Um
estudo apresentado pelo grupo A.P. Moller-Maersk arrasa o porto de
Santos e o seu nível de produtividade. O tempo de espera para atracar os
navios, o custo do transporte rodoviário e a burocracia são apontados
como entraves neste e noutros portos brasileiros.
O estudo da A.P. Moller-Maersk mostra que a movimentação de atracação por hora (BMPH) do porto santista está bem atrás dos 20 maiores domundo. Enquanto Qingdao, na China, tem índice de 96 BMPH, o porto de Santos regista 64 BPMH.
"Os terminais brasileiros são de nível internacional, mas precisam de infraestrutura para escoar. Aí surgem os entraves", refere Roberto Rodrigues, diretor presidente da Mercosul Line, empresa de cabotagem do grupo Maersk.
Na análise da movimentação de contentores por ano, o porto de Santos ocupa apenas a 42ª colocação, com 3 milhões de TEUs movimentados em 2012. O Brasil inteiro transportou 8 milhões de TEUs, o mesmo que o porto de Los Angeles. E, pelos problemas estruturais, o aumento esperado de 8% na movimentação para 2013 já teve sua previsão reduzida para 4%. "A expectativa é rever mais uma vez, diminuindo ainda mais", adianta Mario Veraldo, diretor comercial da Maersk Line Brasil.
O motivo para a redução está nos entraves de infraestrutura. Em 2012, o tempo médio de espera para atracar foi de 16 horas. Este ano, em alguns períodos, o intervalo chegou a quadruplicar. "No último mês, houve terminais com tempo de espera de 72 horas. Três dias parado acaba com qualquer programa logístico eficiente", destaca Veraldo.
O estudo aponta também que o custo do transporte rodoviário para Santos é de 25% a 40% mais caro do que em outros grandes portos. É mais barato enviar um contentor para a China do que transportá-lo em camiões de Campinas para Santos.
O estudo também destaca o problema da burocracia, ao classificar a alfândega brasileira como uma das piores da América Latina e Caribe, o que encarece de 4% a 12% o custo de transporte.
O estudo da A.P. Moller-Maersk mostra que a movimentação de atracação por hora (BMPH) do porto santista está bem atrás dos 20 maiores domundo. Enquanto Qingdao, na China, tem índice de 96 BMPH, o porto de Santos regista 64 BPMH.
"Os terminais brasileiros são de nível internacional, mas precisam de infraestrutura para escoar. Aí surgem os entraves", refere Roberto Rodrigues, diretor presidente da Mercosul Line, empresa de cabotagem do grupo Maersk.
Na análise da movimentação de contentores por ano, o porto de Santos ocupa apenas a 42ª colocação, com 3 milhões de TEUs movimentados em 2012. O Brasil inteiro transportou 8 milhões de TEUs, o mesmo que o porto de Los Angeles. E, pelos problemas estruturais, o aumento esperado de 8% na movimentação para 2013 já teve sua previsão reduzida para 4%. "A expectativa é rever mais uma vez, diminuindo ainda mais", adianta Mario Veraldo, diretor comercial da Maersk Line Brasil.
O motivo para a redução está nos entraves de infraestrutura. Em 2012, o tempo médio de espera para atracar foi de 16 horas. Este ano, em alguns períodos, o intervalo chegou a quadruplicar. "No último mês, houve terminais com tempo de espera de 72 horas. Três dias parado acaba com qualquer programa logístico eficiente", destaca Veraldo.
O estudo aponta também que o custo do transporte rodoviário para Santos é de 25% a 40% mais caro do que em outros grandes portos. É mais barato enviar um contentor para a China do que transportá-lo em camiões de Campinas para Santos.
O estudo também destaca o problema da burocracia, ao classificar a alfândega brasileira como uma das piores da América Latina e Caribe, o que encarece de 4% a 12% o custo de transporte.
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