Depois do sucesso do WoodRail I, o WoodRail II já está sobre os
carris e recebeu recentemente o apoio do Marco Polo. Mantém-se o
transporte de madeira da Galiza para Portugal, a cargo da Takargo e
da Comsa Rail.
No
WoodRail I, os comboios ligavam, nove vezes por semana, os terminais
galegos de Lugo e A Corunha às fábricas da Altri e da Portucel
Soporcel na Leirosa. E assim se transportaram, ao longo de 36 meses,
“cerca de 650 mil toneladas” de rolaria de madeira, referiu Miguel
Lisboa, administrador da Takargo, ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS.
Com
o WodRail II, agora aprovado pelo Marco Polo II (tal como o
primeiro), visa-se transportar “cerca de 600 mil toneladas” para os
mesmos destinos, mas com as partidas a ocorrerem nos terminais
galegos de Lalín, Meirama e Ferrol (um comboio da Takargo inaugurou
ainda há bem pouco tempo a ligação ferroviária àquele porto).
Na
verdade, as viagens a partir de Lalín iniciaram-se há já cerca de um
ano (como o TRANSPORTES & NEGÓCIOS noticiou então) mas só com a
integração de Ferrol é que o projecto atingiu o seu desenho
completo.
A
Ibercargo (JV a 50-50 entre a Comsa Rail e a Takargo) é o
“integrador e prestador formal do serviço”, enquanto a Takargo e a
parceira espanhola garantem a operação ferroviária. Que continua a
sofrer dos constrangimentos da infra-estrutura há muito conhecidos,
em termos de horários, comprimento dos comboios e pendentes.
Ainda assim, garante Miguel Lisboa, “os objectivos do primeiro
projecto foram integralmente cumpridos”.
O
WoodRail II candidatou ao Marco Polo II despesas elegíveis de 10,6
milhões de euros, tendo-lhe sido sido atribuído um co-financiamento
máximo de 438 mil euros.
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