Numa altura em que alguns sindicatos de estivadores prepararam uma
nova ofensiva de protesto contra a precariedade no sector, o Porto de
Aveiro parece navegar contra a corrente. A entrada em vigor da reforma
do trabalho portuário ajudou a trazer mais movimento de mercadorias e em
consequência obriga a reforçar a mão-de-obra.
Quatro meses de atividade com estivadores contratados ao abrigo do
novo regime de trabalho portuário merece um balanço positivo do primeiro
sindicato aderente.
Depois da instabilidade causada pelas greves do final do ano passado,
o Porto de Aveiro está a beneficiar da reforma do trabalho portuário e
recuperou clientes. Essa é a garantia de Rui Oliveira, do Sindicato 2013
dos Trabalhadores dos Terminais Portuários de Aveiro, o primeiro do
país a aceitar um contrato coletivo de trabalho com os operadores, em
Julho passado, já adaptado à controversa lei 3 de 2013.
“Tivemos que ser mais flexíveis na tentativa de captar mais trabalho e atrair mais clientes. Queremos é trabalho e navios”.
Dos 70 estivadores do Porto de Aveiro, 30 estão colocados na nova
empresa de cedência de mão-de-obra que aplica o regime mais flexível. “A
nova lei prevê que para trabalhar nos portos é preciso formação
profissional e contrato de trabalho”.
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