O vice-presidente da Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (FESMAPOR), que abrange os trabalhadores dos portos de Viana do Castelo, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal, Sines e do Caniçal (Madeira), explicou à TSF que este tipo de produtos está abrangido pelos serviços mínimos. A greve dos trabalhadores dos portos começa à meia-noite desta segunda-feira e decorre até ao próximo sábado, dia 14.Vítor Dias, vice presidente da FESMAPOR, diz que apesar de ter havido uma reunião mediada pelo Governo, esta semana, a greve avança mesmo porque não houve acordo.
«Houve efectivamente uma reunião 'patrocinada' pela secretaria de Estado com a administração do porto de Aveiro, o Instituto Portuário de Transportes Marítimos, a associação de empresas do porto de Aveiro, a FESMAPOR e também o sindicato dos trabalhadores do porto de Aveiro, [mas] a reunião foi inconclusiva», explicou Vítor Dias.
«Ficaram alguns contactos estabelecidos, tentaram-se ainda outros nos últimos dias, mas até à data não foi possível firmar um acordo que permitisse a suspensão da greve», acrescentou. Em causa está a a situação de alguns trabalhadores no porto de Aveiro. «[Esta greve] tem origem num conflito laboral no porto de Aveiro, que se consubstancia num pedido de insolvência da empresa de trabalho portuário do porto de Aveiro, que é detida pelas empresas dos dois maiores grupos que estão nos portos nacionais (o grupo Mota Engil e o grupo ETE)», explicou.«Portanto, esse pedido de insolvência põe em causa o posto de trabalho de 61 trabalhadores portuários, que são cerca de 80 por cento dos trabalhadores portuários do efectivo do porto de Aveiro», concluiu Vítor Dias.
De fora desta paralisação fica o porto de LeixõeAutor/fonte:s.
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