Sistema que antes era manual e gerava erros por dificuldade
de leitura agora é 100% automatizado e elimina falhas de envio de cargas
para destinos errados.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) modernizou o
sistema de conferência das cargas de fertilizantes. Foram retiradas as
inserções manuais de dados no sistema, que geravam erros por dificuldade
de leitura.
A Appa instalou cinco contêineres-escritório na faixa do cais, que
são utilizados pelos conferentes das cargas. Todos os navios de
fertilizantes que chegam ao porto têm suas cargas loteadas para
diferentes destinos. É trabalho do conferente – categoria portuária
sindicalizada e estabelecida em Paranaguá – verificar o destino do lote,
informar isso no sistema e encaminhar o caminhão para a balança. Antes,
esta ação era toda manual. Agora, com a integração e informatização do
sistema, a transferência de dados é eletrônica e ao chegar à balança, o
caminhão passa apenas pela aferição do peso, sem riscos de envio do lote
para o destino errado em função de dificuldade de leitura do canhoto,
que antes era manual.
O sistema, desenvolvido pelo Departamento de Informática da Appa e
pela Celepar, garante informações seguras sobre a carga, os lotes e os
destinos. O principal ganho, com isso, é que os terminais podem emitir
as notas fiscais eletrônicas de cada caminhão, antes mesmo do veículo
chegar ao destino.
“O sistema é 100% seguro. Eliminamos as falhas que atrasavam o
processo. Nosso intuito é automatizar cada vez mais as operações no
porto, com o objetivo de agilizar as operações e cumprir o plano de
governo do nosso governador, de oferecer à sociedade paranaense e
brasileira portos cada vez mais eficientes, seguros e ágeis”, afirma o
superintendente dos portos, Luiz Henrique Dividino.
A automação no sistema é resultado das reuniões periódicas realizadas
entre a Appa operadores portuários, importadores e Sindiadubos. Nestas
reuniões são verificadas as falhas do sistema e busca-se encontrar
soluções para aprimorar cada vez mais os processos.
Para Adilson Nunes de Queiroz, gerente de operações da Fortesolo, uma
das empresas que importa fertilizantes pelo Porto de Paranaguá, com a
informatização o processo está mais rápido e seguro.
“Podemos falar até em erro zero. Com a informatização, vamos evitar
principalmente o retrabalho e erros como o envio de caminhões e carga
para terminais diferentes ao que se destinam. Com isso, também damos
agilidade ao processo e ganhamos em produtividade”, afirma.
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