Muito bom dia.
Companheiros de luta, sou um colega vosso de Lisboa, trabalhador eventual.
Sou um visitante assíduo do vosso blogue.
Nesta minha ultima visita, li o artigo do Sr. Fernando da C. Gomes com o titulo É PRECISO REFLECTIR, e na minha modesta opinião, merece resposta.
Se partilharem da minha opinião por favor publiquem a seguinte resposta.
Exmo. Senhor Fernando da C. Gomes
A sua sobeja preocupação com a nossa luta, imagino que nada tenha a ver com a delicada situação que os trabalhadores portuários vivem actualmente.
Refere e bem que a nossa luta teve plena legitimidade sindical e sentido social, palavras bonitas a roçar o solidário, mas mesmo assim sou obrigado a discordar, pois “teve” faz parte do passado, e nós “estamos” em greve , estamos em luta.
Caso não tenha acompanhado a nossa luta, ou não tenha entendido as nossas razões, e apenas tenha lido o diploma dos ditadores liberais, o que parece ser uma forte hipótese face às suas considerações no fim do primeiro paragrafo. -“…Não serão assim tão gravosos quanto se te temia e se fez propalar….”
Companheiros de luta, sou um colega vosso de Lisboa, trabalhador eventual.
Sou um visitante assíduo do vosso blogue.
Nesta minha ultima visita, li o artigo do Sr. Fernando da C. Gomes com o titulo É PRECISO REFLECTIR, e na minha modesta opinião, merece resposta.
Se partilharem da minha opinião por favor publiquem a seguinte resposta.
Exmo. Senhor Fernando da C. Gomes
A sua sobeja preocupação com a nossa luta, imagino que nada tenha a ver com a delicada situação que os trabalhadores portuários vivem actualmente.
Refere e bem que a nossa luta teve plena legitimidade sindical e sentido social, palavras bonitas a roçar o solidário, mas mesmo assim sou obrigado a discordar, pois “teve” faz parte do passado, e nós “estamos” em greve , estamos em luta.
Caso não tenha acompanhado a nossa luta, ou não tenha entendido as nossas razões, e apenas tenha lido o diploma dos ditadores liberais, o que parece ser uma forte hipótese face às suas considerações no fim do primeiro paragrafo. -“…Não serão assim tão gravosos quanto se te temia e se fez propalar….”
Será que… A perda de postos de trabalho na ordem dos 75%, é assim tão menos temível do que a perda de 100% dos mesmos? Será uma situação gravosa, será temível?
Isto é só a ponta do icebergue, e visto este ser um blogue do sector, não será preciso acrescentar aqui mais nada, pois todos estão ao corrente da delicada e complexa jornada que enfrentamos.
É claro que será difícil mudar a situação, devido a maioria PP/JSD existente na AR (que país o meu), mas isso qualquer “estivador” com a 4ª classe sabe, não precisa de puxar dos galões e nos ensinar.
Espero que as suas palavras não destabilizem nenhum estivador, pois afirmar que a nossa única forma legal de luta, constitui um erro, será o mesmo que incentivar a outras formas, as ilegais. Isso sim seria um erro.
Isto é só a ponta do icebergue, e visto este ser um blogue do sector, não será preciso acrescentar aqui mais nada, pois todos estão ao corrente da delicada e complexa jornada que enfrentamos.
É claro que será difícil mudar a situação, devido a maioria PP/JSD existente na AR (que país o meu), mas isso qualquer “estivador” com a 4ª classe sabe, não precisa de puxar dos galões e nos ensinar.
Espero que as suas palavras não destabilizem nenhum estivador, pois afirmar que a nossa única forma legal de luta, constitui um erro, será o mesmo que incentivar a outras formas, as ilegais. Isso sim seria um erro.
Desistir nunca. Não fomos ouvidos na elaboração do diploma, o governo publicamente afirmou o contrário.
É nosso desejo contribuir para a legislação que vai modificar a nossa relação laboral e por conseguinte a nossa vida. Desejamos o diálogo, mas nós somos os parentes pobres da relação, somos a parte dos não doutores. Quem é que tem o dever de defender a nação? Nós? Não.
Estamos disponíveis, mas não aceitaremos qualquer injustiça, nunca nos calaremos, não somos pessoas de medo, acreditamos na justiça.
Enquanto houverem tribunais em Portugal, a nossa luta continuará.
Afinal talvez aqui haja uma situação gravosa.
Paulo Antunes..
É nosso desejo contribuir para a legislação que vai modificar a nossa relação laboral e por conseguinte a nossa vida. Desejamos o diálogo, mas nós somos os parentes pobres da relação, somos a parte dos não doutores. Quem é que tem o dever de defender a nação? Nós? Não.
Estamos disponíveis, mas não aceitaremos qualquer injustiça, nunca nos calaremos, não somos pessoas de medo, acreditamos na justiça.
Enquanto houverem tribunais em Portugal, a nossa luta continuará.
Afinal talvez aqui haja uma situação gravosa.
Paulo Antunes..
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