11 de dezembro de 2011

Comunidades portuárias alertam para possibilidade de protestos

Os presidentes de cinco comunidades portuárias querem ser ouvidos pelo Governo no processo de alterações ao quadro legal do trabalho portuário, receando que as mudanças originem protestos que levem a uma situação de "ruptura" nos portos.
Belmar da Costa, dirigente da Comunidade Portuária de Lisboa, explicou à agência Lusa que esta situação poderá decorrer das alterações ao quadro legal que rege o trabalho portuário, uma das medidas que consta do Memorando de Entendimento assinado entre o Governo e a 'troika' internacional."O que está em causa são os estivadores, que têm um regime laboral específico e poder para parar os portos", explicou o dirigente da Comunidade Portuária de Lisboa.Belmar da Costa disse que "Portugal será uma cobaia" nesta matéria e recordou que o Governo já tentou por duas vezes, sem sucesso, fazer alterações."Porque é que o Governo não fala com os presidentes das comunidades portuárias, que conhecem os estivadores. Porque é que o Governo não nos ouviu ou não nos ouve?", questionou.Os presidentes das comunidades portuárias de Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal e Sines já pediram duas vezes uma audiência aos ministros da Economia e do Ambiente, que tutelam o sector.

Autor/fonte:JN

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