Portos nacionais cresceram 27% nos últimos quatro anos
O movimento de mercadorias nos principais portos nacionais atingiu
os 82,5 milhões de toneladas no ano passado. Um ganho homólogo de 4% e
um novo recorde, que reforça a tendência de alta dos últimos anos. De facto, no acumulado dos últimos quatro anos a carga processada nos
principais portos do Continente avançou 27%, salienta o IMT no seu
relatório sectorial hoje divulgado.Em 2014, só Lisboa e Viana do Castelo destoaram na onda de recordes:
caíram 1,6% e 7,9%, respetivamente. Setúbal foi o porto que mais cresceu
em termos homólogos (15%), seguido por Aveiro (13,5%) e Leixões (4,1%).
Sines cresceu 2,9% e a Figueira da Foz 1,9%.Apesar de ter ficado abaixo da média do mercado, Sines manteve-se, de
longe, como o maior porto nacional, a valer 45,9% da tonelagem total
movimentada nos principais portos do Continente. Leixões reforçou a sua
quota para 21,7% e Setúbal já representa 9,8%. Lisboa perdeu um pouco
mais de terreno, agora para os 14,4%.Puxada pela carga contentorizada (mais 11,5% em termos homólogos), a
carga geral reforçou o predomínio nos tipos de mercadorias movimentadas
nos portos nacionais. Foram 35,3 milhões de toneladas, mais 10,2% que o
verificado em 2013. A carga fraccionada avançou 1,1% e a carga ro-ro
disparou 121,8% (muito por culpa de Leixões).Em alta (mais 10,3%) estiveram também os granéis sólidos, com um total de 18,3 milhões de toneladas movimentadas.A impedir maiores ganhos, a quebra nas importações de petróleo bruto e
na movimentação de produtos refinados ditou um recuo de 5,8% nos
granéis líquidos para um total de 28,9 milhões de toneladas.Em Dezembro, o movimento de mercadorias nos sete maiores portos
nacionais cresceu 16,9%, para os 7,1 milhões de toneladas. Leixões foi o
porto que mais avançou (36,1% em termos homólogos) e Setúbal o que mais
cedeu (15,6%). Sines cresceu 20,4% e Lisboa 16,1%.
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