E na radio “ESCUVELHICE” este é já um tema de conversa em
todos os portos, não obstante das medidas tomadas. Pessoalmente, vou ficando
atento às conversas e ao mesmo tempo vou sendo esmagado por diferentes
opiniões. Vou trocando opiniões com pessoas que cuja sua maturidade me
surpreende. E como falar com outras pessoas dá-nos acesso a ideias que nunca
consideramos, vou tentar escolher as melhores palavras para descrever o que por
aqui se vai passando e não ser mal interpretado. Durante todo este processo,
vamos alimentando a esperança de que daqui para a frente as coisas vão
melhorar. Vamos ouvindo a malta que tem “olho” para diagnósticos, mas ao mesmo
tempo pede respostas. E como só o tempo traz repostas, só nos resta esperar e
pensar que todo este esforço vai valer a pena. Neste momento qualquer atitude
mais radical funciona como um rastilho, e como acontecimentos passados ainda
estão na mente de algumas pessoas, vamos ter calma. Vamos ter em mente, que por
norma a intolerância tem tendência a ser enfrentada, venha ela do sujeito “a”
ou do sujeito ”b”, ou seja ela
enfrentada ou provocada pelos mesmos sujeitos. Sem diálogo vai ser difícil. É
que os problemas vividos á distância não são tão complicados depois de vividos
por perto. Os dias que vão passando no porto, são como uma página de um livro,
á espera de ser virada na esperança que na próxima página a história melhore. E
para que a história melhore, é necessário que todas as partes se façam ouvir, e
se cheguem a conclusões. Uma coisa é certa, portuário é portuário, e não tiram o
porto ao portuário. E como portuário que sou, espero que haja bom senso de
ambas as partes e que se troquem impressões para que tudo volte ao normal o
mais rápido possível. O “nosso” porto não pode andar em constantes
constrangimentos ideológicos, sejam eles de quem forem. A bem de todos, haja
diálogo. Todos estes desentendimentos aconteceram de maneira tão rápida que na
minha cabeça, começa a ter o efeito contrário…e tudo esta a passar com extrema
lentidão. Começo a ter saudades dos rostos cansados e das barbas por fazer. No
meio de tanta confusão, tenho certeza das minhas dúvidas. Fica o meu pequeno
desabafo, que não pretende dar protagonismo a ninguém, nem o contrário, é
simplesmente um desabafo, de quem por cá trabalha.
Cumprimentos a todos
08
2 comentários:
Continuo sem entender porque se pagam fortunas em ordenados a gestores que não sabem nada de nada e continuam empobrecendo o nosso país.
Ainda hoje ouvi na RTP noticias alguém a falar de assessores do governo que ganham entre 4.000 euros e 6.000. E acabaram de sair da faculdade, ora se os habituam cedinho a ganhar este dinheiro sem provas dadas...num futuro próximo ninguém os pára.No entanto, e como costumo dizer quem quer bons exemplos tem de os saber dar...
Cumprimentos
O.Miguel08
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