A reforma dos portos, além de ser uma prioridade do Executivo, é uma exigência da “troika”. Objectivo é diminuir as despesas em pelo menos 20% e diminuir igualmente os preços a pagar pelas empresas que utilizam os portos. O Sindicato dos Estivadores diz-se pronto para o diálogo mas logo avisa que as reformas portuárias não podem ter como grande objectivo dispensar trabalhadores e diminuir vencimentos.
A reforma dos portos, além de ser uma prioridade do Executivo, é uma exigência da “troika” e o Governo já começou a negociar com os sindicatos um novo acordo colectivo com o objectivo claro de reduzir a factura dos vencimentos dos trabalhadores dos portos.
“Obviamente que todos nós temos de fazer esforços para optimizar os custos. Agora não podemos é diminuir o custo ou a factura portuária incidindo predominantemente naquilo que é a mão-de-obra”, defende o estivador Vítor Dias. “Despedindo ou fazendo com que metade da mão-de-obra deixe de ter ocupação e depois indo contratar outra sem qualquer habilitação profissional” não é uma opção, defende o sindicato.
São dois os grandes objectivos do Governo no que se refere aos portos nacionais: diminuir as despesas em pelo menos 20% e diminuir igualmente os preços a pagar pelas empresas que utilizem os portos. Com esta última medida, o Governo espera facilitar a vida às empresas exportadoras. Além da racionalização de pessoal, o Governo defende as tarifas dos portos devem baixar. Prepara-se ainda uma nova orgânica em todos os portos nacionais, como por exemplo acabar com todas as administrações e criar apenas duas “holdings”. Uma ficaria responsável pelos portos do Sul e Centro e a outra pelos portos do Norte do país.
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