18 de novembro de 2011

Agentes de navegação preocupados com os efeitos da greve nos portos


AgeporOs agentes de navegação apelaram hoje, em comunicado, aos trabalhadores do sector marítimo-portuário para que não paralisem os portos nacionais aquando da greve geral do próximo dia 24.
A Agepor destaca o risco de serem canceladas as três escalas de navios de cruzeiro previstas para a próxima quinta-feira (duas no Funchal e uma Madeira), sublinhando os prejuízos imediatos (para os que lucram com as visitas dos turistas) e as perdas potenciais de tal decisão (na decisão dos armadores e operadores de escalarem os portos nacionais no futuro).
 A associação dos agentes de navegação lembra a propósito “o enorme esforço de investimento público e privado que tem sido feito para a captação de navios e escalas de cruzeiros”. Esforço que uma eventual paralisação dos portos colocará em causa.
 No relativo ao tráfego de mercadorias, a Agepor “chama especialmente a atenção para os custos acrescidos e consequências directas na competitividade das exportações portuguesas que uma situação de greve acarreta”. E também aqui haverá o risco de os armadores e operadores optarem por desviar os seus navios para outros portos.
 Como o TRANSPORTES & NEGÓCIOS noticiou oportunamente, os trabalhadores portuários, representados pela Fesmarpor, decidiram-se pela adesão à greve geral do próximo dia 24. O que coloca em risco de paralisação todos os principais portos nacionais, com as excepções, pelo menos parciais, de Leixões e Sines.

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