29 de junho de 2012
Descarga de helicópteros
Navio de Março de 2012
28 de junho de 2012
Região Centro desenvolve estratégia logística com Salamanca para potenciar economia
Figueira da Foz, 22 jun (Lusa) - Uma estratégia conjunta de
transportes e operações logísticas entre o Centro de Portugal e a região
espanhola de Castela e Leão (Salamanca) foi debatida sexta-feira num
seminário que concluiu pelo potencial da relação entre as duas regiões.
"Percebemos que há aqui um potencial em bruto que precisa de ser
trabalhado. O seminário serviu para trabalhar uma estratégia de médio e
longo prazo para potenciar redes de transporte, em que os portos
marítimos são as portas de entrada", disse à agência Lusa José Luís
Cacho, administrador dos Portos de Aveiro e da Figueira da Foz.
Aludindo aos vários tipos de transporte - marítimo, ferroviário e
rodoviário - o administrador portuário disse que "não podem estar de
costas voltadas", antes funcionarem "em conjunto" para potenciar a
economia das duas regiões.
Já o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, afirmou
que projeto de cooperação transfronteiriço entre Portugal e Espanha,
denominado "Logística Cencyl", é "fundamental" para aferir do potencial
que as duas regiões "podem oferecer em conjunto" para todo o espaço
europeu.
"Vê-se que, efetivamente, há um grande potencial de crescimento e que
este desenho logístico pode ser apelativo para maior investimento na
região", referiu.
Norberto Pires, presidente da Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), destacou as relações
transfronteiriças como "potenciadoras de desenvolvimento", alegando não
existirem muitas experiências de regiões portuguesas e espanholas nesse
campo.
"É um projeto que não é fácil de colocar no terreno. O que me deixa
animado é ambas as comunidades retirarem daqui ensinamentos para uma
estratégia mais sedimentada no futuro", frisou.
O projecto de cooperação tem como parceiros, do lado português, o
porto de Aveiro e as autarquias da Figueira da Foz e da Guarda e, do
lado espanhol, o Ayuntamento de Salamanca e a Associação Cylog.
27 de junho de 2012
Descarga de material de guerra
Governo estabelece linhas de ação para o setor dos transportes
Reforçar esforços no programa de privatizações, obter equilíbrios operacionais, definir um novo modelo portuário e alterar a lei do trabalho portuário são linhas prioritárias para o executivo. Constam de um documento novo elaborado pelo Governo com as linhas orientadoras e pontos de ação prioritários para sair da crise e estimular o crescimento da economia. Denominado “Olhar para o futuro – Continuando a reforma estrutural da economia”, resulta do Conselho de Ministros extraordinário que se realizou no fim de semana passado. O documento, de 37 páginas, aparece dividido por ministérios e estabelece prioridades para o setor dos transportes.
Neste campo, estabelece-se como prioritário: assegurar que as empresas de transportes do Setor Empresarial do Estado atingem o equilíbrio operacional até ao final de 2012 (de acordo com o memorando de entendimento), implementar um novo Modelo de Governança Portuário, introduzindo elementos adicionais de eficiência na gestão e tarifário dos contratos de concessão, premiando a utilização crescente pelos agentes económicos e baixando a taxação fixa de utilização da infraestrutura; alterar a lei do trabalho portuário, em articulação com operadores e estruturas representativas dos trabalhadores; Continuar os estudos para a construção da nova linha de Alta Prestação que aumente a eficiência da movimentação de mercadorias dos portos e agentes económicos para a Europa; rever o modelo de gestão e funcionamento das Estradas de Portugal, assegurar o seu equilíbrio económico-financeiro, garantindo a sua sustentabilidade; e conduzir as renegociações das Parcerias Público Privadas que se revelarem necessárias.
Para visualizar o documento do Governo na íntegra, clique Aqui.
Neste campo, estabelece-se como prioritário: assegurar que as empresas de transportes do Setor Empresarial do Estado atingem o equilíbrio operacional até ao final de 2012 (de acordo com o memorando de entendimento), implementar um novo Modelo de Governança Portuário, introduzindo elementos adicionais de eficiência na gestão e tarifário dos contratos de concessão, premiando a utilização crescente pelos agentes económicos e baixando a taxação fixa de utilização da infraestrutura; alterar a lei do trabalho portuário, em articulação com operadores e estruturas representativas dos trabalhadores; Continuar os estudos para a construção da nova linha de Alta Prestação que aumente a eficiência da movimentação de mercadorias dos portos e agentes económicos para a Europa; rever o modelo de gestão e funcionamento das Estradas de Portugal, assegurar o seu equilíbrio económico-financeiro, garantindo a sua sustentabilidade; e conduzir as renegociações das Parcerias Público Privadas que se revelarem necessárias.
Para visualizar o documento do Governo na íntegra, clique Aqui.
26 de junho de 2012
Sines ao assalto da liderança nos contentores Terminal XXI está a crescer o dobro do mercado
O movimento de
contentores nos principais portos nacionais cresceu 8% nos primeiros
quatro meses do ano, tendo atingido os 560 207 TEU.
A liderança do
sector continua a pertencer a Leixões (e à TCL), mas Sines (e o
Terminal XXI) está cada vez mais perto, e só não é já primeiro por
causa da quebra sofrida em Março.
Entre Janeiro e
Abril, a PSA Sines processou 175 129 TEU, 16,8% acima do período
homólogo anterior. Mais do dobro da média do mercado.
Em Abril, Sines
foi o porto que mais contentores movimentou, com um registo de 52
619 TEU (uma subida de 39,6%). E assim repetiu o “triunfo” de
Janeiro, quando processou 48 053 TEU (mais 17,9%). O crescimento
acelerou ainda em Fevereiro, quando contou 42 351 TEU (mais 37,6%).
O “assalto” ao
primeiro lugar do ranking nacional só foi interrompido em Março,
quando Sines quebrou 21%, tendo movimentado 32 106 TEU. Longe dos
mais de 50 mil TEU que então se registaram em Leixões.
Leixões que
resiste ainda como maior porto nacional na movimentação de
contentores, com um total acumulado de 180 739 TEU. Mais 7,9% do que
o realizado há um ano.
A TCL, que tem
batido sucessivos recordes anuais desde que assumiu a concessão do
terminal de contentores nortenho, fixou também novos máximos a cada
mês que passou de 2012, tendo obtido a sua melhor marca em Março,
quando superou os 50 mil TEU.
Lisboa,
tradicionalmente número um neste segmento de negócio
marítimo-portuário, era no final de Abril o número dois, com 180 557
TEU contabilizados. Mais 7,1% em termos homólogos.
O porto da
capital mantém foi o maior do mercado em Fevereiro, e em Abril
superou largamente Leixões, mantendo assim acesa a disputa pelo
topo, com Sines cada vez mais à espreita…
Nos outros
portos, Viana do Castelo acumulou 440 TEU nos primeiros quatro meses
do ano (116 há um ano), a Figueira da Foz contou 5 901 (6 716) e
Setúbal 17 440 (25 525).
IPTM MOVIMENTO DE NAVIOS, MERCADORIAS E CONTENTORES NOS PORTOS DO CONTINENTE
MOVIMENTO PORTUÁRIO NO 1.º TRIMESTRE E NO MÊS DE MARÇO DE 2012
Durante o primeiro Trimestre de 2012 os sete principais portos do continente registaram um significativo acréscimo de 10,2% em relação a igual período de 2011, para o que contribuiu a evolução positiva da Carga Geral e dos Granéis Líquidos, sendo de destacar igualmente o crescimento de 8,9% dos contentores em TEU.
Por portos, há a registar também a evolução positiva dos principais portos do sistema no 1.º Trimestre de 2011, com exceção de Aveiro.
Relativamente ao mês de Março, o IPTM anuncia uma evolução positiva na ordem de 1,8% em termos homólogos, na tonelagem global dos portos do continente. Apesar dessa evolução, refira-se o comportamento negativo dos portos de Leixões, Aveiro e Setúbal, que no entanto não foi suficiente para contrariar o desempenho dos restantes portos do sistema.
Tendo verificado que o movimento total de contentores (em TEU) reduziu ligeiramente em 1,1%, evolução para a qual contribuíram os valores negativos registados nos portos de Setúbal e Sines.
Sendo que no que diz respeito à repartição do tráfego por Cargas / Descargas, os portos de Viana do Castelo, Figueira da Foz e Setúbal apresentaram Cargas superiores às Descargas, verificou-se que nos restantes portos a relação foi inversa, com as Descargas a representarem mais de 59,5% do tráfego. Relativamente aos contentores (em TEU) as Cargas (51,9%) foram superiores às Descargas.
É de realçar o facto de na comparação dos últimos doze meses com os penúltimos se registar uma evolução positiva de 5,7%, o que indicia uma tendência de crescimento do movimento portuário de mercadorias. Relativamente aos contentores essa evolução é ainda mais positiva (8,8%).
O IPTM faz também saber que o porto de Viana do Castelo verificou uma expressiva subida de 33,6% em termos globais homólogos, com comportamento positivo de todas as classes de carga relevantes, sendo de evidenciar o movimento extraordinário de contentores, por não ser habitual neste porto.
O porto de Lisboa registou em termos homólogos no mês de Março, uma significativa subida da carga total de 12,4%, com comportamento positivo de todas as classes de carga. Destaque para o bom comportamento do movimento da carga contentorizada e dos TEU correspondentes.
O porto de Sines registou no mês de Março um acréscimo significativo no movimento total de 11,5% em termos homólogos, resultante da subida registada nos Granéis Sólidos e Líquidos. Destaque para a significativa subida dos produtos petrolíferos e a descida dos contentores.
O porto de Figueira da Foz, registou uma subida nas mercadorias movimentadas na ordem dos 2,8%, graças à evolução muito favorável da Carga Geral. De referir a forte subida da carga fracionada.
O porto de Aveiro registou um comportamento ligeiramente negativo de 0,7% devido ao decréscimo dos Granéis Líquidos, atenuado pela forte subida da Carga Geral e dos Granéis Sólidos.
O porto da Setúbal registou no mês um decréscimo de 2,3%, com desempenho negativo dos Granéis Sólidos. Em relação ao Ro-Ro que constitui carga de referência deste porto, deu-se uma descida de 8,5% em termos homólogos.
O porto de Leixões registou uma descida do movimento global em termos homólogos de 16,2%, devido ao desempenho negativo dos Granéis Sólidos e dos Granéis Líquidos, apesar do acréscimo registado pela Carga Geral. Destaque no entanto para o crescimento da carga contentorizada e para a significativa subida do movimento de contentores de 12,6% em TEU.
Durante o primeiro Trimestre de 2012 os sete principais portos do continente registaram um significativo acréscimo de 10,2% em relação a igual período de 2011, para o que contribuiu a evolução positiva da Carga Geral e dos Granéis Líquidos, sendo de destacar igualmente o crescimento de 8,9% dos contentores em TEU.
Por portos, há a registar também a evolução positiva dos principais portos do sistema no 1.º Trimestre de 2011, com exceção de Aveiro.
Relativamente ao mês de Março, o IPTM anuncia uma evolução positiva na ordem de 1,8% em termos homólogos, na tonelagem global dos portos do continente. Apesar dessa evolução, refira-se o comportamento negativo dos portos de Leixões, Aveiro e Setúbal, que no entanto não foi suficiente para contrariar o desempenho dos restantes portos do sistema.
Tendo verificado que o movimento total de contentores (em TEU) reduziu ligeiramente em 1,1%, evolução para a qual contribuíram os valores negativos registados nos portos de Setúbal e Sines.
Sendo que no que diz respeito à repartição do tráfego por Cargas / Descargas, os portos de Viana do Castelo, Figueira da Foz e Setúbal apresentaram Cargas superiores às Descargas, verificou-se que nos restantes portos a relação foi inversa, com as Descargas a representarem mais de 59,5% do tráfego. Relativamente aos contentores (em TEU) as Cargas (51,9%) foram superiores às Descargas.
É de realçar o facto de na comparação dos últimos doze meses com os penúltimos se registar uma evolução positiva de 5,7%, o que indicia uma tendência de crescimento do movimento portuário de mercadorias. Relativamente aos contentores essa evolução é ainda mais positiva (8,8%).
O IPTM faz também saber que o porto de Viana do Castelo verificou uma expressiva subida de 33,6% em termos globais homólogos, com comportamento positivo de todas as classes de carga relevantes, sendo de evidenciar o movimento extraordinário de contentores, por não ser habitual neste porto.
O porto de Lisboa registou em termos homólogos no mês de Março, uma significativa subida da carga total de 12,4%, com comportamento positivo de todas as classes de carga. Destaque para o bom comportamento do movimento da carga contentorizada e dos TEU correspondentes.
O porto de Sines registou no mês de Março um acréscimo significativo no movimento total de 11,5% em termos homólogos, resultante da subida registada nos Granéis Sólidos e Líquidos. Destaque para a significativa subida dos produtos petrolíferos e a descida dos contentores.
O porto de Figueira da Foz, registou uma subida nas mercadorias movimentadas na ordem dos 2,8%, graças à evolução muito favorável da Carga Geral. De referir a forte subida da carga fracionada.
O porto de Aveiro registou um comportamento ligeiramente negativo de 0,7% devido ao decréscimo dos Granéis Líquidos, atenuado pela forte subida da Carga Geral e dos Granéis Sólidos.
O porto da Setúbal registou no mês um decréscimo de 2,3%, com desempenho negativo dos Granéis Sólidos. Em relação ao Ro-Ro que constitui carga de referência deste porto, deu-se uma descida de 8,5% em termos homólogos.
O porto de Leixões registou uma descida do movimento global em termos homólogos de 16,2%, devido ao desempenho negativo dos Granéis Sólidos e dos Granéis Líquidos, apesar do acréscimo registado pela Carga Geral. Destaque no entanto para o crescimento da carga contentorizada e para a significativa subida do movimento de contentores de 12,6% em TEU.
Podes consultar o documento na integra aqui (imarpor/informacao_tecnica/estatisticas/MovPort_ReportingMensal_Marco )
25 de junho de 2012
Os nossos sentimentos à família e aos amigos
Faleceu Luís Filipe Duarte, fundador e diretor da CARGO
Luís Filipe Duarte, fundador e diretor da Cargo Edições, faleceu este domingo no Hospital de São José (Lisboa), pelas 11.30h.
Natural de Aveiro, Luís Filipe Duarte, de 54 anos, manteve desde muito cedo colaborações jornalísticas várias, sendo posteriormente convidado a ingressar no extinto jornal “O Comércio do Porto” onde iniciou a profissão em 'full-time', com apenas 20 anos de idade. Em 1991 fundou a Cargo Edições, editora responsável pelo lançamento das Revistas CARGO e FROTA mas também de outras publicações ligadas ao setor dos transportes.
A sua dedicação fez da Revista CARGO uma referência do setor em Portugal, por ser a mais antiga em edição mas também por ter sido pioneira no setor, nomeadamente no lançamento de uma newsletter diária ou da secção Vídeos Cargo. Nestes mais de 20 anos à frente da Cargo Edições, tornou-se figura incontornável no setor. Promoveu ainda mais de uma vintena de colóquios em vários pontos do país, tanto nacionais como internacionais.
A equipa da CARGO homenageia a pessoa, o amigo e o profissional que fez esta casa, endereçando as mais sentidas condolências à família enlutada e aos amigos próximos, pretendendo dar continuidade a este projeto, que tal como o nosso diretor, acreditamos fazer a diferença no nosso setor.
É com saudade que nos despedimos, esperando estar à altura dos desafios que se nos avizinham.
NOTA: Ainda não existe confirmação sobre o dia e hora em que se realizará a cerimónia fúnebre. Essa informação será divulgada pela CARGO assim que possível.
Natural de Aveiro, Luís Filipe Duarte, de 54 anos, manteve desde muito cedo colaborações jornalísticas várias, sendo posteriormente convidado a ingressar no extinto jornal “O Comércio do Porto” onde iniciou a profissão em 'full-time', com apenas 20 anos de idade. Em 1991 fundou a Cargo Edições, editora responsável pelo lançamento das Revistas CARGO e FROTA mas também de outras publicações ligadas ao setor dos transportes.
A sua dedicação fez da Revista CARGO uma referência do setor em Portugal, por ser a mais antiga em edição mas também por ter sido pioneira no setor, nomeadamente no lançamento de uma newsletter diária ou da secção Vídeos Cargo. Nestes mais de 20 anos à frente da Cargo Edições, tornou-se figura incontornável no setor. Promoveu ainda mais de uma vintena de colóquios em vários pontos do país, tanto nacionais como internacionais.
A equipa da CARGO homenageia a pessoa, o amigo e o profissional que fez esta casa, endereçando as mais sentidas condolências à família enlutada e aos amigos próximos, pretendendo dar continuidade a este projeto, que tal como o nosso diretor, acreditamos fazer a diferença no nosso setor.
É com saudade que nos despedimos, esperando estar à altura dos desafios que se nos avizinham.
NOTA: Ainda não existe confirmação sobre o dia e hora em que se realizará a cerimónia fúnebre. Essa informação será divulgada pela CARGO assim que possível.
CIRA, Comunidade Portuária, AIDA e UA defendem gestão portuária regionalizada
Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, Comunidade Portuária de
Aveiro, Associação Industrial do Distrito de Aveiro e Universidade de
Aveiro já tomaram posição pública sobre o futuro da gestão portuária num
manifesto contra o “centralismo de Lisboa".
A posição conjunta foi enviada aos Membros do Governo com responsabilidade pela gestão portuária e transportes desejando a manutenção e melhoria do modelo existente.
Esperam que o Governo defina o modelo de Gestão Portuária “mantendo elevados níveis de autonomia de gestão de cada um dos Portos Nacionais (Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines) com lógicas de integração regional pelo aprofundamento do modelo em vigor".
A comunicação defende que o problema dos Portos em Portugal não está em quem é titular da gestão e em quem manda uma vez que até apresenta resultados positivos. “Basta apenas olhar para os resultados de cada administração portuária para o perceber". E justifica com "resultados líquidos positivos, baixo endividamento, cumprimento dos prazos de pagamento, diminuição contínua dos gastos operacionais, entre outros”.
Apesar de ainda não existir informação concreta sobre o modelo de gestão tem vingado a tese que aponta para a criação de uma entidade que centralize a gestão das principais estruturas portuárias.
A posição conjunta foi enviada aos Membros do Governo com responsabilidade pela gestão portuária e transportes desejando a manutenção e melhoria do modelo existente.
Esperam que o Governo defina o modelo de Gestão Portuária “mantendo elevados níveis de autonomia de gestão de cada um dos Portos Nacionais (Leixões, Aveiro, Lisboa, Setúbal e Sines) com lógicas de integração regional pelo aprofundamento do modelo em vigor".
A comunicação defende que o problema dos Portos em Portugal não está em quem é titular da gestão e em quem manda uma vez que até apresenta resultados positivos. “Basta apenas olhar para os resultados de cada administração portuária para o perceber". E justifica com "resultados líquidos positivos, baixo endividamento, cumprimento dos prazos de pagamento, diminuição contínua dos gastos operacionais, entre outros”.
Apesar de ainda não existir informação concreta sobre o modelo de gestão tem vingado a tese que aponta para a criação de uma entidade que centralize a gestão das principais estruturas portuárias.
22 de junho de 2012
Gestão dos portos de Leixões e Aveiro fica a norte
Leixões e Aveiro serão geridos por uma única empresa, autónoma de Lisboa. A possibilidade de colocar todos os portos nacionais sob gestão de uma única holding, na capital, parece estar fora da mesa.
A organização dos portos portugueses estará já acordada entre o Governo e a "troika". O JN apurou que serão criadas duas empresas: uma terá a seu cargo Leixões (que também gere Viana do Castelo) e Aveiro (que tem sob a sua alçada a Figueira da Foz); outra será responsável pelos portos de Lisboa, Setúbal e Sines.
Afastada está a criação de uma só "holding" que congregue em Lisboa a gestão de todos os portos. A hipótese foi posta pelo Governo mas gerou uma quase unanimidade de protestos a Norte, de parte da generalidade das forças políticas e empresariais.
A organização dos portos portugueses estará já acordada entre o Governo e a "troika". O JN apurou que serão criadas duas empresas: uma terá a seu cargo Leixões (que também gere Viana do Castelo) e Aveiro (que tem sob a sua alçada a Figueira da Foz); outra será responsável pelos portos de Lisboa, Setúbal e Sines.
Afastada está a criação de uma só "holding" que congregue em Lisboa a gestão de todos os portos. A hipótese foi posta pelo Governo mas gerou uma quase unanimidade de protestos a Norte, de parte da generalidade das forças políticas e empresariais.
Autor/fonte:
21 de junho de 2012
Estivadores europeus preparam medidas contra "agressões" ao setor
Representante
dos estivadores de toda a Europa reuniram-se recentemente na cidade
francesa de Nantes para a Assembleia da Zona Europeia do 'International
Dockworkers Council' (IDC), com o objetivo de debater a situação do
setor e de preparar medidas que corrijam “as agressões que os postos de
trabalho da estiva estão a sofrer na Europa por parte dos governos
europeus que seguem políticas neoliberais dos grupos capitalistas
internacionais", afirma o sindicato em comunicado.
De acordo com o IDC, essas políticas neoliberais são tomadas com o objetivo de destruir as organizaçãoes portuárias não porque o trabalho ou as condições são "inefecientes" mas porque "constituem um dos poucos espaços laborais em que mantém um equilíbrio entre as partes implicadas graças à força e unidade do setor”. O IDC refere mesmo que os portos em Portugal, na Grécia, de Tilbury e Tanger são exemplos de práticas dessas "agressões".
De acordo com o IDC, essas políticas neoliberais são tomadas com o objetivo de destruir as organizaçãoes portuárias não porque o trabalho ou as condições são "inefecientes" mas porque "constituem um dos poucos espaços laborais em que mantém um equilíbrio entre as partes implicadas graças à força e unidade do setor”. O IDC refere mesmo que os portos em Portugal, na Grécia, de Tilbury e Tanger são exemplos de práticas dessas "agressões".
Estratégia logística para o Centro e Castela e Leão em debate no CAE
O seminário ibérico “Estratégia logística para a região Centro e Castela e Leão” realiza-se esta sexta-feira no Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz.
A iniciativa é organizada pelo projeto de cooperação transfronteiriço
Portugal-Espanha, intitulado “Logística Cencyl”, tendo como parceiros, o
Porto de Aveiro, as câmaras municipais da Figueira da Foz e da Guarda, o
Ayuntamento de Salamanca e a Associação Cylog, explica em nota de
imprensa, o presidente da Administração do Porto de Aveiro (APA).
De acordo com José Luís Cacho, “o objetivo global do projeto passa pela promoção do desenvolvimento logístico do corredor E-80, através de um aumento da integração das principais infraestruturas logísticas e de transportes fixadas na região Centro de Portugal e na região de Castela e Leão (representadas pelas entidades parceiras do projeto)”. “E de um reforço da sua notoriedade internacional relativamente a outras infraestruturas de outros corredores”, acrescenta.
De acordo com José Luís Cacho, “o objetivo global do projeto passa pela promoção do desenvolvimento logístico do corredor E-80, através de um aumento da integração das principais infraestruturas logísticas e de transportes fixadas na região Centro de Portugal e na região de Castela e Leão (representadas pelas entidades parceiras do projeto)”. “E de um reforço da sua notoriedade internacional relativamente a outras infraestruturas de outros corredores”, acrescenta.
20 de junho de 2012
Portos com melhores acessos, têm navios maiores, movimentam mais carga e são mais competitivos
Texto de Opinião de Prof. Vítor Caldeirinha:
No âmbito do
estudo que realizei em 2010 sobre os portos europeus, com recurso a uma
amostra 43 portos, num universo de cerca de 230 portos, resultou um
conjunto de correlações interessantes entre as variáveis relativas às
principais características destes portos, que permitem conhecer melhor o
respetivo perfil de competitividade.
1. O movimento de graneis tem correlação positiva com o movimento de carga geral
Verifica-se que o movimento de graneis nos portos europeus possui forte correlação com o respetivo movimento de carga geral. Ou seja, quanto mais carga geral movimentam, maior o movimento de carga a granel. Esta linha mostra também a direção das políticas de desenvolvimento dos portos no sentido do aumento diversificado das cargas em todos os vetores, bem como a relação entre a escala do porto e o sucesso nas suas diversas valências.
1. O movimento de graneis tem correlação positiva com o movimento de carga geral
Verifica-se que o movimento de graneis nos portos europeus possui forte correlação com o respetivo movimento de carga geral. Ou seja, quanto mais carga geral movimentam, maior o movimento de carga a granel. Esta linha mostra também a direção das políticas de desenvolvimento dos portos no sentido do aumento diversificado das cargas em todos os vetores, bem como a relação entre a escala do porto e o sucesso nas suas diversas valências.
Portos portugueses mais que duplicam lucros, para 35,5 milhões de euros
Depois de ter levado para casa 90% dos lucros gerados pelos portos em
2010, o Estado decidiu este ano ficar, na maioria dos casos, com 50%
dos resultados.
Com a troika a pressionar o Governo para acelerar a reforma do
sistema portuário, surgindo a alteração do modelo de gestão dos portos
como prioritária, regista-se agora que o Estado decidiu baixar este ano
para quase metade o encaixe dos lucros gerados pelas autoridades
portuárias. Depois de ter levado para casa quase 90% dos lucros
conseguidos por Leixões, Sines e Setúbal em 2010, este ano aprovou uma
distribuição de dividendos da ordem dos 50% sobre os resultados líquidos
obtidos pelos portos no último exercício.
CONTINUE A LER ESTA NOTÍCIA DO "JORNAL DE NEGÓCIOS" AQUIportos de portugal
Porto de Aveiro / Futuro 2012
O modelo de gestão do Porto de
Aveiro tem de assumir a condição de ser parte de um sistema de
transportes multimodal em que a sua plataforma portuária se valoriza
pela ligação à estrutura viária em perfil de autoestrada que lhe dá o
acesso rodoviário (A25, A17, A1 e A29) e pela sua ligação ferroviária à
Linha do Norte.
A lógica de abordagem para a sua
importância estratégica e para o crescimento sustentável do seu
hinterland tem de ser abordada no âmbito do denominado Eixo A25/E80, com
a ligação em plataforma multimodal (portuária, rodoviária e
ferroviária) que faz a ligação a Espanha e ao Centro da Europa.
Esse Corredor Multimodal para a Europa, o
A25/A62/E80, é seguramente um importante instrumento de estratégia de
eficiência coletiva com base no território e nas infraestruturas
existentes (e a implantar), numa abordagem que a União Europeia defende
há muito tempo e pratica em muitos dos seus países, e que Portugal está a
praticar formalmente pela primeira vez, ao abrigo do Quadro de
Referência Estratégico Nacional que estamos a gerir desde 2008 e que
pode ter no Corredor E80 um exemplo de excelência.
Sendo a internacionalização, em especial
na vertente exportação, vital para assegurar a capacidade competitiva da
grande maioria das empresas portuguesas, importa criar melhores
condições para a mesma. E estas condições passam, em grande parte, pela
atenção dada aos meios de transporte. De pouco servirá incentivar o
investimento privado se os empresários se continuarem a debater com
custos de transporte incomportáveis e, em muitos casos, até com a
insuficiência dos mesmos.
Assim, sabendo-se que o futuro da economia
portuguesa depende do sucesso das empresas, concretamente do aumento
das suas exportações, e que o transporte marítimo é o responsável pelas
maiores percentagens, quer em quantidade quer em valor, de mercadorias
transportadas na totalidade do comércio internacional, a questão que
aqui se coloca é da maior delicadeza.
19 de junho de 2012
Porto de Viana do Castelo pode chegar às 600 mil toneladas este ano
Brogueira Dias,
administrador do porto de Viana do Castelo enalteceu o crescimento
registado nos primeiros cinco meses de 2012, 47% acima dos números
registados em igual período do ano passado.
Entre janeiro e maio deste ano, o porto vianense movimentou cerca de 250 mil toneladas de carga, sendo que Brogueira Nunes, em entrevista ao Oje, antecipa números extremamente positivos no resultado anual: "A tendência do crescimento nestes cinco meses é muito superior a 2011, já movimentámos quase 250 mil toneladas. Este ano poderemos chegar, a este ritmo, às 600 mil toneladas".
Admitindo que "as coisas estão a correr melhor que o previsto", Brogueira Nunes lembrou que em 2011 o porto movimentou meio milhão de toneladas, tendo estabelecido uma meta de 10% de crescimento para este ano. Porém, a fazer jus a estes números, o crescimento pode duplicar face ao expetável. "Sobretudo é importante registar a inflexão que aconteceu, de um porto importador para exportador. As exportações já têm mais peso, à razão de 55 para 45%", acrescentou o administrador da APVC.
Entre janeiro e maio deste ano, o porto vianense movimentou cerca de 250 mil toneladas de carga, sendo que Brogueira Nunes, em entrevista ao Oje, antecipa números extremamente positivos no resultado anual: "A tendência do crescimento nestes cinco meses é muito superior a 2011, já movimentámos quase 250 mil toneladas. Este ano poderemos chegar, a este ritmo, às 600 mil toneladas".
Admitindo que "as coisas estão a correr melhor que o previsto", Brogueira Nunes lembrou que em 2011 o porto movimentou meio milhão de toneladas, tendo estabelecido uma meta de 10% de crescimento para este ano. Porém, a fazer jus a estes números, o crescimento pode duplicar face ao expetável. "Sobretudo é importante registar a inflexão que aconteceu, de um porto importador para exportador. As exportações já têm mais peso, à razão de 55 para 45%", acrescentou o administrador da APVC.
RUI PINTO PSA Sines - Integrando Portugal nas principais cadeias logísticas mundiais
A possibilidade de investimento em Sines surgiu em plena época de
desenvolvimento da estratégia de internacionalização do grupo PSA. Em
plena década de 90 era perceptível o fenómeno da globalização, a
ascensão da China como potência económica e fábrica do mundo, o
crescimento acelerado da capacidade dos navios porta‑contentores e a
necessidade de se construírem novos portos capazes de receber e operar
estes mega‑navios.
Ao decidir avançar com a concessão de um terminal de contentores em Sines, o Estado Português soube reconhecer em primeiro lugar a necessidade do país de ter um porto capaz de o colocar no centro das principais cadeias logísticas mundiais, ao mesmo tempo que a PSA reconheceu em Sines características importantes para o desenvolvimento do projecto.
LEIA A VERSÃO INTEGRAL DESTE "ESTUDO DE CASO" NO SITE DA REVISTA "CLUSTER DO MAR"Ao decidir avançar com a concessão de um terminal de contentores em Sines, o Estado Português soube reconhecer em primeiro lugar a necessidade do país de ter um porto capaz de o colocar no centro das principais cadeias logísticas mundiais, ao mesmo tempo que a PSA reconheceu em Sines características importantes para o desenvolvimento do projecto.
(também pode optar pela leitura em formato pdf)
portos de portugal
18 de junho de 2012
Violino a bordo do navio COIMBRA
Nos vídeos postados podemos ver o imediato do navio COIMBRA, a praticar com o violino durante o
15 de junho de 2012
Santos Pereira refere que aposta na ferrovia em bitola europeia é "prioritária" para o Governo
O ministro da
Economia referiu esta sexta-feira que a aposta na ferrovia em bitola
europeia é "prioritária" para o Governo, acrescentando que neste aspeto
existe "perfeita sintonia com o que a Comissão Europeia tem vindo a
defender a nível europeu".
"O processo de avançar com a bitola europeia é prioritário", referiu Santos Pereira, acrescentando: "A posição do Governo português está em perfeita sintonia com o que a Comissão Europeia tem vindo a defender a nível europeu, que é criar grandes corredores transeuropeus para a ferrovia em bitola europeia para as nossas mercadorias". O governante acredita que o alargamento do Canal do Panamá, em 2014, "vai potenciar portos como Sines, Leixões e Aveiro" pelo que se torna necessário "ligar esses portos em bitola europeia para diminuir os custos das exportações e ajudar as empresas".
Álvaro Santos Pereira pronunciou-se ainda com uma notícia avançada pelo 'Sol' de que o Governo português terá "segurado" 300 milhões de euros que o Banco Europeu de Investimento tinha garantido ao projeto do TGV, confirmando "negociações". De acordo com o 'Sol', o Governo terá garantido nas últimas semanas pelo menos 300 milhões de euros que o Banco Europeu de Investimento tinha garantido ao projeto do TGV, assegurando uma taxa de juro abaixo dos 6 por cento com maturidade média de 27 anos. Ainda de acordo com o jornal, Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, foi a Bruxelas na semana passada confirmar ao comissário europeu dos Transportes e a um representante do Governo espanhol que Portugal vai lançar um concurso para a construção do troço entre Évora e Caia, perto de Badajoz, "que permitirá completar a ligação entre o porto de Sines e a Europa, ainda que obrigando à modernização da restante linha até Évora".
Dessa forma, refere o jornal, Portugal pode manter os 192 milhões de euros de fundos para projetos de infraestruturas transeuropeias que estão presos ao TGV, ficando garantidos 492 milhões de euros para o novo projeto, que até podem chegar aos 792 milhões.
"O processo de avançar com a bitola europeia é prioritário", referiu Santos Pereira, acrescentando: "A posição do Governo português está em perfeita sintonia com o que a Comissão Europeia tem vindo a defender a nível europeu, que é criar grandes corredores transeuropeus para a ferrovia em bitola europeia para as nossas mercadorias". O governante acredita que o alargamento do Canal do Panamá, em 2014, "vai potenciar portos como Sines, Leixões e Aveiro" pelo que se torna necessário "ligar esses portos em bitola europeia para diminuir os custos das exportações e ajudar as empresas".
Álvaro Santos Pereira pronunciou-se ainda com uma notícia avançada pelo 'Sol' de que o Governo português terá "segurado" 300 milhões de euros que o Banco Europeu de Investimento tinha garantido ao projeto do TGV, confirmando "negociações". De acordo com o 'Sol', o Governo terá garantido nas últimas semanas pelo menos 300 milhões de euros que o Banco Europeu de Investimento tinha garantido ao projeto do TGV, assegurando uma taxa de juro abaixo dos 6 por cento com maturidade média de 27 anos. Ainda de acordo com o jornal, Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, foi a Bruxelas na semana passada confirmar ao comissário europeu dos Transportes e a um representante do Governo espanhol que Portugal vai lançar um concurso para a construção do troço entre Évora e Caia, perto de Badajoz, "que permitirá completar a ligação entre o porto de Sines e a Europa, ainda que obrigando à modernização da restante linha até Évora".
Dessa forma, refere o jornal, Portugal pode manter os 192 milhões de euros de fundos para projetos de infraestruturas transeuropeias que estão presos ao TGV, ficando garantidos 492 milhões de euros para o novo projeto, que até podem chegar aos 792 milhões.
Documentário da National Geographic - "Queen Mary 2"
Mais um excelente artigo encontrado no blog do porto da Graciosa. Apreciem o vídeo, pois vale a pena ver todos os testes a que este navio esteve sujeito.
14 de junho de 2012
Porto de Itajaí e Porto de Aveiro passam a ser Portos Marítimos Irmãos
O Superintendente do Porto de Itajaí, Antonio Ayres dos Santos Júnior, e o presidente da Administração do Porto de Aveiro S/A (APA), José Luiz de Azevedo Cacho, assinaram nesta quarta-feira, 14, em Aveiro, Portugal, um “Acordo Internacional de Portos Marítimos Irmãos”. O acordo une oficialmente os dois portos e prevê o intercâmbio de informações, possibilidade da criação de meios técnicos e financeiros por meio de parcerias ou acordos empresariais, projetos de desenvolvimento de infraestrutura portuária, estudos de mercado, entre outras ações que possam ser desenvolvidas conjuntamente pelos dois portos.
“O acordo ainda possibilita a ambos os portos a cooperação na formação de grupos técnicos de trabalho, fomentação à relação e vantagens em negócios entre os portos irmãos, entre outros benefícios aos dois portos”, explica Ayres.
O Porto de Aveiro atende o hinterland econômico da zona centro e norte de Portugal e centro de Espanha. Encerrou o exercício de 2011 com um resultado líquido positivo de 1,5 milhões de euros, mais do dobro do ano anterior, e operou 1,03 milhão te toneladas de mercadorias no primeiro quadrimestre deste ano. Tem na carga geral o carro chefe de sua movimentação.
“O acordo ainda possibilita a ambos os portos a cooperação na formação de grupos técnicos de trabalho, fomentação à relação e vantagens em negócios entre os portos irmãos, entre outros benefícios aos dois portos”, explica Ayres.
O Porto de Aveiro atende o hinterland econômico da zona centro e norte de Portugal e centro de Espanha. Encerrou o exercício de 2011 com um resultado líquido positivo de 1,5 milhões de euros, mais do dobro do ano anterior, e operou 1,03 milhão te toneladas de mercadorias no primeiro quadrimestre deste ano. Tem na carga geral o carro chefe de sua movimentação.
Mais de trinta alunos participaram na 6ª edição do Curso Prático Life-MOS Gloss
Terminou esta
terça-feira o 6º Curso ‘Life-MOS Gloss’ para portugueses, promovido pela
Escola Europeia de Short Sea Shipping numa colaboração com a APTMCD e
que teve ainda o apoio do porto de Barcelona, Grimaldi, IPTM, CP Carga e
AGEPOR. A CARGO marcou presença e oferece agora a possibilidade de
assistir ao resumo dos acontecimentos dos quatro dias do Curso, nos
Vídeos CARGO. (Clique nos textos para ver os filmes).
Destinado aos profissionais e a outros interessados no Setor Marítimo e Portuário, o Curso contou com mais de 30 participantes de Portugal (aos quais se juntaram alunos espanhóis) que se concentraram, no sábado, em Barcelona. Aí, António Belmar da Costa (Agepor, APTMCD) concedeu uma entrevista à CARGO, onde esclareceu os objetivos e as perspetivas desta sexta edição do Curso. Após visita guiada ao porto catalão, os alunos embarcaram no navio ro-pax Grimaldi Barcelona, que saiu ainda nessa noite com destino ao porto de Civitavecchia (Itália).
Destinado aos profissionais e a outros interessados no Setor Marítimo e Portuário, o Curso contou com mais de 30 participantes de Portugal (aos quais se juntaram alunos espanhóis) que se concentraram, no sábado, em Barcelona. Aí, António Belmar da Costa (Agepor, APTMCD) concedeu uma entrevista à CARGO, onde esclareceu os objetivos e as perspetivas desta sexta edição do Curso. Após visita guiada ao porto catalão, os alunos embarcaram no navio ro-pax Grimaldi Barcelona, que saiu ainda nessa noite com destino ao porto de Civitavecchia (Itália).
Especialistas preocupados com redução no movimento de contentores na Europa
Segundo dados
divulgados pela Global Port Tracker, os números relativos ao tráfego de
navios porta-contentores nos portos europeus no mês de maio, apontam
para uma tendência de recessão na Europa ainda maior do que antecipavam
as previsões dos especialistas.
Segundo o relatório da Global Port Tracker, há uma desaceleração no volume das embarcações, sendo de esperar que a temporada alta do setor não seja boa: “Há um crescimento praticamente ínfimo em comparação a 2011 e a previsão é que até o final do terceiro trimestre deste ano os volumes comecem a se retrair mais e mais”, afirmou Ben Hackett, da Hackett Associates.Ainda segundo o relatório, as grandes causas dessa recessão passam pelo colapso parcial do euro, os altos défices soberanos e a instabilidade dos sistemas bancários na Europa.
Segundo o relatório da Global Port Tracker, há uma desaceleração no volume das embarcações, sendo de esperar que a temporada alta do setor não seja boa: “Há um crescimento praticamente ínfimo em comparação a 2011 e a previsão é que até o final do terceiro trimestre deste ano os volumes comecem a se retrair mais e mais”, afirmou Ben Hackett, da Hackett Associates.Ainda segundo o relatório, as grandes causas dessa recessão passam pelo colapso parcial do euro, os altos défices soberanos e a instabilidade dos sistemas bancários na Europa.
13 de junho de 2012
E as casas já vão a caminho da Venezuela
Saiu hoje o navio que transporta as estruturas que vão ser montadas e vão dar origem a futuras casas.
Terminal da TCL em Ferrol operacional no primeiro semestre de 2013
A TCL aposta em
replicar em Ferrol o modelo operacional e de gestão que lhe tem
permitido fixar sucessivos recordes de movimentação de contentores
em Leixões, disse Lopo Feijó, em declarações à “Port Strategy”.
O terminal de
contentores de Ferrol (concessionado por 35 anos FCT, detida a 100%
pela TCL) deverá estar operacional na primeira metade do próximo
ano. Porque se trata de um terminal construído de raiz, “nos dois
primeiros anos é de esperar que geraremos um tráfego anual de talvez
não mais de 50 mil TEU”, referiu Lopo Feijó.
Todavia, o
terminal está projectado para uma capacidade anual de 1,2 milhões de
TEU. Com mil metros de frente de cais e fundos de -20 metros, o
terminal de Ferrol poderá receber e operar os maiores
porta-contentores, incluindo os Triple E de 18 000 TEU ainda no
início de construção.
Uma mais-valia
com a qual a FCT se propõe concorrer com todos os portos localizados
entre Bilbau e Barcelona, aproveitando as oportunidades que resultem
do alargamento do canal do Panamá e fazendo valer o facto de Ferrol
ser o terminal de deep sea mais próximo dos portos do Norte da
Europa (já congestionados).
O tráfego de
import-export é também uma aposta da TCL para Ferrol. “O governo da
Galiza está muito empenhado em promover o desenvolvimento da região
em redor de Ferrol, onde já estão localizadas várias indústrias
importantes”, referiu a propósito Lopo Feijó. “Actualmente, essas
indústrias têm de recorrer a outros portos, em especial o de La
Coruña, que não tem um terminal de contentores dedicado, nem tem
planos para o construir”.
Para equipar o
terminal na fase de arranque, a TCL adquiriu dois pórticos
post-panamax e quatro RTG do terminal da Acciona, em Algeciras. O
reforço dos equipamentos será feito à medida que se justifique, com
Lopo Feijó a adiantar que o projecto prevê “até nove pórticos de
cais”.
Sobre a maneira
de operar o terminal de contentores de Ferrol, Lopo Feijó lembrou o
facto de a FCT ser integralmente detida pela TCL, pelo que “o nosso
objectivo é introduzir ali {em Ferrol] a mesma filosofia de gestão
que tem sido tão bem sucedida em Leixões. Ao mesmo tempo,
pretendemos aproveitar possíveis sinergias entre os dois terminais”.
Golfinhos no Porto de Aveiro
Carbonato
12 de junho de 2012
Navios deixam cair mais de 600 contentores no mar a cada ano
Quando
o mar está muito agitado ou quando empresas declaram peso menor que o
real para os contêineres que estão despachando, acidentes podem
acontecer e essas grandes caixas de aço, usadas para transporte em
navios em todo o mundo, podem se soltar e cair no mar. (Do dia 1º a 9/6, o G1 publica uma série de reportagens abordando os principais temas que serão discutidos na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.)De acordo com levantamento do World Shipping Council,
grupo que congrega empresas de navegação que fazem mais de 90% do
transporte de carga marítima internacional, em média 675 contêineres por
ano acabam no fundo do oceano. Considerando que, em 2010, esse setor
deslocou 100 milhões dessas unidades, o índice de perda parece pequeno.
Brasil precisa aperfeiçoar a regulação do sistema portuário
O
aprimoramento de instituições como a Agência Nacional dos Transportes
Aquaviários (Antaq) e do Conselho da Autoridade Portuária (CAP) é
defendido pelo advogado e professor titular do Programa de Mestrado e
Doutorado em Ciências Jurídicas da Univali Osvaldo Agripino de Castro
Júnior. Segundo ele, isso permitiria uma maior eficiência da logística
brasileira e diminuição do custo-País.
Castro
Júnior, que também possui pós-doutorado em Regulação de Transportes e
Portos na Harvard University e é ex-piloto de navios mercantes, ressalta
que há vários órgãos governamentais que têm poder de intervenção sobre
os portos. Muitas vezes, essas entidades praticam ações que dificultam o
desembaraço das mercadorias por parte das empresas. De acordo com o
professor, a Antaq precisa ser mais descentralizada, utilizando os
recursos das agências reguladoras estaduais. Ele sugere também a criação
de um mecanismo para resolver os conflitos entre os agentes envolvidos
com o sistema portuário.
Casas desmontadas
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