O presidente da assembleia-geral da federação nacional dos trabalhadores portuários, Américo Vieira, criticou, esta segunda-feira, em Matosinhos, a outra federação sindical do sector por ter decidido avançar com o pré-aviso de greve sem os consultar.
foto Lisa Soares / Global Imagens
Falta de articulação entre sindicatos leva porto de Leixões a ser excepção à greve
Porto de Leixões
"Esta foi uma das razões porque o porto de Leixões não aderiu à greve, apesar de estarmos solidários com os trabalhadores de Aveiro", afirmou em declarações à Agência Lusa o dirigente da Federação Nacional dos Trabalhadores Portuários (FNTP), que representa os trabalhadores do porto de Leixões.
A greve, que termina às oito horas de sábado, foi convocada pela Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor), que representa a maioria dos trabalhadores portuários.
A Fesmarpor decidiu avançar para a greve para reivindicar a suspensão ou a retirada do processo de insolvência da empresa de trabalho portuário do porto de Aveiro.
Américo Vieira entende que "o que se está a passar em Aveiro é mau para a generalidade dos portos" e que, em sinal de solidariedade, a federação enviou uma carta a "vários ministérios, ao presidente da República e ao primeiro-ministro solicitando a tomada de medidas que evitem a insolvência" da empresa de trabalho portuário do porto de Aveiro.
"Só não estamos em greve neste momento porque não nos consultaram antes de decidirem e anunciarem o pré-aviso de greve. Se calhar, nesta altura, podíamos estar todos parados e não estamos porque, na nossa óptica, o pedido de solidariedade com Aveiro não foi feito da melhor maneira", frisou.
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3 comentários:
uma desculpa de última hora
enfim....
Ó Santos,
uma coisa é certa, para a próxima sabemos como fazer as coisas. Não sei bem como funcionou esta parte, mas, fica pelo menos a intenção desta federação.
Abraço
O.Miguel08
Nós sabemos que a declaração do sr. Américo Vieira é demagógica. Também parecia mal o Sindicato de Leixões estar do lado dos patrões (estou a ironizar), mas se houver outras greves este sr. Américo vai providenciar que na Assembleia-Geral que há-de presidir não haja um voto a mais a favor de uma eventual greve nacional. E portanto, manterá a sua coerência!...
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