplicação do conhecimento científico e tecnológico ao serviço de uma economia diversificada e que extravasa, em larga medida, as fronteiras locais.

Descarga Argila

 Descarga de argila efectuada no terminal sul do Porto de Aveiro,descarga esta que como podem ver, foi difícil de se fazer, pois os montes de argila vinham uns por cima dos outros com aquelas telas que se vê a separar esses mesmos montes. Foi um trabalho duro fisicamente pois as enxadas e os rodos não pararam todo o dia.





Operadores portuários alertam para a necessidade de novo pacto social

Morais Rocha, por parte dos operadores portuários (preside à AOPL, Asssociação dos Operadores do Porto de Lisboa), e Vítor Dias, do lado dos sindicatos portuários (preside à Fesmarpor, que congrega os principais sindicatos de trabalho portuário), foram os dois grandes protagonistas do Seminário "Gestão do Trabalho Portuário: Passado, Presente e Futuro" que a Logistel levou ontem a efeito em Lisboa.
O primeiro, alertando para a necessidade de se elaborar um novo pacto social para o setor, por se terem vindo a perder, ao longo dos últimos anos, a competitividade da grande reforma portuária – que todavia ficou incompleta – encetada em 1993; o segundo, rebatendo essa necessidade de novo pacto, sob o argumento de que os ganhos de produtividade alcançados têm que beneficiar de igual modo quem efetua o trabalho portuário, e reforçando a nota de que não mais será possível o regresso à precariedade que era norma até meados da década de 70 do século passado.
Encerrou os trabalhos o presidente do IPTM, Miguel Sequeira, que considerou ter havido um entendimento do interesse mútuo na existência de um clima de paz laboral no setor: “Apesar de na parte da manhã ter parecido que havia alguma divergência, destaco, como otimista que sou, o que me pareceram pontos concordantes, nomeadamente a ideia comum da importância da mão de obra no trabalho portuário, da necessidade dos portos serem competitivos, eficientes, e a consciência da importância da mão de obra portuária como factor crítico de sucesso.A partir do momento em que existe esse acordo de princípio quanto à sua importância, muitas vezes as divergências não são mais do que maneiras legítimas de ir ao encontro desses princípios; ouvi referências à necessidade de um novo protocolo de concertação social, da necessidade de certificação de competências, também frequentemente associado ao que acontece no nosso país, mais vezes do que seria desejável, que é a produção de legislação que depois não é devidamente regulamentada. Mas penso que poderemos encontrar soluções win-win que aproximem os interesses de ambas as partes”, concluiu o presidente do IPTM.

Apoios aos estagiários marítimos ascendem a 250 mil euros

Decorre até 31 de dezembro o prazo para a entrega das candidaturas para efeitos de atribuição de subsídios ao embarque de praticantes da marinha de comércio nacional.
O despacho do secretário de Estado dos Transportes, publicado em Diário da República do passado dia 17 de novembro, refere a cativação de uma verba de 250 mil euros, de um total de 450 mil inscritos, para ajudar os armadores nacionais (ou estrangeiros inscritos no registo convencional ou no RIN-MAR desde que se trate de empresas nacionais ou de empresas cujo capital seja detido pelos menos em 50% por entidades nacionais) a suportarem “os custos de embarque dos marítimos legalmente contratados”.Como refere o Despacho, o objetivo primeiro é subsidiar a componente prática da formação adquirida através dos cursos da Escola Superior Náutica Infante D. Henrique (ENIDH). O subsídio a atribuir será, no máximo, de 1500 euros mensais por marítimo. No caso dos praticantes não poderá ultrapassar os 12 meses, e nos restantes casos os três meses. A atribuição dos subsídios – que é feita à posteriori, após decorrido o período de embarque – “é efetuada de forma hierarquizada, de acordo com a ordem de entrada” das candidaturas, “até ao esgotamento da verba prevista para o projeto”.

18 de novembro de 2010

Construção de caís para atracação dos reboques

Nas fotos abaixo podemos ver a construção do caís onde vão acostar  os reboques que trabalham aqui no Porto de Aveiro. Esta obra ainda não está terminada, mas como se pode ver está em fase de acabamento.


Roll-on/Roll-off

A primeira grande diferença destes tipos de navios é, sem dúvida, o visual, já que eles possuem uma amurada  (parte lateral de uma embarcação) bem maior do que os outros.Os navios Roll-on/Roll-off, mais conhecidos como Ro-Ro, são navios em que a sua carga entra e sai pelos seus próprios meios, através de rodas (como os automóveis, autocarros, camiões, trailers,etc) ou, até mesmo sobre outros veículos.Como o nome Roll-on/Roll-off (rolar para dentro/rolar para fora) sugere, nos  navios desta categoria, é possível carregar quase tudo que puder subir a bordo rodando através das rampas de popa (parte traseira do navio), de meia nau (mais ou menos o meio do navio) e até mesmo, menos comumente encontrado, pela proa (parte da frente do navio).A fim de  facilitar e flexibilizar tal operação, alguns navios modernos contam com conveses  móveis, de forma que eles se adaptem ao que será transportado, ou seja, caso carros estejam a ser transportados a altura entre os conveses será mantida mas já no caso de autocarros, camiões, etc, essa altura pode ser aumentada para até mais de 6 metros. Essas rampas externas somadas às rampas internas fazem com que a carga vá do porto para o navio e assim para o seu lugar pré-determinado. E aqui em Aveiro estamos a assistir à construção de uma rampa roll-on/roll-off, só não sabemos se vai servir de alguma coisa. Pois já cá tivemos uma rampa dessas e esta encontra-se na lixeira, como se pode ver nas fotos que se seguem.Também podemos ver a construção da nova rampa, a ver vamos o que esta rampa vai dar...




Tubos para construção de uma plataforma

Estão a ser rececionados  mais tubos no porto para a construção de uma plataforma off shore. Tubos que são construídos pela Martifer.Já não é a primeira vez que esta empresa utiliza o Porto de Aveiro neste tipo de operações. Estes tubos já são transportados com o tamanho definitivo, sendo feitos  já em caís  os trabalhos de acabamento  dos mesmos.





Descarga de bobinas de chapa

Nesta descarga devido ao peso das bobinas de chapa,que pesavam entre 20 e 25 toneladas. tivémos de pôr a bordo uma máquina de maiores dimensões que o habitual.