Pelo segundo ano consecutivo, os sete principais portos nacionais fixaram em 2012 um novo recorde de movimentação de cargas, agora nos 67,9 milhões de toneladas.
As sucessivas greves dos trabalhadores portuários não chegaram para evitar um novo crescimento da actividade, na casa dos 1,7%. Só Lisboa e Setúbal, os mais afectados pelas paralisações, não lograram crescer. Mas os outros, em particular Sines e Leixões, compensaram as perdas.
De acordo com os dados divulgados pelo IPTM, o crescimento dos volumes movimentados foi conseguido exclusivamente à custa da carga geral, que aumentou de 23,2 milhões de toneladas, em 2011, para 24,8 milhões em 2012. Em particular, o movimento de contentores subiu 8,9% em termos homólogos.
Os granéis líquidos totalizaram 26,7 milhões de toneladas no ano findo (contra 27,3 milhões no exercício anterior). E os granéis sólidos mantiveram-se praticamente inalterados, na casa dos 16,3 milhões de toneladas.
Sines reforçou significativamente o seu peso específico de maior porto nacional, valendo no final do ano 42,1% da tonelagem total nacional (38,6% no final de 2011). No mesmo sentido, Leixões subiu a sua participação de 24,3% para 24,5%. Na inversa, Lisboa caiu de 18,5% para 16,3%. E Setúbal passou de 10,3% para 8,9%.
Entre os portos de menor dimensão, Aveiro representou, em 2012, 4,9% do movimento total de mercadorias (5% em 2011), a Figueira da Foz 2,6% (2,5%) e Viana do Castelo 0,7% (idem).
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