A
Maersk Line tornou-se o primeiro operador mundial a dar o seu acordo
à ideia de construir um canal entre o Pacífico e o Atlântico através
da Nicarágua.
Citado pela “ShippingWatch”, o Head of Daily Operations da Maersk
Line, Keith Svendsen, afirmou que “construir um canal da Nicarágua
parece fazer sentido. O canal será projectado para servir os maiores
navios, além do que permitirá poupar 800 quilómetro na viagem entre
Nova Iorque e Los Angeles”.
“Em
geral, apoiamos a melhoria das infra-estruturas”, acrescentou,
lembrando que os maiores porta-contentores da actualidade não passam
no canal do Panamá, nem passarão depois de concluídas as obras de
alargamento.
Actualmente, o canal do Panamá só permite a passagem de navios de
até 4 500 TEU. E depois de ampliado – as obras ficarão concluídas no
início de 2016 – as eclusas apenas receberão navios de até 336
metros. Os Triple E têm 400 metros de comprimento e aguardam-se
navios ainda maiores.
Tal
como está previsto, o canal da Nicarágua terá o triplo da extensão
do canal do Panamá mas poderá receber os maiores navios da
actualidade. A sua construção está avaliada em 40 mil milhões de
dólares a preços actuais. A iniciativa é de um homem de negócios
chinês, que contará com o apoio de várias empresas estatais.
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