7 de dezembro de 2012

Governo «fará tudo» para impedir que greve nos portos «se perpetue»


O primeiro-ministro afirmou que o Governo fará «tudo o que está ao seu alcance» para impedir que a situação de greve nos portos «se perpetue além daquilo que é democraticamente razoável».

«O Governo não deixará, atento ao interesse nacional, de fazer tudo o que está ao seu alcance para impedir que esta situação se perpetue além daquilo que é democraticamente razoável», afirmou Pedro Passos Coelho.
O primeiro-ministro respondia, no debate quinzenal, no Parlamento, ao líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, que o questionou sobre o impacto da greve dos portos na economia portuguesa e na atividade portuária.
«Eu creio que a aprovação na generalidade da lei sobre o trabalho portuário e a sua conclusão ainda antes do Natal no Parlamento será também um marco importante para serenar as expectativas do lado portuário», afirmou o chefe de Governo.
Passos começou por dizer que não tem ainda «uma estimativa fidedigna» quanto a esse impacto, tendo a primeira estimativa que foi adiantada apontado para «um prejuízo de cerca de 200 milhões de euros».
«Há outros prejuízos que podem vir atrás deste. Haverá muitas empresas que, por esta razão, podem ter entrado em dificuldades. Nós sabemos que nesta altura pode haver empregos em jogo porque exportações ficaram comprometidas», afirmou.
O primeiro-ministro argumentou que, «numa altura em que o mercado interno tem uma procura diminuída e em que o nível de atividade é fortemente impulsionado pela exportação, é evidente que estes impactos são impactos de grande significado que prejudicam o principal motor que hoje tem contribuído para evitar que Portugal se afunde numa espiral recessiva».
tsf 

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