12 de dezembro de 2011

A fábrica de baterias para carros eléctricos de Aveiro já não vai avançar

António Pereira-Joaquim, director de comunicação da Nissan Portugal, confirma ao Económico que "a administração da aliança Renault-Nissan concluiu que as quatro fábricas que estão em produção são suficientes para atingir os 1,5 milhões de carros em 2016". O responsável acrescenta que optou-se por suspender a unidade portuguesa e por manter as fábricas de baterias perto das que fabricam os carros. Foi por uma questão de localização geográfica".O grupo privilegiou as fábricas de baterias que estivessem junto de unidades de produção de automóveis eléctricos, como as do Reino Unido (Sunderland), Japão (Vama), Estados Unidos (Smyrna) e França (Slinns).A fábrica de baterias de iões de lítio para carros eléctricos que iam abastecer os veículos da aliança Renault Nissan foi um dos últimos investimentos estrangeiros anunciados pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates.
A fábrica de baterias para carros eléctricos, que seria localizada em Cacia, Aveiro, representaria um investimento de 156 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho. Esta unidade iria produzir 50 mil baterias de iões de lítio por ano, numa área de 20 mil metros quadrados, e forneceria o 'motor' para os carros eléctricos da aliança Renault-Nissan com uma autonomia de 160 quilómetros.

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