Dez projetos e 9,8 milhões de euros (financiados em 7,4 milhões por fundos europeus) vão reforçar os laços e permitir a criação de novos projetos conjuntos entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e a Junta de Castela e Leão. Em vez de um “corredor de passagem” os dois países querem que estas regiões se transformem num “corredor de desenvolvimento”
O trabalho de cooperação já tem vindo a ser feito, formalmente, ao longo dos últimos dois anos. Mas ontem foi dado um passo “absolutamente relevante” com a passagem da pasta de presidência da Comunidade de Trabalho Centro de Portugal e Castilla y León para a CCDRC, frisa o vice-presidente, Pedro Coimbra. O objetivo passa agora por concretizar dez projetos comuns “no menor espaço de tempo possível”, diz o responsável.A cooperação entre os dois países visa o desenvolvimento conjunto da região Centro de Portugal e de Castela e Leão, através da elaboração de programas em parceria. Turismo, educação, agricultura e formação são algumas áreas em que se tem vindo a trabalhar em conjunto. Mas há também projetos “de natureza imaterial”, que não deixam de ter menor importância, salienta Pedro Coimbra. “Todos os projetos se relacionam entre si”, explica o vice-presidente da CCDRC.Portos portugueses servem espanhóisCom estas parcerias, a região Centro de Portugal e a Junta de Castela e Leão querem tornar-se num território coeso, totalizando 118 mil quilómetros quadrados e quatro milhões de habitantes. E os resultados já começam a ser visíveis, com o trabalho que tem vindo a ser feito desde 2008. A região Centro já é uma porta de entrada para produtos com destino a Espanha, através dos portos da Figueira da Foz e de Aveiro. E a reserva de Foz Coa está cada vez mais ligada a Espanha, onde já há um parque que foi considerado prolongamento do português.
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