Aproveitar a estratégia europeia e criar internamente condições capazes de atrair investimento privado para o mar e gerar emprego.A reunião da Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar, presidida pelo Primeiro-Ministro, aprovou um documento de Estratégia Nacional para o Mar para o horizonte temporal de 2013-2014, que vai ser submetido à discussão pública. A Ministra da Agricultura e do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, afirmou que o documento prevê «uma contribuição directa do sector do mar em 50% para o crescimento da economia nacional, até 2020, o que corresponderá a valores entre 3 a 4% do Produto Interno Bruto português».
O documento relança e revê o debate sobre a estratégia nacional para o mar para «transformar o potencial que o mar português é neste momento, numa realidade para o aproveitamento de recursos e para a valorização do ponto de vista económico, social e ambiental, em benefício de todos os portugueses», afirmou Assunção Cristas. O documento, que vai estar em discussão pública a partir de 1 de março, por um período de tempo de 90 dias, incorporará, seguidamente, os novos contributos e será aprovado em nova reunião. O Governo vai ainda promover um debate alargado em universidades e institutos politécnicos para envolver a academia e a sociedade civil de cada no projecto.
«Estamos no momento de transformar o potencial em real», sublinhou a Ministra, que referiu que a economia do mar emprega mais de 100 000 pessoas (2,3% da população ativa) que produzem uma riqueza superior a 8000 milhões de euros (2,4% da produção nacional).
A agenda 2020 da Estratégia Nacional para o Mar pretende elevar a contribuição do sector do mar para valores entre os 3 e 4% do Produto Interno Bruto (PIB), dependendo, no entanto, do comportamento das economias com as quais Portugal se relaciona. «Pela primeira vez em muitos anos, o Governo assumiu o mar como uma prioridade nacional. A Estratégia Nacional para o Mar resulta de um estudo profundo das potencialidades do mar de Portugal e responde à expectativa criada junto dos cidadãos», afirmou ainda Assunção Cristas.
A gestão das oportunidades do mar é «uma actividade transversal aos vários ministérios económicos do Governo e depende, em última análise, da mobilização das empresas», pois quando se fala de pesquisa de gás e hidrocarbonetos, da energia eólica off shore ou da energia das ondas, da exploração de minérios no fundo do mar, da pesca e aquicultura, do transporte marítimo ou do turismo de costa e de cruzeiros, está a falar-se de actividades económica integradas na Estratégia Nacional para o Mar.
Como prioridades estratégicas da política do mar da União Europeia para 2013-2014 são contemplados cinco eixos fundamentais: energia azul, aquicultura, turismo marítimo, costeiro e de cruzeiros, recursos minerais marinhos e biotecnologia azul.
Só espero que estes srs não se enganem mais uma vez e tragam mais desemprego.
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