A Administração do Porto de Aveiro espera que o processo relativo ao concurso para as obras de dragagem e prolongamento do Molhe Norte seja concluído «no próximo mês de Outubro, para que as obras possam avançar», noticia o Diário de Aveiro.
«Sem indicar uma data previsível para o início das obras, o presidente do Conselho de Administração da APA, José Luís Cacho, disse, ontem, ao Diário de Aveiro, que o processo “está a decorrer e encontra-se em fase terminal”. O responsável fala num “ligeiro atraso”, que atribui a questões ambientais e à determinação do valor da percentagem do financiamento a suportar pela APA e fundos europeus. José Luís Cacho ainda desconhece a parte do financiamento que será atribuído à administração portuária, mas admite que se situará entre os 40 e os 50 por cento, do total do custo das empreitadas de 26 milhões de euros.
«Sem indicar uma data previsível para o início das obras, o presidente do Conselho de Administração da APA, José Luís Cacho, disse, ontem, ao Diário de Aveiro, que o processo “está a decorrer e encontra-se em fase terminal”. O responsável fala num “ligeiro atraso”, que atribui a questões ambientais e à determinação do valor da percentagem do financiamento a suportar pela APA e fundos europeus. José Luís Cacho ainda desconhece a parte do financiamento que será atribuído à administração portuária, mas admite que se situará entre os 40 e os 50 por cento, do total do custo das empreitadas de 26 milhões de euros.
O ponto de situação do processo destas obras fundamentais para a competitividade do porto é feito pela administração, numa altura em que enfrenta críticas de elementos do sector que se referem à “perda de valor e degradação do negócio do Porto de Aveiro, atingindo níveis que põem em causa a própria sustentabilidade das empresas e a manutenção de muitos postos de trabalho”. É apontada uma quebra de actividade de 30 por cento, comparando os primeiros oito meses do ano passado com igual período deste ano. O administrador disse, ainda, ao Diário de Aveiro que tem havido “alguma redução”.
A obra da nova acessibilidade marítima é considerada, “talvez, a única esperança da retoma sustentada do porto”.
Considerada necessária foi a ligação ferroviária do porto de Aveiro à Linha do Norte, em Cacia, com uma extensão de 8,8 quilómetros, “importante para alargar a zona de influência económica do porto”, segundo a administração.
Sem as obras de aprofundamento do canal de navegação e prolongamento do Molhe Norte, o Porto de Aveiro perde a capacidade de atrair os navios de longo curso, com maiores dimensões, uma vez que necessita de captar as mercadorias que fazem as novas rotas marítimas, que já não são apenas entre os países da Europa. Actualmente as características do canal de acesso ao Porto de Aveiro limitam a entrada a navios com um calado máximo de nove metros e 150 metros de comprimento» - Diário de Aveiro
1 comentário:
Pelos vistos o presidente do conselho de Administração da APA, José Luis Cacho lê os Jornais e deve ter lido o recado do Sr Ferreira Jorge na noticia S.O.S.-Porto de Aveiro com "agua aberta"
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