Vendas para os países
fora da União Europeia dispararam mais de 30% em Maio, permitindo que o
aumento das exportações voltasse a crescer a bom ritmo. O volume das
exportações no mês de Maio foi o segundo mais elevado de sempre.
Portugal está a vender ao exterior mais automóveis, sobretudo para a
China, barras de ferro e caldeiras.
As
exportações portuguesas voltaram a apresentar em Maio um comportamento
bem positivo, devido sobretudo às vendas para os países fora da União Europeia.Segundo
os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, as
exportações de mercadorias no mês de Maio totalizaram 4,012 mil milhões
de euros, o que representa um crescimento de 8,4% em termos homólogos e
de 13,3% contra Abril.
Para os países da União Europeia as vendas das empresas portuguesas aumentaram 0,9% em termos homólogos. Já no comércio extra-comunitário o aumento das vendas foi de 31,4%.
Os dados de Maio representam assim uma boa notícia, já que os valores de Abril tinham sugerido um travão no bom comportamento que as exportações tinham registado nos últimos meses. Em Abril as exportações tinham apresentado um crescimento homólogo de 2,9% e uma queda mensal de 13,1%.
Em valor, as exportações de mercadorias em Portugal no mês de Maio atingiram o segundo valor mais elevado de sempre, só superado pelos 4,074 mil milhões de euros registados em Março. O valor das exportações para países fora da UE (1,19 mil milhões de euros) terá sido o mais elevado de sempre.
Com o contributo de Maio, os resultados do trimestre terminado em Maio são também favoráveis, com as exportações a crescerem 6,5% para 11,62 mil milhões de euros, enquanto as importações, no mesmo período, caíram 9,5% para 14,4 mil milhões de euros.
Este comportamento permitiu um desagravamento do défice da balança comercial, no trimestre terminado em Maio, no montante de 2,22 mil milhões de euros, o que resultou também numa melhoria da taxa de cobertura em 12,1 pontos percentuais, para 80,7%. O efeito combinado do aumento das exportações e queda das importações levou assim a que mais de 80% das compras de bens efectuadas por Portugal estejam já cobertas pelas vendas efectuadas ao exterior.
O INE salienta que no comércio de bens com países fora da União Europeia, Portugal apresenta um défice de 780,9 milhões de euros no trimestre terminado em Maio, sendo que excluindo os combustíveis e lubrificantes, o saldo da balança comercial foi positivo em 1,03 mil milhões de euros.
Reflexo da recessão que assola a economia portuguesa, mais pronunciada na queda do consumo interno, as importações totais de bens caíram 8,2% em Maio, ainda assim uma queda mais branda do que a verificada em Abril (-12,3%).
O que Portugal está a exportar mais
O relatório do INE mostra que o aumento homólogo das exportações para os países da União Europeia foi sustentado pelo crescimento das vendas de combustíveis minerais. Já a subida mensal foi impulsionada sobretudo pelas vendas de automóveis de passageiros e minérios de cobre.
No comércio com países fora da União Europeia o INE salienta o aumento das vendas de transformadores de dieléctrico líquido, metais comuns como barras de ferro e também automóveis de passageiros para a China.
Para esta última categoria terá contribuído sobretudo as exportações de carros da Autoeuropa, que tem um forte mercado na China.
Nas exportações para países fora da UE o INE salienta ainda as vendas de combustíveis, partes de caldeiras para produção de vapor e químicos, como ácido tereftálico.
Já nas importações o INE destaca o aumento das compras de assessórios automóveis e automóveis de passageiros, bem como produtos agrícolas, metais. No comércio com países fora da UE destaca-se a redução das compras de combustíveis.
Para os países da União Europeia as vendas das empresas portuguesas aumentaram 0,9% em termos homólogos. Já no comércio extra-comunitário o aumento das vendas foi de 31,4%.
Os dados de Maio representam assim uma boa notícia, já que os valores de Abril tinham sugerido um travão no bom comportamento que as exportações tinham registado nos últimos meses. Em Abril as exportações tinham apresentado um crescimento homólogo de 2,9% e uma queda mensal de 13,1%.
Em valor, as exportações de mercadorias em Portugal no mês de Maio atingiram o segundo valor mais elevado de sempre, só superado pelos 4,074 mil milhões de euros registados em Março. O valor das exportações para países fora da UE (1,19 mil milhões de euros) terá sido o mais elevado de sempre.
Com o contributo de Maio, os resultados do trimestre terminado em Maio são também favoráveis, com as exportações a crescerem 6,5% para 11,62 mil milhões de euros, enquanto as importações, no mesmo período, caíram 9,5% para 14,4 mil milhões de euros.
Este comportamento permitiu um desagravamento do défice da balança comercial, no trimestre terminado em Maio, no montante de 2,22 mil milhões de euros, o que resultou também numa melhoria da taxa de cobertura em 12,1 pontos percentuais, para 80,7%. O efeito combinado do aumento das exportações e queda das importações levou assim a que mais de 80% das compras de bens efectuadas por Portugal estejam já cobertas pelas vendas efectuadas ao exterior.
O INE salienta que no comércio de bens com países fora da União Europeia, Portugal apresenta um défice de 780,9 milhões de euros no trimestre terminado em Maio, sendo que excluindo os combustíveis e lubrificantes, o saldo da balança comercial foi positivo em 1,03 mil milhões de euros.
Reflexo da recessão que assola a economia portuguesa, mais pronunciada na queda do consumo interno, as importações totais de bens caíram 8,2% em Maio, ainda assim uma queda mais branda do que a verificada em Abril (-12,3%).
O que Portugal está a exportar mais
O relatório do INE mostra que o aumento homólogo das exportações para os países da União Europeia foi sustentado pelo crescimento das vendas de combustíveis minerais. Já a subida mensal foi impulsionada sobretudo pelas vendas de automóveis de passageiros e minérios de cobre.
No comércio com países fora da União Europeia o INE salienta o aumento das vendas de transformadores de dieléctrico líquido, metais comuns como barras de ferro e também automóveis de passageiros para a China.
Para esta última categoria terá contribuído sobretudo as exportações de carros da Autoeuropa, que tem um forte mercado na China.
Nas exportações para países fora da UE o INE salienta ainda as vendas de combustíveis, partes de caldeiras para produção de vapor e químicos, como ácido tereftálico.
Já nas importações o INE destaca o aumento das compras de assessórios automóveis e automóveis de passageiros, bem como produtos agrícolas, metais. No comércio com países fora da UE destaca-se a redução das compras de combustíveis.
Fonte: jornaldenegocios
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