O
primeiro-ministro afirmou que o Governo fará «tudo o que está ao seu
alcance» para impedir que a situação de greve nos portos «se perpetue
além daquilo que é democraticamente razoável».
«O
Governo não deixará, atento ao interesse nacional, de fazer tudo o que
está ao seu alcance para impedir que esta situação se perpetue além
daquilo que é democraticamente razoável», afirmou Pedro Passos Coelho.
O
primeiro-ministro respondia, no debate quinzenal, no Parlamento, ao
líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, que o questionou sobre o
impacto da greve dos portos na economia portuguesa e na atividade
portuária.
«Eu creio que a aprovação na generalidade da lei sobre o
trabalho portuário e a sua conclusão ainda antes do Natal no Parlamento
será também um marco importante para serenar as expectativas do lado
portuário», afirmou o chefe de Governo.
Passos começou por dizer
que não tem ainda «uma estimativa fidedigna» quanto a esse impacto,
tendo a primeira estimativa que foi adiantada apontado para «um prejuízo
de cerca de 200 milhões de euros».
«Há outros prejuízos que podem
vir atrás deste. Haverá muitas empresas que, por esta razão, podem ter
entrado em dificuldades. Nós sabemos que nesta altura pode haver
empregos em jogo porque exportações ficaram comprometidas», afirmou.
O primeiro-ministro
argumentou que, «numa altura em que o mercado interno tem uma procura
diminuída e em que o nível de atividade é fortemente impulsionado pela
exportação, é evidente que estes impactos são impactos de grande
significado que prejudicam o principal motor que hoje tem contribuído
para evitar que Portugal se afunde numa espiral recessiva».
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