Administrador do Grupo E.T.E – Empresa de Tráfego e Estiva, com
responsabilidades operacional e comercial das atividades de transportes e
operações portuárias, Luís Figueiredo explicou à LOGÍSTICA &
TRANSPORTES HOJE o plano de expansão traçado para o Grupo: consolidar as
atividades marítimas e portuárias e incrementar o negócio
internacional. Enquanto espera a adjudicação da concessão da Silopor,
que terá um peso de 10% no volume de negócios do grupo.
Quais são as principais linhas estratégicas do Grupo E.T.E, agora que conseguiram estabilizar a estrutura acionista?
Chegámos a uma estrutura acionista estável, com a gestão da empresa assumida por dois dos herdeiros de António Figueiredo.
A nossa estratégia principal é apostar exclusivamente no setor marítimo portuário e não fazer nenhuma expansão para fora das áreas de negócio relacionadas com o chamado shipping, ou seja, queremos aproveitar todo o know how que conseguimos em Portugal e exportá-lo com o nosso grupo.
Quanto é que representa a atividade externa no volume de negócios do grupo?
Neste momento 95% da atividade do grupo ainda é desenvolvida dentro de Portugal. A presença externa ainda não tem muita expressão, mas a nossa expectativa é que a atividade internacional venha a representar, a médio prazo, 25% do nosso volume de negócios.
Os crescimentos que esperamos na área portuária em Portugal são limitados. No transporte marítimo, estamos a estudar várias hipóteses para começarmos a navegar para além das nossas Ilhas e começar a fazer linhas internacionais a partir de Lisboa. Naturalmente que à nossa dimensão, não tentando competir com os grandes operadores, mas explorando nichos de mercado que ainda existem. Não posso ainda adiantar pormenores, mas temos projetos ambiciosos em Moçambique e na América do Sul nestas áreas.
E estamos à espera de oportunidades de entrada noutros países, mas não achamos que a internacionalização tenha de ser feita a qualquer custo, por isso limitamo-nos a estar atentos às oportunidades que vão surgindo e vendo se elas se ajustam à nossa estratégia, forma de estar e cultura.
Saiba mais sobre a estratégia do Grupo E.T.E na edição papel de janeiro/fevereiro da revista LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE.
Fonte: logisticaetransporteshoje
Chegámos a uma estrutura acionista estável, com a gestão da empresa assumida por dois dos herdeiros de António Figueiredo.
A nossa estratégia principal é apostar exclusivamente no setor marítimo portuário e não fazer nenhuma expansão para fora das áreas de negócio relacionadas com o chamado shipping, ou seja, queremos aproveitar todo o know how que conseguimos em Portugal e exportá-lo com o nosso grupo.
A nossa expansão depende fortemente da
consolidação da situação do país. Aguardamos a decisão governamental de
adjudicação da concessão da Silopor, esperamos que se concretize no
início deste ano. É o nosso desejo há vários anos… concorremos em 2007,
qualificámo-nos como primeiros e únicos finalistas no final de 2010,
estamos há mais de um ano à espera que nos adjudiquem o concurso.
Esperamos que seja para breve, não vemos razão nenhuma para que não o
seja.
De resto, em termos de gestão na área portuária em Portugal fica
pouco por concessionar, por isso estamos a apostar na
internacionalização, com a entrada na América do Sul, mais concretamente
no Uruguai, na sequência de uma oportunidade de negócio que surgiu.
Esperamos em breve podermos anunciá-lo como um sucesso. Para além disso,
estamos a apostar em África, nomeadamente em Moçambique, e estamos em
Cabo Verde, como agentes de navegação.Quanto é que representa a atividade externa no volume de negócios do grupo?
Neste momento 95% da atividade do grupo ainda é desenvolvida dentro de Portugal. A presença externa ainda não tem muita expressão, mas a nossa expectativa é que a atividade internacional venha a representar, a médio prazo, 25% do nosso volume de negócios.
Os crescimentos que esperamos na área portuária em Portugal são limitados. No transporte marítimo, estamos a estudar várias hipóteses para começarmos a navegar para além das nossas Ilhas e começar a fazer linhas internacionais a partir de Lisboa. Naturalmente que à nossa dimensão, não tentando competir com os grandes operadores, mas explorando nichos de mercado que ainda existem. Não posso ainda adiantar pormenores, mas temos projetos ambiciosos em Moçambique e na América do Sul nestas áreas.
E estamos à espera de oportunidades de entrada noutros países, mas não achamos que a internacionalização tenha de ser feita a qualquer custo, por isso limitamo-nos a estar atentos às oportunidades que vão surgindo e vendo se elas se ajustam à nossa estratégia, forma de estar e cultura.
Saiba mais sobre a estratégia do Grupo E.T.E na edição papel de janeiro/fevereiro da revista LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE.
Fonte: logisticaetransporteshoje
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