Uma estimativa da Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (Agepor), veiculada pelo Diário Económico (DE), aponta para uma subida entre 11% e 29% nos custos dos portos.
O aumento, que deverá reflectir-se nas despesas dos armadores e outros operadores do sector, surge na sequência das novas taxas portuárias que entraram em vigor a 1 de Janeiro. Da mesma forma foi ainda decretada, recentemente, a aplicação de novas taxas de sanidade, a entrar em vigor durante este ano, e que deverão custar entre 400 e 500 euros por embarcação e escala.
O presidente da Agepor, António Belmar da Costa, critica as medidas através de uma carta que dirigiu ao primeiro-ministro e que o DE revelou: “a consequência directa destes aumentos, sem paralelo na factura portuária, passa pela procura por parte dos armadores de outros locais mais competitivos onde aportar, ou na impossibilidade de o fazer, de reflectir na integralidade os aumentos das taxas nas cargas”.
“Portugal passará a exportar mais caro, com a agravante ainda maior nas exportações com incorporação de matéria-prima importada”, explicou ainda o presidente. “Senhor primeiro-ministro, a continuar por este caminho, constata-se, com uma enorme desilusão, que a economia do mar e o sector marítimo-portuário, que pareciam ter finalmente despertado no país e nos governantes uma vocação e uma aposta estratégica para Portugal se ficou apenas por algum voluntarismo, ilustrado por palavras e frases bonitas”, rematou.
“Portugal passará a exportar mais caro, com a agravante ainda maior nas exportações com incorporação de matéria-prima importada”, explicou ainda o presidente. “Senhor primeiro-ministro, a continuar por este caminho, constata-se, com uma enorme desilusão, que a economia do mar e o sector marítimo-portuário, que pareciam ter finalmente despertado no país e nos governantes uma vocação e uma aposta estratégica para Portugal se ficou apenas por algum voluntarismo, ilustrado por palavras e frases bonitas”, rematou.
2 comentários:
Há várias formas de congregar políticas e esforços. Contudo, vivemos num país da política da inviabilidade e o diálogo, que também gera energia e riqueza fica cego, surdo e mudo! Tanta hipocrezia nos congressos e seminárias que por aí se veêm!
Caro leitor, não podia estar mais de acordo consigo.
Obrigado por comentar no nosso blog
Orlando Miguel08
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