31 de março de 2014
Governo renegoceia concessões com Mota-Engil e ETE
O
Governo já nomeou as comissões encarregues de renegociar as
concessões de terminais nos portos de Leixões, Aveiro, Lisboa e
Setúbal. O despacho não fixa um prazo para a conclusão dos
trabalhos, mas o cronograma divulgado anteriormente aponta para
Junho próximo.
A
renegociação incidirá apenas sobre os contratos de concessões com
vigência para além de 2020. Ficam, por isso, de fora, as concessões
que estão à beira do fim (ou que já terminaram mesmo) e aquelas cuja
viabilidade está ainda a ser estudada, justifica o Executivo.
De
fora fica também Sines, que será objecto de negociação particular,
uma vez que está ali em causa a expansão do Terminal XXI.
Para
cada porto foi nomeada uma comissão, sendo que todas serão
presididas por João Carvalho. Em todas elas terá também assento,
como membro efectivo, o presidente da respectiva administração
portuária, por indicação do secretário de Estado dos Transportes. Os
restantes elementos são nomeados pelas Finanças, através da Unidade
Técnica de Acompanhamento de Projectos.
Do
outro lado da mesa de reuniões estarão representantes dos grupos
Mota-Engil e ETE, que praticamente dividem entre si as concessões
portuárias sujeitas a renegociação.
Com
a renegociação o Executivo pretende potenciar uma operação mais
eficiente e garantir que as poupanças geradas pela
eliminação/redução de taxas e pelo novo regime de trabalho portuário
chegam aos clientes dos terminais.
No
caso dos terminais de contentores, o presidente da TCL, a
concessionária de Leixões, que é a que mais paga ao Estado (16,8
milhões de euros no ano passado), já avisou que a baixa dos preços
beneficiará directamente os armadores (maioritariamente
estrangeiros).
Para
os concessionários, a revisão dos contratos de concessão deverá ir
no sentido da redução das rendas pagas às administrações portuárias.
No entanto, alertam para a necessidade de garantir também às AP os
meios financeiros para os investimentos necessários.
A
redução da taxa de rendibilidade interna das concessões é outra via
que poderá ser trabalhada nas negociações.
Curiosamente, o despacho que nomeia as comissões de renegociação das
concessões fixa o prazo para o início de funções mas não determina o
seu termo. No entanto, o cronograma tornado público recentemente
aponta para Junho próximo.
BIP HILL
Fotos tiradas quando o navio estava a ser carregado em Espanha, fotos estas tiradas pelo Raúl Louro Fernández em Ferrol
Descarga de toros
Descarga de toros de madeira do navio BIP HILL no terminal norte do porto de Aveiro. Navio este carregado em Espanha. Podes ver mais fotos no nosso facebook .
27 de março de 2014
Mau tempo em busca do avião
Vídeo de um navio enfrentando mar alteroso em busca do avião desaparecido da Malásia, o célebre voo MH370 no sul do Oceano Índico.
O Mar Do Porto Santo
25 de março de 2014
Southampton inaugura cais para a geração “Triple-E”
O porto de Southampton inaugura na próxima segunda-feira um novo cais
de 500 metros, concebido e equipado para operar os maiores
porta-contentores do mundo.
O SCT5, como é denominado,
representa um investimento de 100 milhões de libras esterlinas da DP
World Southampton (detida em 51% pela DP World e em 49% pela Associated
British Ports).
A nova infra-estrutura dispõe de fundos
de -16 metros (passíveis de serem dragados para os -17 metros) e está
equipada com cinco pórticos de cais, quatro dos quais super
post-Panamax, com um alcance de 24 fiadas de contentores sobre o mar.
Os
Triple-E da Maersk Line, de 18 000 TEU de capacidade, calam 14,5 metros
e têm 23 fiadas de contentores. Mas já estão ser construídos navios de
19 000 TEU.
Em complemento, o porto de Southampton está
também a melhorar as acessibilidades marítimas, nomeadamente dragando e
alargando o canal de acesso de modo a permitir o cruzamento de dois
navios porta-contentores.
Roterdão acusa Hamburgo e Antuérpia de concorrência desleal
O porto de Roterdão, o primeiro da Europa e o 12.º do mundo na
movimentação de contentores, queixa-se da concorrência desleal dos
rivais de Antuérpia e Hamburgo.
Segundo um estudo
promovido pelo ministério holandês das Infra-estruturas e do Ambiente,
Roterdão terá perdido um milhão de TEU/ano para os concorrentes belga e
alemão, que beneficiarão de importantes apoios públicos ao
desenvolvimento das respectivas infra-estruturas. Os
custos extra daqueles portos atingirão os 50% (face a Roterdão), caso se
considerem as contas das dragagens dos rios Elba, Scheldt e Maas,
reforça o estudo.
“Roterdão financia os seus próprios
investimentos nas infra-estruturas portuárias. As autoridades flamengas e
alemãs co-financiam os investimentos [em Antuérpia e em Hamburgo] ou
assumem as perdas de exploração dos portos”, acusa o director-geral do
porto holandês.
Antuérpia devolveu a acusação, apontando
para o investimento em Maasvlakte 2 (a zona de expansão do porto de
Roterdão) e questionando se tal investimento teria sido possível sem o
apoio do Estado holandês.
As acusações de Roterdão e o
estudo encomendado pelo governo holandês surgem numa altura em que
decorre uma investigação da Comissão Europeia à situação fiscal do maior
porto europeu.
Refer avança com electrificação do ramal do porto de Aveiro
Dois milhões de euros (mais IVA) é quanto a Refer se propõe investir
na electrificação do ramal ferroviário que liga a plataforma de Cacia ao
porto de Aveiro. O anúncio do concurso foi hoje publicado em Diário da
República.
Em causa estará a electrificação do ramal e
de algumas linhas da plataforma de Cacia e da triagem no porto de
Aveiro. A empreitada inclui também o rebaixamento da via sob as
passagens superiores (por causa da catenária) e o reposicionamento de
uma diagonal no porto de Aveiro.
Inaugurada em 2009, e
na altura anunciada como o primeiro troço da futura nova linha
Aveiro-Vilar Formoso, a ligação entre a plataforma de Cacia e o porto de
Aveiro desde logo justificaria ser electrificada. Não o sendo, a CP
Carga viu-se obrigada a fixar em Cacia uma locomotiva diesel para
assegurar a circulação nos dez quilómetros de via.
Agora,
autorizada que foi pelo Governo a investir três milhões de euros
(acrescidos da IVA) na electrificação do ramal, a Refer dispõe-se a
aplicar dois milhões no projecto. O prazo para a execução dos trabalhos é
de 270 dias (nove meses).
No ano passado, a ferrovia
garantiu o transporte de 613 mil toneladas de/para o porto de Aveiro, o
que representou um acréscimo de 45% face ao realizado em 2012.
transportesenegocios
24 de março de 2014
Plataforma A25 satisfeita com receptividade de Pires de Lima à ferrovia Aveiro/Salamanca
A
Plataforma A25, constituída pelos presidentes dos municípios de Aveiro,
Guarda e Viseu, sublinhou a recetividade do ministro da Economia, Pires
de Lima, ao desenvolvimento ferroviário do corredor Aveiro/Salamanca
para o transporte de mercadorias.
"A Plataforma A25 regista uma receção positiva do ministro da Economia quanto às prioridades no desenvolvimento do sistema ferroviário e portuário do Centro-Norte, e designadamente no corredor da A25, entre Aveiro-Viseu-Guarda e Vilar Formoso", refere uma nota de imprensa conjunta dos três autarcas.
Ribau Esteves (Aveiro), Álvaro Amaro (Guarda) e Almeida Henriques (Viseu) foram recebidos na segunda-feira, em audiência, pelo ministro da Economia, António Pires de Lima, com quem debateram o plano de opções de investimentos relativo às infraestruturas de transportes e logística no horizonte 2020.
"A Plataforma A25 regista uma receção positiva do ministro da Economia quanto às prioridades no desenvolvimento do sistema ferroviário e portuário do Centro-Norte, e designadamente no corredor da A25, entre Aveiro-Viseu-Guarda e Vilar Formoso", refere uma nota de imprensa conjunta dos três autarcas.
Ribau Esteves (Aveiro), Álvaro Amaro (Guarda) e Almeida Henriques (Viseu) foram recebidos na segunda-feira, em audiência, pelo ministro da Economia, António Pires de Lima, com quem debateram o plano de opções de investimentos relativo às infraestruturas de transportes e logística no horizonte 2020.
21 de março de 2014
Mais dois
Descarga de chapas
Algumas fotos que mostram um porão com chapas a serem descarregadas no terminal norte do Porto de Aveiro . Mais fotos no nosso Facebook.
20 de março de 2014
Programa Marco Polo e o Porto de Lisboa: que visão?
O porto de Lisboa, apesar de sofrer uma
forte pressão urbana com uma grande densidade populacional e com todos
os constrangimentos que daí advêm, tem necessidade de encontrar soluções
complementares que possam minimizar o impacto que o transporte
rodoviário apresenta na região de Lisboa, tentando melhorar o escoamento
de fluxo de cargas, através de outros modos de transporte, neste caso
concreto, o modo ferroviário e fluvial, privilegiando, assim, a
possibilidade de expansão no seu hinterland, através da sua integração
na cadeia logística.
A intermodalidade com base na ferrovia e no fluvial é sem dúvida o
principal meio de descongestionar a rede de infra-estruturas
rodoviárias, quer em Portugal, quer no resto da Europa.
Assim, fará sentido pensar que, para o porto de Lisboa, o modo mais
eficiente para alargar o hinterland, na medida em que o escoamento de
mercadorias via rodovia é hoje maioritario, será o transporte
ferroviário e o marítimo/fluvial. A redução do congestionamento e da
poluição do ar por coexistir ao mesmo tempo com alternativas viáveis e
eficientes para os players interessados, com a criação de plataformas
logísticas ligadas ao porto, onde se integrem os vários modos de
transporte, em comunhão com um sistema informático logístico comum, numa
espécie de plataforma única que integre e possa permitir a expedição
intermodal fácil de utilizar, fiável e flexível, facilitando a fluidez
da mercadoria, reduzindo a burocracia e tempos de espera, ajudando a
descongestionar as infra-estruturas de transportes rodoviárias.
CARGA GERAL
Madeiras, tubos, ferros, aglomerados, granitos etc...tudo rumo a UK. Cheio até cima...mais fotos no nosso facebook .
19 de março de 2014
18 de março de 2014
AÇORES - Novo regime do trabalho portuário aprovado
A Assembleia Legislativa aprovou, por proposta do Governo dos Açores,
o diploma que adapta à Região o regime jurídico do trabalho portuário e
estabelece normativos sobre formalidades respeitantes ao efectivo dos
portos do Arquipélago.
Com esta iniciativa, pretende-se adaptar a “orgânica do regime
jurídico do trabalho portuário na Região Autónoma dos Açores,
actualizando a identificação dos órgãos e serviços da administração
regional competentes para aplicação desse regime na Região”, afirmou o
vice-presidente do Governo na apresentação da proposta.
Sérgio Ávila apontou ainda como objectivo desta adaptação legislativa
a instituição de “procedimentos de comunicação e registo do efectivo
dos trabalhadores das empresas de estiva e das empresas de trabalho
portuário afectos a cada porto sob administração da autoridade portuária
dos Açores, a Portos dos Açores”.
Desta forma, sublinhou o vice-presidente, será possível manter “um
registo actualizado do efectivo dos trabalhadores afectos a cada porto
sob jurisdição da autoridade portuária dos Açores, o que permitirá
igualmente o reconhecimento e integração destes trabalhadores no
efectivo portuário nacional, o que não se verificava actualmente por
falta de previsão normativa”.
Sérgio Ávila frisou ainda que, com esta iniciativa legislativa, é
alargado “em oito meses o período de alteração das disposições
constantes de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho de
conteúdo contrário ao disposto no Decreto-Lei n.º 280/93, de 13 de
agosto, alterado pela Lei n.º 3/2013, de 14 de Janeiro, o que se traduz
numa extensão do prazo para as empresas de estiva poderem adaptar os ACT
às alterações introduzidas ao regime jurídico do trabalho portuário”.
O vice-presidente salientou que a proposta de Decreto Legislativo
Regional apresentada pelo Executivo “obteve o parecer favorável dos
sindicatos dos trabalhadores portuários da Região (SINPCOA, SITGOA e
Sindicato dos Trabalhadores Portuários da Ilha Terceira) e das entidades
patronais, desde logo as empresas de estiva”.
16 de março de 2014
Porto de Leixões assina protocolo com Agepor
A APDL –
Administração dos Portos do Douro e Leixões e a AGEPOR – Associação dos
Agentes de Navegação de Portugal, assinaram hoje, dia 12 de março, em
Leixões, um Protocolo de Colaboração. O objectivo comum de melhorar a
qualidade do serviço prestado no Porto de Leixões a todos os
intervenientes e de potenciar a utilização da informação disponível
pelos vários intervenientes no negócio no apoio à tomada de decisão e no
desenvolvimento de estratégias competitivas, é a principal motivação
das duas entidades.
Neste protocolo, a APDL compromete-se a sistematizar a disponibilização
aos Agentes de Navegação e à AGEPOR informação detalhada sobre a
movimentação de mercadorias no porto de Leixões de acordo com a
informação constante das declarações transmitidas eletronicamente. Por
seu lado, a AGEPOR disponibilizará regularmente à APDL os estudos e
documentos produzidos com recurso à informação relativa à citada
movimentação de mercadorias.
Ainda no âmbito deste protocolo, a AGEPOR compromete-se a desenvolver
esforços conjuntamente com a APDL no sentido de se alargar o uso da
“fatura eletrónica” com vista à diminuição de circulação de papel entre
os diversos setores e com a vantagem do acesso “on-line” às faturas
emitidas.
14 de março de 2014
11 de março de 2014
Estivadores in concert
E porque nem só de estiva é feito o nosso dia a dia, desde a capital portuguesa LISBOA no antigo pavilhão atlântico (MEO ARENA) e onde muita madeira que cobriu esta estrutura foi descarregada por estivadores, aqui ficam algumas fotos deste belo local para eventos e um pequeno vídeo que registou a passagem dos SCORPIONS por PORTUGAL. Os estivadores de Aveiro in concert. Início e final do concerto.
Happy Dragon
Navio que carregou a grua com destino a Sète no sul de França. Podes ver mais fotos no nosso
facebook.
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facebook.
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9 de março de 2014
Transportadora Mega-Alianças 'Tudo Sobre Redução de Custos "
É possível pensar
em todos os tipos de cenários assustadores que poderiam jogar fora
linhas de contentores e formar novas alianças de compartilhamento de
embarcação ou expandir as alianças existentes, mas o objetivo principal
de portadores é implantar os maiores navios à sua disposição, a fim de
reduzir o seu per de unidades de custos.
A caminho para a Tunísia
A caminho para a Tunísia a partir de Izmir, de 1995 com 116 metros de comprimento o cargueiro turco Yusuf Çepnioğlu encalhou perto da ilha de Mykonos.
Sendo a tripulação resgatada pela guarda costeira Helénica e outro navio e também pelo helicóptero USS BATAAN que se encontrava na próximidades. felixstowedocker
8 de março de 2014
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