Cinco veleiros da Volvo Ocean Race estão a viajar a bordo de
um cargueiro armado, rumo a Sharjah, no Golfo Pérsico, para evitar os riscos de
ataques de piratas ao largo da Somália.
As embarcações foram
içadas para o cargueiro com toda a aparelhagem de cabos e mastros montado, algo
considerado inédito e perigoso para a sua integridade.
Iker Martinez,
skipper do "Telefónica", que lidera, depois de ter ganho a primeira
parte da segunda etapa, sublinhou os riscos envolvidos: "os barcos foram
construídos para estar na água, não no ar", disse, "as operações de
carga e descarga são delicadas, particularmente com estes barcos super-frágeis
e assustam-me um bocado. Contudo, os rapazes das equipas são realmente bons
nisto e tenho confiança absoluta neles”. Depois de completada a operação de
carga, Jack Lloyd, o diretor da corrida, desabafou: "foi um longo
dia".
Lloyd elogiou os estivadores e os
mestres de carga que supervisionaram a operação: "Foram magníficos, muito
profissionais. O mais pequeno deslize poderia ter causado enormes danos
num barco". As equipas terão de enfrentar o mesmo exercício de novo, na
terceira etapa, num total de 20 manobras de carga e descarga e um tempo de nervos
para Lloyd. O veleiro chinês "Sanya Lan", continua em reparação em
Madagáscar, visando poder disputar a terceira ronda, de 4.600 milhas náuticas,
entre Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, e Sanya, na China, antecedida pela
Pro-Am Race, a 12 de Janeiro, e a In-Port Race, a 13. A largada será dada a 14.
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