30 de maio de 2014
29 de maio de 2014
Petroleiro explode ao largo da costa do Japão
Pelo menos três pessoas ficaram feridas hoje na sequência de uma explosão, seguida de incêndio, registada ao largo da costa do Japão, informam as autoridades.
O acidente ocorreu por volta das 09:00 (01:00 em Lisboa), altura em que as autoridades portuárias avistaram uma enorme coluna de fumo a escassos quilómetros do porto de Himeji, situado na prefeitura de Hyogo, no oeste do Japão.
Sete tripulantes, três dos quais feridos, foram resgatados do navio petroleiro, cujo capitão está, contudo, desaparecido, segundo a televisão estatal NHK.
Segundo avança o diário inglês The Guardian , citando a agência de notícias AFP, o petroleiro estava praticamente vazio quando ocorreu o acidente, uma vez que já tinha descarregado no porto de Hyogo a carga de petróleo bruto que transportava.
Terá sido uma operação de limpeza a desencadear a explosão, disse um funcionário do Syoho Shipping, a empresa de transporte, com sede em Hiroshima, que é proprietária do navio. Toda a tripulação era de origem japonesa.
Marina Ferreira – Presidente da Administração do Porto de Lisboa “O futuro do porto de Lisboa não é singular, é coletivo”
Em
entrevista exclusiva à Transportes em Revista, Marina Ferreira,
presidente da dministração do Porto de Lisboa explicou que existe uma
nova ambição para o porto. A responsável credita que, atualmente todos
trabalham em rede, pelo que o porto deve ser um aglutinador e
potenciador da economia. Num momento de grandes investimentos
infraestruturais, Marina Ferreira defende um modelo de Development Port,
afinal não se trata apenas do futuro do porto de Lisboa, mas sim do
futuro das empresas, dos consumidores e das onze autarquias da região.
Transportes em Revista (TR) - Nos últimos anos, a instabilidade laboral penalizou em muito a capacidade operacional e os resultados do porto de Lisboa. Quais os principais impactos dessa instabilidade?
Marina Ferreira (MF) - Enquanto entidade gestora e ordenadora desta atividade, acompanhamos com preocupação este tipo de divergência entre a área do trabalho portuário e a das empresas operadores portuárias. Pensamos que seria muito importante que todos estes atores, que são fundamentais para a competitividade do porto e do País, se sentassem à mesa para resolver as questões laborais e as questões de desenvolvimento do próprio porto de Lisboa. Atrever-me-ia a dizer que o porto de Lisboa é o que tem o maior potencial estratégico em termos nacionais, porque é o que está inserido no maior mercado e, sendo um porto de proximidade, pode potenciar muito a atividade das empresas. Mas, para isso acontecer, é importante que se possam diluir algumas cargas de classe, que, infelizmente, ainda subsistem na nossa sociedade, e que as pessoas possam partilhar perspetivas de futuro e de desenvolvimento. A orientação que temos do Governo é no sentido de promovermos o crescimento e o desenvolvimento da economia, o que, seguramente, irá trazer muitos empregos ao porto de Lisboa. No entanto, importa que, quer os trabalhadores, quer as empresas, possam partilhar desta perspetiva de desenvolvimento e crescimento.
Transportes em Revista (TR) - Nos últimos anos, a instabilidade laboral penalizou em muito a capacidade operacional e os resultados do porto de Lisboa. Quais os principais impactos dessa instabilidade?
Marina Ferreira (MF) - Enquanto entidade gestora e ordenadora desta atividade, acompanhamos com preocupação este tipo de divergência entre a área do trabalho portuário e a das empresas operadores portuárias. Pensamos que seria muito importante que todos estes atores, que são fundamentais para a competitividade do porto e do País, se sentassem à mesa para resolver as questões laborais e as questões de desenvolvimento do próprio porto de Lisboa. Atrever-me-ia a dizer que o porto de Lisboa é o que tem o maior potencial estratégico em termos nacionais, porque é o que está inserido no maior mercado e, sendo um porto de proximidade, pode potenciar muito a atividade das empresas. Mas, para isso acontecer, é importante que se possam diluir algumas cargas de classe, que, infelizmente, ainda subsistem na nossa sociedade, e que as pessoas possam partilhar perspetivas de futuro e de desenvolvimento. A orientação que temos do Governo é no sentido de promovermos o crescimento e o desenvolvimento da economia, o que, seguramente, irá trazer muitos empregos ao porto de Lisboa. No entanto, importa que, quer os trabalhadores, quer as empresas, possam partilhar desta perspetiva de desenvolvimento e crescimento.
Incidente entre a lancha de Pilotos e o ferry "Nissos Chios"
Incidente entre a lancha de Pilotos e o ferry, "Nissos Chios" (de Balearia), na manobra de saída do porto de Ceuta.
O único cargueiro à vela do mundo esteve nos Açores
Entre as dezenas de embarcações ancoradas na marina da Horta, na ilha do Faial, o bergantim 3 Hombres
, com os seus 32 metros de comprimento e altos mastros, chama a atenção
de quem passa. À primeira vista, parece um navio deslocado no tempo, que
remete para a época das epopeias marítimas, mas o seu objetivo é bem
atual.
Concebido pelo austríaco Andreas Lackner e pelos holandeses Jorne
Langelaan e Arjen Van der Veen, o projeto 3 Hombres pretende alertar
para as "brutais emissões de gases tóxicos provocadas pela marinha
mercante contemporânea". É, atualmente, o único navio cargueiro sem
motor a realizar transporte internacional de mercadorias, numa lógica
não só de comércio justo mas também de transporte justo, um conceito que
pretendem disseminar por todo o mundo.
"Quando chegamos a um novo destino, a primeira impressão dos
habitantes é que somos um bando de hippies com ar de piratas mas, depois
de explicarmos o nosso projeto, tudo muda", afirma o capitão Lammert
Osinga, 35 anos. E já se começou a espalhar a palavra, como constataram
ao aportar pela primeira vez em Manaus, no Brasil. "Havia muita gente à
nossa espera, para nos mostrar produtos que poderíamos trazer para a
Europa", recorda.
A embarcação, com capacidade para 35 toneladas de carga, foi
construída de raiz e à mão, segundo os métodos tradicionais, por mais de
100 voluntários de 25 países.
27 de maio de 2014
José Luís Cacho: Resultados em Aveiro estão “em linha com os objetivos estabelecidos”
O porto de
Aveiro alcançou um primeiro quadrimestre recorde mas a Administração
Portuária local quer mais. Em declarações à CARGO, José Luís Cacho
refere que os resultados estão dentro do previsto e antecipa um ano com
crescimento na ordem dos 15/20%.
“Os resultados estão em linha com os objetivos que estavam estabelecidos pela APA”, referiu José Luís Cacho, admitindo porém que em Aveiro se tem registado um “crescimento acima do normal nos restantes portos”: “Estamos a crescer numa média entre os 15 e os 20% ao ano. No ano passado foi assim e este ano deveremos continuar com um crescimento nesta ordem de grandeza se os resultados que obtivemos no primeiro trimestre continuarem a aparecer”.
A vertente ferroviária ganha cada vez mais importância na movimentação de cargas no porto de Aveiro e o presidente da APA não deixou de vincar a sua relevância: “O crescimento nos resultados do porto tem sido alavancado pelo desenvolvimento do transporte ferroviário, nomeadamente nas cargas de exportação”.
Outro tema em cima da mesa passa pela intenção de fazer entrar no porto de Aveiro novos operadores na movimentação de contentores, acabando com o monopólio atual. Relembrando que o “monopólio é um problema sobre o qual a troika tem falado”, José Luís Cacho adiantou que “em Aveiro estamos a trabalhar para captar novos operadores e temos em perspetiva ter mais um ou dois operadores, em linha com a estratégia do Governo de aumentar a concorrência nos portos”.
Sobre o timing de entrada desses novos operadores, adiantou algumas novidades: “Estamos em fase de licenciamento a uma empresa e outra já manifestou interesse por isso vamos ver se conseguimos ter rapidamente novos operadores no porto de Aveiro”.
“Os resultados estão em linha com os objetivos que estavam estabelecidos pela APA”, referiu José Luís Cacho, admitindo porém que em Aveiro se tem registado um “crescimento acima do normal nos restantes portos”: “Estamos a crescer numa média entre os 15 e os 20% ao ano. No ano passado foi assim e este ano deveremos continuar com um crescimento nesta ordem de grandeza se os resultados que obtivemos no primeiro trimestre continuarem a aparecer”.
A vertente ferroviária ganha cada vez mais importância na movimentação de cargas no porto de Aveiro e o presidente da APA não deixou de vincar a sua relevância: “O crescimento nos resultados do porto tem sido alavancado pelo desenvolvimento do transporte ferroviário, nomeadamente nas cargas de exportação”.
Outro tema em cima da mesa passa pela intenção de fazer entrar no porto de Aveiro novos operadores na movimentação de contentores, acabando com o monopólio atual. Relembrando que o “monopólio é um problema sobre o qual a troika tem falado”, José Luís Cacho adiantou que “em Aveiro estamos a trabalhar para captar novos operadores e temos em perspetiva ter mais um ou dois operadores, em linha com a estratégia do Governo de aumentar a concorrência nos portos”.
Sobre o timing de entrada desses novos operadores, adiantou algumas novidades: “Estamos em fase de licenciamento a uma empresa e outra já manifestou interesse por isso vamos ver se conseguimos ter rapidamente novos operadores no porto de Aveiro”.
22 de maio de 2014
ESTA SEXTA-FEIRA, NO AUDITÓRIO DO IPTM Futuro das concessões portuárias em debate
A Escola Náutica Infante D. Henrique organiza uma conferência,
intitulada 'Future Perspectives for Port Concessions'. A conferência,
que pretende debater as perspetivas futuras das concessões portuárias,
decorre esta sexta-feira, dia 23, no auditório do Instituto Portuário e
dos Transportes Marítimos (IPTM).
Este debate irá contar com a presença do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, a quem caberá encerrar a sessão. Em mesa redonda, expondo as suas perspetivas sobre o futuro das concessões portuárias, estarão, Pedro Galvão, presidente da CPC; João Franco, presidente da APS; João Carvalho, presidente do IMT; e Carlos Vasconcelos, presidente do MSC.
O destaque desta conferência vai, contudo, para Theo Notteboom, especialista em transporte marítimo, professor na Universidade de Antuérpia (Bélgica) e presidente do Institute of Transport and Maritime Managemente Antwerp. Theo Notteboom fará uma comunicação sobre as metas de desempenho nos acordos de concessões: garantias de volume, metas de repartição modal e objetivos ambientais.
A 'Future Perspectives for Port Concessions' terá início às 10h, com um discurso de abertura do presidente da escola Náutica, e encerramento pelas 12h15.
Este debate irá contar com a presença do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, a quem caberá encerrar a sessão. Em mesa redonda, expondo as suas perspetivas sobre o futuro das concessões portuárias, estarão, Pedro Galvão, presidente da CPC; João Franco, presidente da APS; João Carvalho, presidente do IMT; e Carlos Vasconcelos, presidente do MSC.
O destaque desta conferência vai, contudo, para Theo Notteboom, especialista em transporte marítimo, professor na Universidade de Antuérpia (Bélgica) e presidente do Institute of Transport and Maritime Managemente Antwerp. Theo Notteboom fará uma comunicação sobre as metas de desempenho nos acordos de concessões: garantias de volume, metas de repartição modal e objetivos ambientais.
A 'Future Perspectives for Port Concessions' terá início às 10h, com um discurso de abertura do presidente da escola Náutica, e encerramento pelas 12h15.
Aliança P3 chega no outono
A aliança P3,
composta por CMA CGM, Maersk e MSC, vai iniciar as suas operações no
outono deste ano, o que significa um atraso face ao inicialmente
previsto, que apontava para meados de 2014.
A informação chegou num comunicado da CMA CGM, no qual a companhia francesa informa ainda que a 24 de março a Comissão Federal dos Estados Unidos (FMC) permitiu que a aliança P3 fosse efectiva nos EUA.
As companhias que compõem o P3 continuam a cooperar junto das autoridades da Europa e Ásia, explicando a natureza da rede e respondendo a outras questões essenciais para uma aliança desta natureza.
A aliança P3 foi acordada em junho de 2013, com o objetivo de melhorar e otimizar as operações e ofertas de serviços, sobretudo nas rodas marítimas entre ocidente e oriente, para além de reduzir os prejuízos provocados pelos cancelamentos de travessias.
A rede do P3 vai englobar as linhas Ásia-Europa, transpacífica e transatlântica, com cada linha a oferecer mais frequências semanais na rede combinada, assim como mais portos de escala. Os navios serão operados de forma separada por um centro de operações conjunto. Mas as vendas, o serviço ao cliente, entre outros, continuarão independentes de cada companhia.
A informação chegou num comunicado da CMA CGM, no qual a companhia francesa informa ainda que a 24 de março a Comissão Federal dos Estados Unidos (FMC) permitiu que a aliança P3 fosse efectiva nos EUA.
As companhias que compõem o P3 continuam a cooperar junto das autoridades da Europa e Ásia, explicando a natureza da rede e respondendo a outras questões essenciais para uma aliança desta natureza.
A aliança P3 foi acordada em junho de 2013, com o objetivo de melhorar e otimizar as operações e ofertas de serviços, sobretudo nas rodas marítimas entre ocidente e oriente, para além de reduzir os prejuízos provocados pelos cancelamentos de travessias.
A rede do P3 vai englobar as linhas Ásia-Europa, transpacífica e transatlântica, com cada linha a oferecer mais frequências semanais na rede combinada, assim como mais portos de escala. Os navios serão operados de forma separada por um centro de operações conjunto. Mas as vendas, o serviço ao cliente, entre outros, continuarão independentes de cada companhia.
Carga de pás eólicas
Carga efectuada pela empresa de estiva Socarpor no terminal de granéis sólidos do Porto de Aveiro . Toda esta carga foi feita em convés. Fotos no Facebook.
20 de maio de 2014
Será o íman a amarração para o futuro?
Amarração ainda acontece em grande parte da mesma forma como tem sido feito ao longo dos séculos: com cabos e correntes. Mas tudo isto pode mudar com o sistema de ancoragem magnética DockLock que MAMPAEY Offshore Industries que está a trabalhar no porto de Roterdão. É amarração com íman, o futuro?
19 de maio de 2014
MSC e PSA projectam o maior terminal europeu em Antuérpia
O
MSC.PSA European Terminal (MPET) será, tudo o indica, o maior
terminal de contentores europeu, com uma capacidade de nove milhões
de TEU/ano.
O
novo terminal, localizada na margem esquerda do Escalda, em
Antuérpia, ocupará uma área de 240 hectares e disporá de uma frente
de cais de 3 550 metros.
A
operação dos navios será assegurada por 39 pórticos de cais com um
alcance de 25 contentores sobre o mar, capazes portanto de
carregar/descarregar os navios de 18 000 TEU. Em terra estão
previstos 200 pórticos de parque.
O
terminal servirá a aliança P3 e também as operações independentes da
MSC e da Maersk Line.
A
MSC foi entretanto autorizada a transferir as suas operações em
Antuérpia, da margem direita para a margem esquerda do Escalda, para
a Deurganck Dock, a jusante das comportas que garantem o caudal do
rio. A transferência deverá ficar concluída até ao final do próximo
ano.
A
MSC é o maior cliente do porto de Antuérpia, com um movimento anual
de 4,5 milhões de TEU. Nos últimos anos, as limitações do terminal
obrigaram-na a divergir cargas para outros portos vizinhos.
A
MSC, através da TIL, e a PSA são já parceiros em vários outros
terminais, nomeadamente na PSA Sines, concessionária do Terminal
XXI.
18 de maio de 2014
Governo cria a AMT e reestrutura o IMT
Foram hoje publicados em Diário da República os decretos-lei que
reestruturam o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes e
criam a AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.
A
publicação dos dois diplomas concretiza mais uma etapa no processo
de reorganização da regulação do sector dos transportes empreendido
pelo actual Executivo.
Assim, o IMT passa a “a ser o organismo da administração indirecta
do Estado encarregue das funções de regulamentação técnica, de
licenciamento, coordenação, fiscalização e planeamento no sector dos
transportes terrestres, fluviais e respectivas infra-estruturas e na
vertente económica do sector dos portos comerciais e transportes
marítimos, bem como da gestão de contratos de concessão em que o
Estado seja concedente nos referidos sectores ou em outros sectores,
nomeadamente relativos a transporte aéreo e infraestruturas
aeroportuárias, de modo a satisfazer as necessidades de mobilidade
de pessoas e bens”, lê-se no decreto-lei hoje publicado.
Sublinhe-se o facto de o IMT passar a ter competências também na
gestão da concessão da ANA.
A
AMT assume as funções de regulação, de promoção e defesa da
concorrência antes cometidas ao IMT. “À AMT cabe a missão de definir
e implementar o quadro geral de políticas de regulação e de
supervisão aplicáveis aos sectores e actividades de infra-estruturas
e de transportes terrestres, fluviais e marítimos”, é dito. E herda
ainda as funções de regulação do sistema de identificação
electrónica de veículos (com a extinção da SIEV).
PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2014 O melhor de sempre no Porto de Aveiro, com a ferrovia a atingir valores máximos
2014 dá continuidade ao crescimento que se tem vindo a notar desde o
início do ano, alcançando novos máximos no que diz respeito à quantidade
de mercadorias movimentadas no Porto de Aveiro.
Nos primeiros quatro meses de 2014 o Porto de Aveiro atingiu as 1.512.425,70 toneladas de tráfego de mercadorias movimentadas. Em relação a 2013, o melhor ano do porto, verificou-se um acréscimo de 14,31% (mais 189.321,30 toneladas). Comparativamente a 2012 nota-se uma subida mais acentuada de 46,35% (mais 478.988,70 toneladas).
As exportações superiorizaram-se às importações em cerca de 6 pontos percentuais, atingindo-se respetivamente 800.979,30 toneladas (52,96% do movimento total) e 711.446,40 toneladas (47,04% do movimento total).
Com 639.983,50 toneladas, o segmento da Carga Geral teve um papel crucial na performance do porto, tendo uma representatividade de 42,32% do movimento total. Relativamente a 2013 teve um crescimento de 12,60% (mais 71.596,90 toneladas) e 76,50% (mais 277.379,40 toneladas) em relação a 2012. É de salientar que as exportações constituíram 72,51% do movimento total deste segmento, subindo 23,43% em relação a 2013 e 112,62% em relação a 2012.
Os Granéis Sólidos (32,55% do movimento total) atingiram 492.284,00 toneladas, subindo 14,33% (mais 61.706,00 toneladas) em relação a 2013 e 35,59% (mais 129.208,10 toneladas) em relação a 2013, com as exportações a superarem as importações em cerca de 4 pontos percentuais.
Os Granéis Líquidos (25,12% do movimento total) chegaram às 379.996,20 toneladas, apresentando um crescimento de 17,27% (mais 55.970,00 toneladas) em relação a 2013 e 23,47% (mais 72.239,20 toneladas) em relação a 2012.
A utilização da ferrovia continuou a atingir valores máximos. O total de mercadorias que entraram e saíram do Porto de Aveiro por esse modo de transporte foi de 286.636,28 toneladas o que representa 19% do total movimentado, crescendo em 30% (mais 65.533,08 toneladas) em relação ao período homólogo de 2013. O número de comboios recebidos até ao final de abril foi de 526 o que traduz um crescimento em relação ao mesmo período de 2013, de 54% (mais 184 comboios).
Nos primeiros quatro meses de 2014 o Porto de Aveiro atingiu as 1.512.425,70 toneladas de tráfego de mercadorias movimentadas. Em relação a 2013, o melhor ano do porto, verificou-se um acréscimo de 14,31% (mais 189.321,30 toneladas). Comparativamente a 2012 nota-se uma subida mais acentuada de 46,35% (mais 478.988,70 toneladas).
As exportações superiorizaram-se às importações em cerca de 6 pontos percentuais, atingindo-se respetivamente 800.979,30 toneladas (52,96% do movimento total) e 711.446,40 toneladas (47,04% do movimento total).
Com 639.983,50 toneladas, o segmento da Carga Geral teve um papel crucial na performance do porto, tendo uma representatividade de 42,32% do movimento total. Relativamente a 2013 teve um crescimento de 12,60% (mais 71.596,90 toneladas) e 76,50% (mais 277.379,40 toneladas) em relação a 2012. É de salientar que as exportações constituíram 72,51% do movimento total deste segmento, subindo 23,43% em relação a 2013 e 112,62% em relação a 2012.
Os Granéis Sólidos (32,55% do movimento total) atingiram 492.284,00 toneladas, subindo 14,33% (mais 61.706,00 toneladas) em relação a 2013 e 35,59% (mais 129.208,10 toneladas) em relação a 2013, com as exportações a superarem as importações em cerca de 4 pontos percentuais.
Os Granéis Líquidos (25,12% do movimento total) chegaram às 379.996,20 toneladas, apresentando um crescimento de 17,27% (mais 55.970,00 toneladas) em relação a 2013 e 23,47% (mais 72.239,20 toneladas) em relação a 2012.
A utilização da ferrovia continuou a atingir valores máximos. O total de mercadorias que entraram e saíram do Porto de Aveiro por esse modo de transporte foi de 286.636,28 toneladas o que representa 19% do total movimentado, crescendo em 30% (mais 65.533,08 toneladas) em relação ao período homólogo de 2013. O número de comboios recebidos até ao final de abril foi de 526 o que traduz um crescimento em relação ao mesmo período de 2013, de 54% (mais 184 comboios).
14 de maio de 2014
Carga geral penaliza resultados de Aveiro em Abril
Depois de um primeiro trimestre histórico, o porto de Aveiro
registou uma quebra de 24,4% nas cargas movimentadas em Abril. Ainda
assim, o saldo dos primeiros quatro meses continua a ser positivo.
Em
Abril, o porto aveirense movimentou 317,7 mil toneladas, valor que
compara com as 420,1 mil toneladas do período homólogo de 2013. A
principal “culpada” da diferença foi a carga geral, que este ano se
ficou pelas 114,9 mil toneladas, depois de em Abril de 2013 ter
atingido as 208,5 mil toneladas.
Os
granéis líquidos igualmente registaram uma perda, mas de muito menor
amplitude, tendo movimentado 63,8 mil toneladas agora e 80,2 mil
toneladas há um ano.
Os
granéis sólidos, ao invés, cresceram marginalmente, de 131,3 mil
toneladas para 139,1 mil toneladas.
E
assim, ao quarto mês, interrompeu-se um ciclo de recordes mensais
que levou o porto liderado por José Luís Cacho a superar a barreira
do milhão de toneladas movimentadas no primeiro trimestre.
Ainda assim, e em consequência dos ganhos amealhados anteriormente,
no balanço dos primeiros quatro meses ainda é positivo em cerca de
100 mil toneladas, ou 8,8%: 1,4 milhões de toneladas contra 1,3
milhões.
Entre os principais agregados, os granéis líquidos são os que mais
ganham: 47,7 mil toneladas, ou 14,7%, para 371,7 mil toneladas. A
carga geral lidera os movimentos de cargas, com 605,1 mil toneladas
(mais 6,5% ou 36,7 mil toneladas). Seguem-se-lhe os granéis sólidos,
com 462,8 mil toneladas (mais 7,5% ou 32,2 mil toneladas).
Sérgio Monteiro: “Temos uma das mais avançadas leis de trabalho portuário da Europa”
Lisboa recebeu,
nos últimos dois dias, a Conferência Europeia Short Sea 2014. O evento,
que decorreu entre a tarde de segunda e a manhã de terça, fez passar por
Portugal várias figuras ilustres das mais variadas entidades ligadas ao
transporte marítimo de curta distância europeu.
Uma das presenças notadas e esperadas foi a de Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, o qual abriu os trabalhos. Num pequeno depoimento, o governante começou por destacar a alteração na lei do trabalho portuário, que considerou “essencial” para o setor. “Temos uma das mais avançadas leis de trabalho portuário da Europa”, referiu mesmo Sérgio Monteiro.
“O setor portuário cresceu durante todo o período de crise económica e o Governo percebeu a importância de aumentar a eficiência do setor”, acrescentou o secretário de Estado dos Transportes, realçando as medidas adoptadas pelo Governo no sentido de fomentar o setor, com destaque para a eliminação da TUP Carga: “O Governo eliminou a TUP Carga, o que significou a redução em 7% da fatura portuária”.
Uma das presenças notadas e esperadas foi a de Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, o qual abriu os trabalhos. Num pequeno depoimento, o governante começou por destacar a alteração na lei do trabalho portuário, que considerou “essencial” para o setor. “Temos uma das mais avançadas leis de trabalho portuário da Europa”, referiu mesmo Sérgio Monteiro.
“O setor portuário cresceu durante todo o período de crise económica e o Governo percebeu a importância de aumentar a eficiência do setor”, acrescentou o secretário de Estado dos Transportes, realçando as medidas adoptadas pelo Governo no sentido de fomentar o setor, com destaque para a eliminação da TUP Carga: “O Governo eliminou a TUP Carga, o que significou a redução em 7% da fatura portuária”.
12 de maio de 2014
COMITIVA DA DINAMARCA EM VISITA AO PORTO DE AVEIRO
"Os portos portugueses estão a crescer muito, quase 20 por cento",
contrariamente ao que está a acontecer com as estruturas portuárias
espanholas, afirmou Luís Marques (na foto), da Administração do Porto de
Aveiro (APA, S. A.), aos elementos de uma comitiva dinamarquesa de
visita à estrutura portuária.
10 de maio de 2014
Boskalis, inicia estudo para a construção de um mega navio da Class-V
A Dockwise é uma empresa Excepcional, um Líder , pertencendo ao grupo holandês, Royal Boskalis Westminster N.V.. Nasceu em 1993 da junção da Wijsmuller Transport e da Dock Express Shipping, junção que visou criar a maior e mais versátil empresa no segmento dos transportes pesados oceânicos, conta com uma frota de vários navios semi-submersíveis, sendo o "Blue Marlin", até à bem pouco tempo o maior, suplantado em 2013 pelo Fantástico e Excepcional novo navio da empresa o "Dockwise Vanguard", construído nos estaleiros Sul Coreanos da Hyundai.
As sua dimensões e capacidade de carga deixam qualquer um fascinado, o navio tem um comprimento de 275 metros, por 70 metros de boca, tendo a capacidade de submergir 16 metros afim de poder carregar cargas com peso e dimensão excepcionais. Para além de um desgin evoluído destaca-se ainda o facto de 4 das 5 secções de casario serem moveis, facilitando o carregamento de determinadas cargas.Recentemente o CEO da, Royal Boskalis Westminster N.V. (Boskalis), Peter Berdowski, anunciou numa conferencia sobre tecnologia off-shore, que decorreu em Houston, EUA, que a empresa iniciou um estudo para um novo mega navio da Classe-V, superando o fantástico, HTV (Heavy Marine Transport Vessel) "Dockwise Vanguard".
9 de maio de 2014
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