“A informação que temos é que os portos estão totalmente paralisados, quer os do continente, quer os das regiões autónomas dos Açores e da Madeira”, afirmou o sindicalista, em declarações à Lusa.
Contactado pela Lusa, o presidente do Instituto Portuário e do Transporte remeteu para o final da manhã uma posição sobre este primeiro dia de greve.
Estes dois dias de paralisação são, segundo Carlos Coutinho, “particularmente complicados”, numa altura em que existe uma grande afluência de navios de passageiros (cruzeiros) aos portos nacionais.
“Esses navios são totalmente afectados por esta greve. Aliás já foram afectados. Porque os operadores, muito antes das 00h00 de hoje, já fizeram alterações de escala e não vêm aos portos portugueses”, explicou. “Há muitos navios a procurar os portos nacionais. São muitas dezenas de escalas e têm uma importância muito grande para a economia nacional, para o comércio e para o movimento das próprias cidades. Porque estes navios trazem três, quatro, cinco mil pessoas”, sublinhou.
João Alves, do Sindicato dos Estivadores, acusou por seu lado o Governo de falta de diálogo. “A única coisa que falta, neste momento, é que o Governo se decida a dialogar. O Governo entregou-nos um documento no dia 11 e, no dia 12, procedeu, por uma questão política e publicitária, à assinatura com a UGT. Penso que isto é mais uma declaração de guerra do que propriamente uma democracia”, disse à Antena 1.
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