Empresa que gere trabalho portuário avançou com pedido de insolvência e pode pôr em causa uma centena de postos de trabalho.
O final de ano e início de 2012 promete trazer muita agitação laboral
nos principais portos nacionais com grandes implicações no movimento de
carga. A liberalização do trabalho portuário começou por ser contestada
em Aveiro e alastrou a outros portos nacionais sob a forma de pré-aviso
de greve.
Os estivadores de Aveiro prometem, a partir de 24 de
Dezembro, parar serviços de empresas locais que recorrem a mão-de-obra
não afecta ao sector. “Estamos a falar de tarefas que se caracterizam
como serviço portuário e, face à legislação, dentro das áreas portuárias
só podem operar trabalhadores habilitados”, diz Eduardo Marques,
presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários de Aveiro.
Como agravante, a empresa de trabalho portuário de Aveiro – que
agrega os maiores operadores nacionais - avançou com um pedido de
insolvência por falta de viabilidade económica e ameaça uma centena de
postos de trabalho.Os representantes sindicais relacionam tudo isto com as exigências da
“troika” que impôs a revisão das leis laborais do sector. Uma exigência
de liberalização que levou a agendar outra greve – desta vez nacional –
para 4 de Janeiro. “Viana, Aveiro, Figueira, Setúbal, Lisboa e Sines
vão estar parados”, acrescenta Eduardo Marques.Os trabalhadores portuários têm pedido insistentemente a intervenção governamental, mas isso ainda não aconteceu.
Fonte: rr
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