Em comunicado, a Comunidade Portuária de Lisboa revela a sua
preocupação com as constantes "greves e ameaças de paralisação na mão de
obra portuária" no porto da capital, lembrando que estas "impedem o
desenvolvimento do porto".
"O historial de greves do porto de Lisboa, nos últimos anos, tem tido
consequências que vão muito para além dos prejuízos directos causados à
economia nacional. Com efeito e pese embora o esforço e resiliência de
todos os operadores económicos que 'insistem' em continuar a usar Lisboa
porque é o seu porto natural para enviar e receber cargas, fazendo dele
um elo da sua cadeia logística, começa a pesar a incerteza nas suas
opções", recorda a Comunidade Portuária no comunicado.
A Comunidade fala ainda de uma "constante degradação de imagem" no
porto lisboeta, que tem vindo a "minar consistentemente a confiança dos
armadores que, actualmente, se 'arriscam' cada vez menos a ter os seus
navios imobilizados nos portos ou com produtividades muito baixas".
Mostra-se também receada que a continuação do impasse "reforce que os
navios e cargas prefiram outros portos".
Mostrando confiança de que, em condições normais, "o porto de Lisboa
estaria a ter uma taxa de crescimento acima da média", a Comunidade
Portuária pede bom-senso para construir um futuro melhor: "É expectável
que o bom senso impere. Que a greve pare. Que as negociações laborais
comecem. Que se chegue a bom porto. E que esse porto seja o de Lisboa".
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