E nós vamos deixar?
A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) afirmou esta sexta-feira
que o Governo «não deve excluir a hipótese de recurso
aos instrumentos legais» para garantir o
funcionamento normal dos portos, cujos trabalhadores estão em greve,
escreve a Lusa.Desde
17 de setembro, a maioria dos portos
portugueses está paralisada devido à greve dos pilotos de barra, à
paralisação dos estivadores
e dos trabalhadores das administrações
portuárias, que se foram sucedendo umas às outras, sem interrupções.«No
caso
de não prevalecer o bom senso e o
sentido de equilíbrio entre o valor das causas que se defendem, em
comparação com as causas
nacionais que assim ficam
comprometidas, a CIP considera que o Governo não deverá excluir a
hipótese de recurso aos instrumentos
legais que tem à sua disposição, caso
essa seja a única forma de assegurar o normal funcionamento dos portos
nacionais», afirmam
os patrões, em comunicado hoje emitido
.A
instituição liderada por António Saraiva considera ainda que a greve
dos
trabalhadores dos portos «compromete
todo o esforço e põe em causa o sucesso das políticas de incentivo ao
crescimento das
exportações», sobretudo «num momento em
que as exportações constituem um fator decisivo para o desenvolvimento
da economia,
compensando a redução do mercado
interno e permitindo a manutenção de emprego».
Para a CIP, as
greves nos portos
portugueses são «um ato de
irresponsabilidade e representam um retrocesso significativo» nas
escolhas dos sindicatos das formas
de contestação às medidas do setor.
agencia financeira
agencia financeira
Sem comentários:
Enviar um comentário