29 de dezembro de 2011

O Bloco de Esquerda acusa a Administração do Porto de Aveiro

Pedro Filipe Soares esteve esta manhã na zona portuária de Aveiro para apontar o dedo à administração do porto. Garante que há medidas implementadas que tiram a competitividade à estrutura aveirense. “Se nós analisarmos a estrutura das taxas portuárias pagas em Aveiro e na Figueira da Foz percebemos que as de Aveiro são muito mais caras sem que haja uma explicação coerente sobre isso e como as taxas portuárias são um factor de competitividade ou da perda dela de cada porto nós percebemos que há aqui uma diferenciação clara entre a prestação que faz esta gestão no Porto de Aveiro e no Porto da Figueira da Foz. Por outro lado, as próprias condições, a permissão da navegação nocturna na Figueira da Foz e no Porto de Aveiro é totalmente diferenciada. Por estas acções nós percebemos que a Administração do Porto de Aveiro não está a fazer tudo o que podia fazer para dar competitividade ao Porto de Aveiro e, por outro lado, tem até uma atitude diferenciada entre os portos que gere: o Porto da Figueira da Foz e o Porto de Aveiro”.
O deputado do Bloco de Esquerda vai mais longe e diz que esta perda de produtividade do Porto de Aveiro leva necessariamente às questões de insolvência da empresa que gera o trabalho portuário em Aveiro.
Pedro Filipe Soares mostra-se ao lado dos estivadores que estão em greve desde a véspera de Natal, acredita que “no cerne da greve destes trabalhadores portuários em Aveiro está um conflito laboral para com as empresas de estiva. No entanto, o próprio administrador do Porto de Aveiro, José Luís Cacho, veio dizer que esta greve dos trabalhadores era uma greve de chantagem, isto parece-me inaceitável numa atitude por parte de um administrador de uma entidade pública. Um administrador do Porto de Aveiro não se pode colocar do lado das empresas de estiva num conflito laboral quando o que deveria fazer era ser neutral em todo este processo. Por isso questionamos também o Governo se aceita ou não que haja um administrador de uma entidade pública que se coloque num conflito laboral do lado das empresas e esquecendo o que era a sua neutralidade”.

1 comentário:

est35 disse...

cair em cima desse cor**pto