14 de maio de 2012

QUEM DISSE QUE O TITANIC FOI O MAIOR DESASTRE DA HISTÓRIA?

Wilhelm Gustloff maior desastre marítimo da história

Esta é a obscura história do navio de passageiros Wilhelm Gustloff, antigo orgulho dos nazis, cuja lembrança ficou esquecida durante muito tempo.

Buscamos aqui apenas mostrar um fato ocorrido no final da Segunda Guerra, em meio ao caos da ocupação soviética do Leste da Alemanha e Polônia.
Neste período, os campos de concentração já haviam sido libertos e muitos ex-prisioneiros agora escapavam dos Soviéticos também, rumo ao Oeste, e a única saída era o Porto de Gotenhafen (atual Gdynia). Uma multidão de refugiados desesperados aguardava os navios que os levariam para o Oeste, o último refugio longe dos soviéticos e sua máquina de guerra destruidora; esta operação se chamava Hanilbal. Numa noite fria no final de Janeiro de 1945, nas águas geladas do Mar Báltico, o mais mortal dos desastres marítimos ocorria. Ainda hoje muitos nunca haviam lido nada a respeito do naufrágio do ? Wilhelm Gustloff ?.
O sentimento do Brutal Exército Vermelho Soviético era somente massacrar o inimigo, enquanto o Wilhelm Gustloff, lentamente, deixava o porto, com 10.000 refugiados alemães, tripulantes, marinheiros da Kringsmarine, e muitos soldados feridos. Este navio era preparado para apenas 1880 passageiros e tripulação, mas, apesar disso, havia muito mais gente a bordo e entre os refugiados, 4 mil crianças e jovens que escapavam para um futuro mais seguro e promissor no oeste da Alemanha.
Naquele dia a temperatura mínima era de -18ºC (0° Fahrenheit), o tempo fechava no cais de Oxhöft em Gotenhafen (Gdynia atual Polônia) numa terça feira do dia 30 de Janeiro de 1945.
Pela primeira vez em 4 anos, o ex Navio Capitanea, que era usado pelos Nazistas como seu cruzeiro, volta a aquecer suas máquinas. Acertando os detalhes da derrota para Kiel na Alemanha, para longe da contínua desintegração do Fronte Leste, navios quebra-gelo estavam ocupados já abrindo caminho através da baia de Danzing permitindo,assim, a passagem pelas imperdoáveis águas geladas do Mar Báltico.

No passadiço havia discórdia e tensão: dois Oficiais Militares Sênior no comando do navio, O Capitão Friedrich Petersen (Comandante do Gustloff) e o Capitão de Corveta Wilhelm Zahn, a frente da Flotilha de Submarinos, porém fazendo seu navio capitanea o Gustloff como centro de comando. Apesar de estarem pelos últimos 4 anos no Báltico, estes dois homens não haviam chegado ainda numa derrota apropriada.
Além de um complexo contexto, havia ainda dois jovens capitães da Marinha Mercante (Köhler and Weller) a bordo do Gustloff, e cada um possuía suas próprias opiniões sobre lugares e rumos.
Por volta de meio dia e meia o Gustloff, zarpa do porto de Gotenhafen. Gostaríamos que estes dias fossem como no passado, um cruzeiro com banda de música no cais, bandeiras tremulando, fitas e confetes, porém, desta vez, apenas ansiedade e tristeza tomavam conta do apinhado cais com refugiados de guerra.
Conveses abaixo, milhares de passageiros procuram lugares para se sentar, em suas áreas designadas para a viagem. Os que chegaram por último tiveram sorte em encontrar um lugar para se sentar.
Todo lugar disponível do navio está ocupado. Todos escutam atentamente através dos fonoclamas como vestir seus coletes Salva Vidas, que serão providenciados. Sob qualquer circunstância são instruídos para não removê-los. Conveses acima, vento, neve e granizo esperam pelo o Gustloff. O mar se torna agitado na saída da Baia, muitos começam a marear e, com isso, logo os banheiros são fechados. Normalmente as pessoas poderiam ir para borda, porém não é permitido e este é um preço ainda a ser pago, pois o pior ainda estava por vir.
No passadiço, a discussão entre os 2 capitães Mercantes, e os 2 Oficiais militares continua. O acalorado debate sobre coisas como derrota, velocidade de cruzeiro, e se o Gustloff navegaria em zigue-zague, para evitar a detecção. Numa coisa os capitães concordavam: não estavam satisfeitos com a inadequada escolta.
O Gustloff supostamente estava acompanhado somente pelo ? Hansa ? (outro navio de passageiros transportando refugiados), ou seja, não havia escolta. Eram dois alvos fáceis sem proteção alguma, pois os dois pequenos barcos torpedeiros que acompanhavam os dois grandes navios não poderiam ser considerados uma escolta.
As coisas pioram quando o Hansa e um dos torpedeiros que os acompanhavam apresentam problemas e não podem prosseguir na mesma velocidade.
O Wilhelm Gustloff está praticamente sozinho nas águas impiedosas do Báltico, somente com um pequeno barco de escolta para protegê-lo. Aproximadamente 1 hora e meia após partir de Gotenhafen, o Gustloff acerta uma derrota além da costa, na Linha No. 58, um canal ?oficialmente? minado.
O capitão do Submarino Soviético, Alexander Marinesko, desliza para dentro do Golfo de Danzig sem nenhuma ordem de sua central de Comando. Tendo patrulhado junto com outro Submarino Russo a costa próxima a Memel, oportunidades haviam sido perdidas. Avisado que atividades inimigas ocorriam no entorno dos Portos de Danzig, ele acredita que seria melhor acrescentar esta área. Aguardado para uma Corte Marcial por desacato em terra, ele acha melhor acrescentar esta área de patrulha, para permanecer mais tempo no mar. Este é um risco calculado por este capitão e sua tripulação de 47 homens. Sem saber, Marinesko acerta a derrota que daria a ele a maior pontuação de vitimas em único ataque em toda a historia da humanidade.
Após as 6 horas da manhã, o Gustloff recebe um comunicado que um comboio de caça-minas se aproxima no rumo contrario. O desentendimento mais uma vez aflora no passadiço. Qual o risco de colisão? Iremos acender alguma Luz (lembrando que lá naquelas latitudes 6 horas é bem escuro ainda)? Wilhelm Zahn recomenda que as luzes de bordo Verde e Encarnada sejam acesas. Relutante, o Capitão Petersen concorda em acender as luzes e esta decisão se torna o pivô que antecede o desastre. Neste ínterim a geada toma conta dos conveses e das baleeiras. As metralhadoras antiaéreas ficam imóveis. Todos os esforços pela tribulação em manter os conveses sem gelo são ineficazes. Ao contrário do frio lá fora no convés, o calor e a umidade, aumentam conveses abaixo. Muitos ignoram as ordens do Capitão Petersen de manterem-se com os coletes salva-vidas. Este é um risco que correm para se livrar de um tremendo desconforto. Havia choros e gritos de algumas crianças, das milhares a bordo. Para aplacar a fome, é são servidos sopa, sanduiches e outros alimentos básicos. Alguns conseguem pegar no sono. Nos conveses logo abaixo do passadiço, soldados feridos e mulheres grávidas aguardam cuidados.
Um pouco antes das 20 horas, o Imediato do S-13 avista luzes no horizonte. Marinesko prontamente faz comunicação com a torre, quando a névoa clareia e, por um momento, se mostram ?a silhueta de um enorme Navio de Passageiros e sempre com as luzes aparecendo?. Nas próximas duas horas Marinesko mantem se navegando nas sombras do Wilhelm Gustloff, cuidadosamente preparando seu plano de ataque. Sua tripulação começa a achar que a sorte havia mudado a seu favor.
A bordo do Gustloff ninguém está atento quando ao risco nas profundezas. O equipamento sonar a bordo do barco de escolta chamado ? Lowë ? está congelado e fora de uso. Os tripulantes do Gustloff acreditam que estão navegando apagados, pois este é o procedimento em tais condições. A música é cessada nos alto falantes logo após as 20 hs. Hitler, ao vivo no rádio, faz um hipnotizador discurso em comemoração ao 12º aniversário da chegada ao poder pelos Nazistas. Ouvem-se os ecos através dos corredores do navio. Sem dúvidas isto produzia um ?conforto? para alguns, e para outros evocava um profundo e inquietante silêncio em sinal de protesto.
Marinesko não tem mais tempo para dramas e, alguns minutos após o Führer terminar seu discurso (por volta das 21hs), ele dá ordens para que disparem quatro dos seus torpedos cuidadosamente preparados nos tubos do S-13. Enfatizando a revanche Soviética, em cada torpedo foi pintado uma dedicatória:
Torpedo 1: Pela Pátria
Tirpedo 2: Por Stalin
Torpedo 3: Pelo Povo Soviético
Torpedo 4: Por Leningrado
Três torpedos correm rumo ao desconhecido e enorme alvo, um deles, o ?Por Stalin?, ficou para trás. Isto porque este torpedo ficou preso em seu tubo de lançamento com a sua espoleta totalmente armada, ameaçando explodir o submarino com o menor sobressalto. Se não fosse por ações rápidas e delicadas da tripulação do S-13 para desarmá-lo, a história pode nunca ter sabido o que atingiu o Gustloff.
A bordo do navio, música alegre recomeça sua ressonância nos alto-falantes do navio, acompanhado o choro das crianças descontentes e adultos. No passadiço há uma sensação de alívio cauteloso entre os quatro capitães, agora que eles chegaram ao Banco Stolpe. Eles compartilham um sentimento de que as águas mais perigosas do percurso ficaram para trás. Além disso, fazaem sua primeira refeição desde a partida: uma rodada de conhaque é derramada com fartura acompanhada por torradas. Capitão Weller continua de plantão no passadiço.
E então?
Às 21:16 o primeiro torpedo atinge a parte de vante do navio, explodindo. Um rombo é aberto na proa por bombordo. Momentos depois, o segundo atinge mais a ré, onde a piscina está localizada. Finalmente, o terceiro acerta o navio, causando um impacto direto na praça de máquinas logo abaixo da chaminé. Os passageiros e a tripulação são jogados para o alto com o som de um trovão. Os pontos de impacto direto são literalmente vaporizados, aumentando o pânico que se seguiu e o sofrimento.
A equipe de controle de avarias dá os primeiros relatos de danos,É ordenado o fechamento das portas estanques para selar a parte de vante do navio, mas, infelizmente, nesta área estão localizados os camarotes dos tripulantes que estão fora de serviço. Muitos membros da tripulação de folga (especialmente os preparados para arriar as baleeiras estão lá, agravando o drama) estão fadados a morrer.
O cenário do segundo impacto é muito angustiante. A piscina drenada (e camarotes na área imediata) foram acomodações improvisadas para muitas moças do Corpo Auxiliar Feminino Naval. O explosão do torpedo cria projeteis aéreos de pedaços lascados de antepara, que apenas momentos antes da área da piscina era decorada com mosaicos de luxo. As meninas na área direta são cortadas em pedaços, pelos pedaços de azulejos e metal retorcido que voavam. Pela primeira vez em anos, a água corre para a piscina mas, desta vez, havia cadáveres flutuantes, partes de corpos e coletes salva-vidas vazios boiando em suas águas. Apenas duas ou três das 373 moças conseguem escapar com vida.
Wilhelm Gustloff. Este impacto direto na praça de máquinas, imediatamente paralisa o navio avariado. Luzes se apagam e as comunicações do navio cessam. Por alguns momentos só se pode ouvir a confusão de gritos e água corrente. Só se pode sentir que o navio já está começando a adernar por Bombordo. Minutos depois, o caos, luzes de emergência nos roda pés são acionadas ? isto torna o embarque desesperado em Gotenhafen como comparado a um parque de diversão.
Uma vez que toda a energia e as comunicações haviam sido paralisadas, na estação de rádio o telegrafista Rudi Lange tem que usar um transmissor de emergência para transmitir o SOS. Com um alcance de transmissão de apenas 2.000 metros, apenas o torpedo-boat escolta Löwe é capaz de receber a chamada de socorro. Apenas para tomar conhecimento do atentado contra o Gustloff. Sem demora, ele se volta para o navio avariado, enquanto re-transmite o SOS do Gustloff.
Muitos não sobrevivem à frenética tensão que é para chegar ao convés. O recurso do P.A. sistema que seria para manter a ordem são ignorados e tornam-se tons de fundo misturado com sirenes de alarme. As regra ?mulheres e crianças primeiro ? é ignorada por muitos que estavam aterrorizados em seus esforços para obter acesso as plataformas das baleeiras. Nas escadarias, multidões de pessoas tentam escapar da água correndo por baixo das cobertas. Cair no caminho significa uma morte quase certa. Muitos ficam presos na multidão que mal consegue respirar, incapazes de moverem-se. Pés e braços de muitos são ?executadas? com o enxame. Alguns afortunados encontram maneiras menos óbvias para terem acesso às plataformas.
Alguns, percebendo o desespero para lidarem com a situação, decidem tirar a vida de suas famílias e de si mesmos com suas pistolas. Pistolas não são exclusivamente utilizadas para o suicídio. Muitos policiais armados usavam-nas para manter algum grau de controle possível. Às vezes eles atiram para alertar e manter a ordem.
No convés, a combinação de gelo e falta de tripulantes treinados agrava a situação (muitos morreram afogados presos na proa). Pessoas começam a deslizar nas plataformas de gelo e caem na água gelada. O navio aderna mais e mais a cada minuto que passa. Baleeiras estão congeladas em seus turcos. Pessoas agarram-nos e tentam quebrá-los com as mãos , tentando liberá-los. Quem poderia ser capaz de lançá-las, seriam membros da tripulação treinados para isso, mas estão presos (e condenados) por trás das portas estanques. Tudo indica que apenas uma embarcação salva-vidas é baixada corretamente durante o naufrágio: uma pequena, com apenas 12 marinheiros nela. As outras têm sistemas de lançamento acionados de forma inadequada, emborcam e caem, lançando seus ocupantes na água gelada ou esmagando os que permanecem neles. Num momento, um dos inúteis canhões antiaéreos se solta e mergulham no mar, pousando em cima de uma Baleeira, totalmente ocupada, esmagando seus ocupantes.
Alguns dizem ter visto um oficial de alta patente com a sua esposa em uma lancha pré-ocupada. Eles passam direto pelas vigias do convés de passeio fechado, cheias de mulheres e crianças desesperadas. Podemos apenas imaginar o que os dois lados do vidro estavam pensando. Parecem atos egoístas, mas não são reservados exclusivamente para os passageiros.
Setenta minutos após o primeiro torpedo atingir o navio, o ex-glorioso símbolo de um império começa a ruir desliza sob a superfície gelada do mar Báltico, levando milhares de almas presas com ele. Estranhamente, pouco antes do Gustloff mergulhar nas profundezas, todas as suas luzes se acendem em um incêndio final de despedida. Sirenes afogam com o navio, que desce para as profundezas.
O momento de calmaria no Mar Báltico não vai durar muito. Muitos tentam agarrar as balsas salva-vidas, apenas para serem agredidos ou repelidos pelos ocupantes desesperados e paranoicos. Corpos das vítimas, flutuando pelos seus coletes salva-vidas, baleeiras emborcadas sem vida no mar. Cadáveres de crianças menores flutuam de cabeça para baixo. É como se os coletes salva-vidas nunca poderiam ter servido para uma tragédia como esta, pois não havia coletes para crianças.
O esforço de resgate continua. O Löwe, obviamente primeiro a chegar em cena, continua a colher os sobreviventes (no total a 472) das baleeiras, utilizando redes. Não é tarefa fácil, pois as ondas chegam a metros de altura. Outro torpedeiro T-36 chega apenas a tempo de ver o navio desaparecer. Ele começa a trabalhar resgatando sobreviventes (total de 564). O cruzador pesado que o T-36, que havia sido escolta, Admiral Hipper, chega mais tarde, mas não pode ficar devido ao medo de um ataque submarino. Três caças-minas, finalmente, chegam para ajudar em uma corrida desesperada contra o tempo e as águas geladas do mar Báltico, resgatando um total de 179 sobreviventes entre eles. Até o momento os cargueiros Göttingen e Gotenland e outros barcos menores chegam para ajudar, retirando principalmente os corpos congelados sem vida da água.
Apenas na década de 70 do século passado, que descobriram os destroços do Wilhelm Gustloff, no ano de 1973.
Em qualquer tragédia, no entanto, os milagres podem acontecer. Sete horas após o navio afundar, um pequeno barco de patrulha VP-1703 chega a um mar de corpos flutuantes. Seu holofote encontra uma baleeira. Quando o Suboficial Werner Fick salta para inspecioná-lo, ele descobre um bebê enrolado em um cobertor de lã ? surpreendentemente viva entre os cadáveres congelados. Este é o último sobrevivente oficial do Wilhelm Gustloff.
Com isso, o número total de sobreviventes resgatados é de aproximadamente 1.230. Mais de 9.000 morreram, presos no fundo do Báltico, congelados ou flutuando na superfície implacável.
Dados
M.S. WILHELM GUSTLOFF
Length: 209 metres (684 feet)
Weight: 26,000 tons
Passengers & Crew: 1,885

Type:
Passenger Cruise Ship
Weight:
25,484 GRT (Gross Registered Tons)
Length:
208.5 metres (684 feet)
Width:
23.5 metres (77 feet)
Engine:
Four 8-cylinder MAN diesel engines
Shafts/Props:
2 (?twin-screw?)
Horsepower:
9,500 hp
Speed:
15.5 knots (approx. 29 km/h or 18 mph)
Range:
12,000 nautical miles @ 15 knots
Passengers:
1,463
Crew:
417
Builder:
Blohm & Voss, Hamburg
Yard #:
511
Owner:
Deutsche Arbeitsfront (DAF) ? KdF
Managed By:
Hamburg-South America Line
Launch:
May 5, 1937
Delivery:
March 15, 1938

 

Tragédia desconhecida:

O torpedeamento do Wilhelm Gustloff pelo submarino russo S-13 resultou em mais de 9.000 mortes trágicas, um número impressionante sem qualquer comparação. 
Dolorosamente, as  estimativas indicam que metade das pessoas que morreram eram crianças. Além disso, os estudos históricos e fatos que cercam o Gustloff fornecem um drama rivalizando com qualquer filme premiado ou um livro já feito.
No entanto, a maioria das pessoas, quando perguntadas qual o maior desastre da história marítima, respondem que foi o Titanic (que é, então, normalmente rejeitado por ser demasiado óbvio). Outras sugestões serão oferecidas, como a Lusitânia, Empress of Ireland, USS Arizona, Andrea Doria, etc
Dependendo de onde você vive no mundo, os nomes dos navios podem ser diferentes, com a provável exceção do Titanic, devido ao seu perfil. Raramente o Gustloff (ou mesmo outros navios alemães a evacuar a Baía de Danzig / Gdansk, no início de 1945) estão entre eles.
Cita-se o Goya: 7.000 refugiados, com apenas 183 sobreviventes.
O Steuben: dos 5,2 mil pessoas a bordo do Steuben, 4,5 mil morreram.
Fora outros navios menores interceptados por navios e aviões soviéticos.
Quanto ao Submarino soviético S-13 do capitão Alexander Marinesko, a reputação de seu Capitão e indiscrições em terra fez o seu caráter incompatível com o ideal soviético. Sua reputação foi finalmente ressuscitada muitos anos mais tarde pelo governo soviético, mas somente como um herói que afundou um navio cheio de fascistas militares, somente isso, e não a um navio apinhado de refugiados.














  
 

 

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