Desde o passado dia 1, a APDL é a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo.
A nova denominação resulta da integração da APVC – Administração do
Porto de Viana do Castelo na APDL, que a detinha a 100% desde a criação,
em 2009.
Os administradores já eram comuns a ambas as empresas, pelo que a
esse nível não se verificarão mudanças, mas os promotores e
protagonistas da fusão esperam alcançar com ela sinergias e
racionalização de meios – e de custos -, com vantagens mútuas mas
particularmente significativas para Viana do Castelo.
No comunicado que anuncia a fusão é dito que a mudança se insere na
reorganização do sector portuário nacional. Curiosamente, já em meados
de 2013, numa auditoria ao Porto de Viana do Castelo, o Tribunal de
Contas defendeu uma maior integração, ou mesmo a fusão, com a APDL, ao
concluir que sozinho Viana não era viável.
No ano passado, a Administração do Portos de Sines integrou os portos
do Algarve (Faro e Portimão). E é agora expectável que o mesmo processo
seja seguido nos casos de Aveiro e Figueira da Foz (a APA detém a 100% a
APFF). Sendo que aqui ainda continua por resolver a nomeação do
Conselho de Administração (Luís Cacho e Rui Paiva terminaram os mandatos
há vários anos e Luís Marques saiu em meados do ano passado).
A concretizar-se a fusão Aveiro/Figueira, o número de administrações
portuárias no Continente será reduzido de sete para cinco e integrando
mais portos (os do Algarve, anteriormente sob a tutela do IPTM).