4 de dezembro de 2012

Greve "pode pôr em causa os postos de trabalho" por Lusa, texto publicado por Paula Mourato

O secretário geral da UGT, João Proença, alertou hoje que a quebra de atividade nos portos devido à greve dos estivadores "pode pôr em causa os postos de trabalho".
João Proença, que se escusou a comentar diretamente a greve nos portos, adiantou, no entanto, que "só se cria emprego com a atividade dos portos e se a atividade está a diminuir, os postos de trabalho estão em causa".
O secretário geral da UGT, que foi hoje ouvido no Parlamento pela comissão da segurança social sobre as alterações à lei laboral portuária, alertou ainda para a sobrecarga dos portos de Leixões e de Sines, infraestruturas em que os trabalhadores não estão em greve: "É insustentável a sobrecarga e os trabalhadores estão no limite", disse João Proença.
O sindicalista considerou que em relação às propostas de alteração da nova lei que "a revisão não terá efeitos imediatos e nem é matéria prioritária".
Para que o conflito atual seja ultrapassado, João Proença defende um acordo tripartido entre operadores, sindicatos e Governo que "assegure que não há riscos para o emprego e clarifique a utilização do trabalho temporário".
Na segunda-feira, o Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul e o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro entregaram um novo pré-aviso de greve que vai prolongar a paralisação em curso até à véspera de Natal.
dn 

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