26 de outubro de 2011

Figueira da Foz: Autarquia estuda eventual nova localização de plataforma logística


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A autarquia da Figueira da Foz aprovou hoje, por unanimidade, o estudo de quatro opções alternativas para a localização da futura plataforma logística, projeto anunciado em 2008 pelo anterior executivo e que ainda não saiu do papel.O estudo vai incidir sobre quatro alternativas, incluindo a original, em Vale de Murta, a leste da cidade e três na margem esquerda do Mondego: junto ao rio, na Morraceira, a sul da Zona Industrial da Gala (onde esteve previsto um aeródromo) e ainda mais a sul junto às papeleiras Soporcel e Altri, “atendendo à sua localização e integração com o porto da Figueira da Foz”, refere uma nota da autarquia.

A Câmara Municipal pretende que a futura plataforma logística se desenvolva “com particular ênfase na sua articulação com as de Aveiro e Guarda”, sendo que o estudo, para além das alternativas de localização, compreende uma caracterização da oferta atual do sistema logístico e de transportes do concelho.


Hoje, na reunião do executivo, o presidente da Câmara, João Ataíde (PS), voltou a tecer críticas ao processo da plataforma logística herdado do anterior executivo, referindo que a edilidade foi confrontada com uma solução “sem estudo económico, custo total da obra ou justificação da localização”, referiu.
 “Manifestas insuficiências”, considerou o autarca, revelando que o próprio financiamento “foi chumbado” por questões de procedimentos “mal elaborados”, disse.
 Em fevereiro, João Ataíde já tinha avisado que a criação da Zona de Atividades Logísticas (ZAL) poderia custar três vezes mais dos que os estimados 12 milhões de euros “só em movimentação de terras e criação de infraestruturas”.
 Também os estudos elaborados para execução e definição do conceito da ZAL da Figueira da Foz importaram em “500 a 600 mil euros de coisa nenhuma”, revelou, na altura, João Ataíde.
 Disse ainda que os terrenos – cerca de 268 hectares, dos quais apenas 13 pertencem ao município e os restantes estão dispersos por mais de 100 proprietários – “não têm o nivelamento exigido”, dada a sua orografia acentuada e que a própria avaliação “foi feita por estimativa”, sem deslocação dos técnicos ao local

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