Integrado no ciclo de workshops a realizar ao longo de 2011, no âmbito do projecto “Intermodalidade E-80”, os portos de Aveiro, de Leixões e a Zaldeza organizaram a 11 de Fevereiro, em Salamanca, o 2.º Seminário do workshop ”A intermodalidade sob o ponto de vista dos operadores”.
Esta sessão de trabalho, em formato de mesa redonda, contou com a presença de representantes dos principais actores que intervêm na cadeia de valor dos serviços de transporte intermodais; para além da equipa técnica dos co-organizadores, destaque para a participação de altos representantes da CP Carga, Renfe, MSC, Agência Portuguesa do Transporte Marítimo de Curta Distância, Grupo Luís Simões, Associação Portuguesa de Transitários, empresa Trancereales e Associação Portuguesa de Logística.
Esta sessão de trabalho, em formato de mesa redonda, contou com a presença de representantes dos principais actores que intervêm na cadeia de valor dos serviços de transporte intermodais; para além da equipa técnica dos co-organizadores, destaque para a participação de altos representantes da CP Carga, Renfe, MSC, Agência Portuguesa do Transporte Marítimo de Curta Distância, Grupo Luís Simões, Associação Portuguesa de Transitários, empresa Trancereales e Associação Portuguesa de Logística.
Tratou-se de uma segunda ronda de trabalhos destinada a auscultar os principais operadores logísticos e de transporte que utilizam o corredor E-80, sobre a sua experiência e perspectivas futuras quanto à prestação de serviços intermodais door-to-door. A sessão foi iniciada com a apresentação das ideais-chave recolhidas até à data pelo projecto, nomeadamente através dos operadores que participaram na primeira sessão; seguiu-se debate.
Globalmente, as intervenções realizadas permitiram clarificar as ideias-força já anteriormente transmitidas por outros operadores. Concluiu-se que, paralelamente ao factor preço - que é o primeiro requisito para a viabilização do transporte intermodal marítimo ou ferroviário, em alternativa ao rodoviário -, o factor fiabilidade do serviço é a segunda condição a cumprir para o seu sucesso. São duas frentes de “combate”, com vitória sustentada:
- (relativamente ao factor preço), em função da maior regulação do transporte rodoviário, nomeadamente através da internalização no preço de todos os seus custos internos e externos;
- (relativamente ao factor fiabilidade do serviço) - em função da capacidade dos agentes promoverem relações de confiança entre si, através do estabelecimento de parcerias e da partilha de informação sobre as operações em que actuem conjuntamente.
- (relativamente ao factor preço), em função da maior regulação do transporte rodoviário, nomeadamente através da internalização no preço de todos os seus custos internos e externos;
- (relativamente ao factor fiabilidade do serviço) - em função da capacidade dos agentes promoverem relações de confiança entre si, através do estabelecimento de parcerias e da partilha de informação sobre as operações em que actuem conjuntamente.
Todos os participantes convergiram na constatação de que, apesar de moroso, por implicar uma mudança de cultura empresarial dos operadores de transporte, o reforço do transporte intermodal será inevitável no médio e longo prazo.
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