O presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro diz que o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro está a seguir uma política de chantagem e que isso não ajuda a resolver os problemas da empresa de trabalho portuário (ETP). José Luís Cacho afirma-se disponível para mediar o conflito mas diz que a greve agendada para dia 24 não ajuda a empresa que vai colocar em causa o futuro de 4 empresas exportadores instaladas no porto de Aveiro.
"Está-se a contribuir para o encerramento dessas empresas e com prejuízo para a economia do país. Há cargas que só podem ser feitas no porto de Aveiro e assim inviabilizamos a ETP, inviabilizando a empresa que precisa de medidas estruturais e não com chantagens que se fazem para justificar um conjunto de situações por resolver. Estamos a caminhar para um fim que não auguro bom para a ETP. Espero que haja bom senso e que haja soluções estruturais”, disse José Luís Cacho em declarações à Terra Nova.
José Luís Cacho diz que a tipologia de cargas e os meios mudaram e que hoje a mão-de-obra na ETP está acima das necessidades. “A ETP tem trabalhadores a mais para as cargas que movimento. Isto é consensual. As cargas têm vindo a alterar. Fazem-se mais cargas que necessitam de menos mão-de-obra. É preciso encarar o problema de frente. Este processo de insolvência visa a viabilização da empresa mas com processos de greve vamos contribuir para que a empresa seja inviável. Acho que é preciso assumir a responsabilidade. Não sei se é isso que querem”, desafia o administrador da APA na antecâmara de uma greve marcada para dia 24 de Dezembro.
"Está-se a contribuir para o encerramento dessas empresas e com prejuízo para a economia do país. Há cargas que só podem ser feitas no porto de Aveiro e assim inviabilizamos a ETP, inviabilizando a empresa que precisa de medidas estruturais e não com chantagens que se fazem para justificar um conjunto de situações por resolver. Estamos a caminhar para um fim que não auguro bom para a ETP. Espero que haja bom senso e que haja soluções estruturais”, disse José Luís Cacho em declarações à Terra Nova.
José Luís Cacho diz que a tipologia de cargas e os meios mudaram e que hoje a mão-de-obra na ETP está acima das necessidades. “A ETP tem trabalhadores a mais para as cargas que movimento. Isto é consensual. As cargas têm vindo a alterar. Fazem-se mais cargas que necessitam de menos mão-de-obra. É preciso encarar o problema de frente. Este processo de insolvência visa a viabilização da empresa mas com processos de greve vamos contribuir para que a empresa seja inviável. Acho que é preciso assumir a responsabilidade. Não sei se é isso que querem”, desafia o administrador da APA na antecâmara de uma greve marcada para dia 24 de Dezembro.
5 comentários:
Também não ficava mal ao senhor administrador dizer que a APA no mesmo seguimento de ideias, tem pessoal a mais.
Sr.Engenheiro Cacho, sabe quantas empresas sobrevivem a pedidos de insolvência? Consulte ou mande consultar as estatisticas. Falar de chantagem, só lhe fica mal. Experimente deixar de pagar subs de férias e subs de Natal na empresa que gere, e depois apareça a falar de chantagem. Uma coisa não duvide, lutaremos pelos nossos direitos até ao limite. E depois, temos a lei, é preciso que alguém a faça cumprir. QUEM SERÁ? Tomar o partido daqueles que incumprem,é suspeito.
A.Júlio
Sr Eng Cacho,e por falar em chantagem, acho que era um dever seu, explicar ao IPTM e ao Governo,o seguinte:
NAVIOS EM BARRA POR OPERAR, quando existe disponibilidade de mão de obra e esses mesmos navios aguardam horas e horas ao largo.Quem beneficia com isso? As mentiras em torno disso? As explicações que os sr.Agentes dão aos seus armadores?
Isto parece funcionar num clima de passividade, com a conivência da APA. Será que a função dum Porto, não é desembaraçar o navio o mais rápido possível? Ou o conceito estará adulterado?
Reside aqui, o fulcro da derrapagem financeira da ETP. Os trabalhadores querem os navios a operarem na totalidade, isso sim é SERVIÇO PUBLICO.
Sr Governantes, se por acaso lerem isto, mandem fiscalizar.
A.Júlio
Deviam era ter vergonha governantes e dirigentes deste país,admnistradores chamem o que quiserem ,perdeu-se todo o respeito pelo próximo.Meus senhores,como é que os jovens e crianças,nossos e vossos filhos vão crescer eu até tenho medo de ver.Prefiro fugir,ponho as mãos na cabeça ou no que resta dela,só me resta dizer obrigado pelo respeito e dignidade que nos têm dado , obrigado .
A vergonha é cada vez menos e temos de ir aprendendo com isso, fazendo o nosso trabalho pois assim não nos podem apontar nada, e em relação ao portaló, há coisas que não se podem dizer.
Abraço
Orlando Miguel08
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